quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aimar e Gaitán, os protegidos de Jesus

Aimar e Gaitán são os jogadores que mais vezes foram substituídos (seis em sete jogos). Técnico só tira Aimar quando pensa que está tudo resolvido Os mais criativos do meio-campo têm quase o mesmo tempo de utilização.

Pablo Aimar e Nicolás Gaitán são dois casos à parte no plantel. Tanto um como outro foram, até agora, os jogadores mais protegidos de Jorge Jesus, no que à condição física diz respeito dos vários titulares absolutos da equipa que orienta. Tanto Aimar como Gaitán alinharam apenas um jogo na íntegra, em encontros distintos, numa lógica de gestão bem vincada: ambos têm praticamente o mesmo tempo total de utilização (média de 70 e 74 minutos por partida, respectivamente).

Dos sete encontros já disputados pelo Benfica, Aimar foi substituído em seis, tal como Gaitán. E no caso do número 10, só saiu quando o jogo estava garantido (ou assim pensava Jesus). Foi assim com o Trabzonspor (nos dois encontros), Gil Vicente (substituído ao intervalo, quando a equipa vencia por 2-1, mas com um 2-2 final), Twente (na Holanda) e Nacional. A única vez que não foi substituído foi na partida mais importante até agora das águias: a segunda mão do play-off de acesso à Liga dos Campeões, com o Twente, no Estádio da Luz. Ali jogava-se parte da época e Jesus não prescindiu nem um único minuto do criativo.

O caso de Gaitán é semelhante, mas não igual. Em duas das seis vezes em que saiu de campo, o quadro anunciava um resultado negativo para a equipa: 2-2 frente ao Gil Vicente (com a sua saída nada se alterou) e 1-1 ante o Feirense (os encarnados viriam a marcar mais dois golos, por Cardozo e Bruno César).

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