Presidente e director desportivo ao lado da equipa, no Seixal, a reforçar a confiança nos jogadores no dia seguinte a uma derrota marcante no Campeonato (a terceira em quatro jornadas), diante do V. Guimarães, em jogo do qual a águia se queixou sem contemplações da arbitragem da equipa liderada por Olegário Benquerença.
Rui Costa e Jorge Jesus foram dos primeiros a chegar ao complexo encarnado na margem sul, cerca das 16.30 horas, Luís Filipe Vieira chegou pouco depois. Segundo apurámos, o presidente do Benfica, com a sua presença, procurou reiterar a jogadores e equipa técnica a sua confiança e união. Por isso, Luís Filipe Vieira assistiu também à sessão de treino (vespertina), ao lado do maestro.
À entrada do Caixa Futebol Campus, não ultrapassou a dezena e meia de adeptos benfiquistas presentes, mas demonstraram o seu apoio aos ídolos de forma ruidosa e palpável: foram muitas as camisolas que tiveram de autografar e as fotografias para as quais posaram.
O único a trocar algumas palavras, informalmente, foi Rui Costa. «Não vamos desistir. Nesta casa, ninguém desiste! De nada»», disse, enquanto assinava mais um autógrafo e uma camisola. «Estamos aqui, unidos», afirmou na ocasião, mantendo as críticas feitas na véspera a Olegário Benquerença. E quanto à reacção que o Benfica se prepara para tomar, seja sob a forma de uma exposição à Liga ou qualquer outra, remeteu para o presidente: «Vão saber, na certeza de que as medidas apropriadas vão ser tomadas.»
Fonte: A Bola
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domingo, 12 de setembro de 2010
À espera de Salvio
ESTÁ MELHOR DO PROBLEMA FÍSICO
Salvio continua a tentar recuperar em tempo útil de poder ser convocado para a partida de terça-feira, diante do Hapoel Telaviv, que marca o arranque da campanha do Benfica na Liga dos Campeões.
O argentino de 20 anos debate-se ainda com o problema físico que obrigou Jorge Jesus a riscar o nome dele da visita à Cidade Berço. De acordo com o que Record conseguiu apurar, Salvio encontra-se bem melhor do que na quinta-feira e, por conseguinte, acredita poder vir a dar o contributo ao conjunto dos encarnados na principal prova organizada pela UEFA.
Uma coisa é certa: a incógnita relativamente a esta questão irá manter-se nas próximas horas, algo que não deixará de condicionar um pouco a estratégia do treinador das águias. Este contratempo surge numa altura em que o jovem extremo sul-americano começava a conquistar o seu espaço na estrutura benfiquista.
Equipa
Uma coisa é recuperar a tempo de ser convocado para a partida com a formação israelita; outra, bastante diferente, é saltar imediatamente para a titularidade.
Não parece ser muito crível que Jorge Jesus aposte em Salvio para o onze titular. Por duas ordens de razões: em primeiro lugar, porque o argentino vem de uma paragem, apesar de bastante curta; em segundo lugar, devido à exibição assinada por Carlos Martins, jogador que evoluiu em Guimarães no posto específico que havia sido designado para Salvio.
O internacional português não perdeu a oportunidade para demarcar o seu terreno no lado direito do losango do Benfica. Carlos Martins foi um dos melhores jogadores dos encarnados no embate relativo à 4.ª jornada do campeonato, tendo remado contra a maré durante os 76 minutos que esteve em campo. Fazendo apelo à raça que sempre o caraterizou, bem como à qualidade de passe, o camisola 17 marcou alguns pontos, pelo menos no curto prazo. Tudo indica, assim, que Jorge Jesus lhe voltará a atribuir um lugar no onze que irá defrontar o Hapoel Telaviv na Champions League.
Fonte: Record
Salvio continua a tentar recuperar em tempo útil de poder ser convocado para a partida de terça-feira, diante do Hapoel Telaviv, que marca o arranque da campanha do Benfica na Liga dos Campeões.
O argentino de 20 anos debate-se ainda com o problema físico que obrigou Jorge Jesus a riscar o nome dele da visita à Cidade Berço. De acordo com o que Record conseguiu apurar, Salvio encontra-se bem melhor do que na quinta-feira e, por conseguinte, acredita poder vir a dar o contributo ao conjunto dos encarnados na principal prova organizada pela UEFA.
Uma coisa é certa: a incógnita relativamente a esta questão irá manter-se nas próximas horas, algo que não deixará de condicionar um pouco a estratégia do treinador das águias. Este contratempo surge numa altura em que o jovem extremo sul-americano começava a conquistar o seu espaço na estrutura benfiquista.
Equipa
Uma coisa é recuperar a tempo de ser convocado para a partida com a formação israelita; outra, bastante diferente, é saltar imediatamente para a titularidade.
Não parece ser muito crível que Jorge Jesus aposte em Salvio para o onze titular. Por duas ordens de razões: em primeiro lugar, porque o argentino vem de uma paragem, apesar de bastante curta; em segundo lugar, devido à exibição assinada por Carlos Martins, jogador que evoluiu em Guimarães no posto específico que havia sido designado para Salvio.
O internacional português não perdeu a oportunidade para demarcar o seu terreno no lado direito do losango do Benfica. Carlos Martins foi um dos melhores jogadores dos encarnados no embate relativo à 4.ª jornada do campeonato, tendo remado contra a maré durante os 76 minutos que esteve em campo. Fazendo apelo à raça que sempre o caraterizou, bem como à qualidade de passe, o camisola 17 marcou alguns pontos, pelo menos no curto prazo. Tudo indica, assim, que Jorge Jesus lhe voltará a atribuir um lugar no onze que irá defrontar o Hapoel Telaviv na Champions League.
Fonte: Record
Vieira em "família" para dar confiança
ESTEVE ONTEM Á TARDE NO SEIXAL
Luís Filipe Vieira fez questão de marcar presença no Seixal, na tarde de ontem, horas depois da derrota sofrida em Guimarães pela equipa. O presidente do clube da Luz deslocou-se ao centro de estágio para falar com os jogadores e equipa técnica e transmitir-lhes uma mensagem de confiança em relação ao futuro.
A terceira derrota sofrida na Liga, prova na qual os encarnados têm apenas uma vitória [diante do V. Setúbal] era totalmente inesperada e, após a partida, os responsáveis encarnados não pouparam críticas ao trabalho de Olegário Benquerença devido a duas grandes penalidades por assinalar.
Na Luz existe a convicção que, numa situação normal, as águias teriam saído do Minho com uma vitória e, por isso, Vieira, de 61 anos, fez questão de moralizar a equipa, transmitindo-lhe esperança para a restante temporada.
Unidos
O líder dos benfiquistas chegou ao Seixal às 16 e 30, mas não foi o único elemento a estar presente junto dos jogadores, que tinham treino marcado para as 18 horas. Também Rui Costa esteve no centro de estágio, embora a presença do diretor-desportivo nos trabalhos da equipa seja mais frequente.
A verdade é que, com a equipa a estar desportivamente abaixo do que seria esperado, a cúpula da SAD uniu-se para transmitir palavras de incentivo ao plantel, até porque avizinham-se jogos fundamentais para as aspirações encarnadas.
Fonte: Record
Luís Filipe Vieira fez questão de marcar presença no Seixal, na tarde de ontem, horas depois da derrota sofrida em Guimarães pela equipa. O presidente do clube da Luz deslocou-se ao centro de estágio para falar com os jogadores e equipa técnica e transmitir-lhes uma mensagem de confiança em relação ao futuro.
A terceira derrota sofrida na Liga, prova na qual os encarnados têm apenas uma vitória [diante do V. Setúbal] era totalmente inesperada e, após a partida, os responsáveis encarnados não pouparam críticas ao trabalho de Olegário Benquerença devido a duas grandes penalidades por assinalar.
Na Luz existe a convicção que, numa situação normal, as águias teriam saído do Minho com uma vitória e, por isso, Vieira, de 61 anos, fez questão de moralizar a equipa, transmitindo-lhe esperança para a restante temporada.
Unidos
O líder dos benfiquistas chegou ao Seixal às 16 e 30, mas não foi o único elemento a estar presente junto dos jogadores, que tinham treino marcado para as 18 horas. Também Rui Costa esteve no centro de estágio, embora a presença do diretor-desportivo nos trabalhos da equipa seja mais frequente.
A verdade é que, com a equipa a estar desportivamente abaixo do que seria esperado, a cúpula da SAD uniu-se para transmitir palavras de incentivo ao plantel, até porque avizinham-se jogos fundamentais para as aspirações encarnadas.
Fonte: Record
Ainda há margem
DENTRO DOS LIMITES PERMITIDOS PARA REVALIDAR O TÍTULO
A malha aperta-se, mas a margem ainda não se esgotou. O Benfica, considerando as últimas quatro edições do campeonato desde que a prova passou a ser disputada em 30 jornadas, ainda está dentro dos limites permitidos para conquistar o título, muito embora não seja recomendado mais deslizes, não vá a concorrência aproveitar-se.
A Liga emagreceu em 2006/07, época em que os FC Porto cortou a meta em 1.º lugar, depois de ter deixado escapar 21 pontos. O saldo final era de 69, mas foi quanto bastou para os dragões festejarem o título. Tratou-se de uma vitória ao “sprint”, já que os leões somaram 68 pontos e as águias 67.
Na temporada seguinte, a formação da Invicta passou a barreira dos 70 pontos (75), mas seria penalizada com a perda de 6 pela Comissão Disciplinar da Liga. Porém, a margem era tão confortável que esse castigo não desviou o título do Dragão para Alvalade – o Sporting totalizara 55 pontos.
Em 2008/09, o FC Porto voltou a ser mãos largas. Deixou voar duas dezenas de pontos. Foi o quanto baste para conquistar o tetra. E isto porque o leão foi ainda mais perdulário – alcançou 66 pontos.
A outra face
A temporada passada foi notável para os encarnados. Na estreia como treinador do Benfica, Jorge Jesus alcançou marcas históricas, como há muito não se viam na Luz. E festejou com um novo máximo. “Fizemos 76 pontos e isso é um recorde com 30 jogos”, observou o técnico, de 56 anos, depois da vitória (2-1) frente ao Rio Ave, na última jornada do campeonato. Isto enquanto o Sp. Braga de Domingos arrecadava 71 pontos.
A defesa do cetro começou mal, no entanto. Em quatro jornadas, os encarnados perderam 9 pontos, ou seja, mais de metade dos que deixou fugir em 2009/10. Isto no prior arranque de sempre das águias no campeonato. Nos anais da história, não há registo de três desaires sofridos nas primeiras quatro jornadas. A margem, em função dos exemplo relatados, ainda permite o erro. As sirenes de alarme ainda não soaram, mas deixam os lisboetas de sobreaviso.
Fonte: Record
A malha aperta-se, mas a margem ainda não se esgotou. O Benfica, considerando as últimas quatro edições do campeonato desde que a prova passou a ser disputada em 30 jornadas, ainda está dentro dos limites permitidos para conquistar o título, muito embora não seja recomendado mais deslizes, não vá a concorrência aproveitar-se.
A Liga emagreceu em 2006/07, época em que os FC Porto cortou a meta em 1.º lugar, depois de ter deixado escapar 21 pontos. O saldo final era de 69, mas foi quanto bastou para os dragões festejarem o título. Tratou-se de uma vitória ao “sprint”, já que os leões somaram 68 pontos e as águias 67.
Na temporada seguinte, a formação da Invicta passou a barreira dos 70 pontos (75), mas seria penalizada com a perda de 6 pela Comissão Disciplinar da Liga. Porém, a margem era tão confortável que esse castigo não desviou o título do Dragão para Alvalade – o Sporting totalizara 55 pontos.
Em 2008/09, o FC Porto voltou a ser mãos largas. Deixou voar duas dezenas de pontos. Foi o quanto baste para conquistar o tetra. E isto porque o leão foi ainda mais perdulário – alcançou 66 pontos.
A outra face
A temporada passada foi notável para os encarnados. Na estreia como treinador do Benfica, Jorge Jesus alcançou marcas históricas, como há muito não se viam na Luz. E festejou com um novo máximo. “Fizemos 76 pontos e isso é um recorde com 30 jogos”, observou o técnico, de 56 anos, depois da vitória (2-1) frente ao Rio Ave, na última jornada do campeonato. Isto enquanto o Sp. Braga de Domingos arrecadava 71 pontos.
A defesa do cetro começou mal, no entanto. Em quatro jornadas, os encarnados perderam 9 pontos, ou seja, mais de metade dos que deixou fugir em 2009/10. Isto no prior arranque de sempre das águias no campeonato. Nos anais da história, não há registo de três desaires sofridos nas primeiras quatro jornadas. A margem, em função dos exemplo relatados, ainda permite o erro. As sirenes de alarme ainda não soaram, mas deixam os lisboetas de sobreaviso.
Fonte: Record
Irritação com Olegário Benquerença
PALAVRAS DURAS COMEÇARAM EM 2004/05
A irritação dos encarnados com Olegário Benquerença, árbitro do jogo de Guimarães, teve início em 2004/05 após um Benfica-FC Porto [0-1].
Tanto Vieira como José Veiga, na altura administrador da SAD, foram duros com o árbitro de Leiria que, num jogo que terminou com as expulsões de Pepe e Nuno Gomes deixou por marcar uma grande penalidade de Seitaridis [agarrou Karadas] e que não validou um golo do Benfica, depois de a bola ter entrado na baliza de Vitor Baía.
Veiga usou a expressão “roubo” e falou no “apito azulado”, enquanto Vieira foi mais longe: “Fomos espoliados no nosso estádio. Esteja muito atento [dirigindo-se a Hermínio Loureiro, então secretário de Estado do Desporto] porque gente cega não continuaremos a permitir.”
No clássico da época passada, realizado a 2 de maio, na penúltima ronda da Liga, ambos os clubes queixaram-se do trabalho de Olegário e Jesus disse mesmo, no final, que “não foi uma boa arbitragem para qualquer dos clubes”, tendo chamado a atenção para o excesso de amarelos mostrados aos benfiquistas.
Do mesmo se queixou, agora, em Guimarães, tendo, então, recebido o apoio de Vieira e Rui Costa. O diretor-desportivo falou em “quatro lances que influenciaram o resultado”, reclamando dois penáltis por marcar e dois foras-de-jogo mal assinalados, enquanto o líder do clube prometeu mais: “Vamos até às últimas consequências”.
Fonte: Record
De 80 para 8
EM RELAÇÃO Á ÉPOCA PASSADA
Qualquer semelhança entre os resultados obtidos este ano pelo Benfica comparativamente aos alcançados na época transata, diante dos mesmos adversários nos mesmos palcos, é pura coincidência.
Em 2009/10, a equipa de Jorge Jesus saiu cem por cento vitoriosa dos duelos com a Académica (c), Nacional (f), V. Setúbal (c) e V. Guimarães (f), o que lhe permitiu somar 12 pontos. Este ano, nestes mesmos quatro desafios, totalizou somente 3 pontos. Em termos práticos, o atual conjunto de Jorge Jesus atrasou-se 9 pontos relativamente à temporada transata.
Notória é igualmente a diferença entre os golos marcados e sofridos frente aos mesmos rivais nos mesmíssimos palcos. Este ano conseguiu apenas 6 golos, ou seja, menos 8 do que na época transata. E consentiu 6 tentos, mais 5 do que na temporada anterior, pecúlio nada abonatório para esta “segunda versão” da equipa de JJ.
Fonte: Record
Qualquer semelhança entre os resultados obtidos este ano pelo Benfica comparativamente aos alcançados na época transata, diante dos mesmos adversários nos mesmos palcos, é pura coincidência.
Em 2009/10, a equipa de Jorge Jesus saiu cem por cento vitoriosa dos duelos com a Académica (c), Nacional (f), V. Setúbal (c) e V. Guimarães (f), o que lhe permitiu somar 12 pontos. Este ano, nestes mesmos quatro desafios, totalizou somente 3 pontos. Em termos práticos, o atual conjunto de Jorge Jesus atrasou-se 9 pontos relativamente à temporada transata.
Notória é igualmente a diferença entre os golos marcados e sofridos frente aos mesmos rivais nos mesmíssimos palcos. Este ano conseguiu apenas 6 golos, ou seja, menos 8 do que na época transata. E consentiu 6 tentos, mais 5 do que na temporada anterior, pecúlio nada abonatório para esta “segunda versão” da equipa de JJ.
Fonte: Record
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