sábado, 9 de abril de 2011

Gaspar Ramos: «Pinto da Costa fez muito pior que o apagão»

Gaspar Ramos, antigo dirigente do Benfica confessa que ficou desagradado com o clube encarnado na sequência do apagão verificado na Luz, aquando do título do FC Porto, mas apontou o dedo às críticas de Pinto da Costa, frisando que o presidente portista "já fez muito pior".


"Desde agressões a dirigentes até ao episódio mais conhecido, do cheiro a bagaço no balneário, que nos obrigou a equipar no corredor. Portanto, coisas de uma baixeza indescritível. Pinto da Costa não tem moral para falar", contou Ramos, em entrevista ao "Correio da Manhã", acrescentando que, no seu tempo, o líder dos dragões "tinha o controlo de todas as instâncias do futebol, desde a justiça à arbitragem."


O antigo responsável pelo futebol das águias é da opinião que um entendimento entre os dois clubes é impossível: "acho apenas que há possibilidades de o Benfica assumir atitudes dignas. Enquanto Pinto da Costa for presidente do FC Porto, as suas atitudes vão ser iguais."


No relvado


Gaspar Ramos considerou o conjunto orientada por Villas-Boas "um justo campeão", embora lembre que o Benfica tem razões de queixa da arbitragem: "Têm alguma razão, pois o Benfica foi claramente prejudicado nos primeiros jogos. O FC Porto teve alguma ajuda na fase menos boa, mas tenho as minhas dúvidas de que tenha sido premeditado."


Sobre a campanha europeia dos encarnados, Ramos sublinhou que, depois da goleada (4-1) ao PSV, ainda tem "mais motivos para acreditar que o Benfica pode ganhar" a Liga Europa.


Record

Muito Obrigado!

Hoje atingi, as 100 visitas diárias, um recorde de visitas diárias, que eu não estava à espera, por isso o meu sincero MUITO OBRIGADO!
Espero que continue assim e que, com isso, continuem a visitar.
Mais uma vez, OBRIGADO!


Benficaas

Jorge Jesus convoca 19 futebolistas

Os médios Airton e Carlos Martins fazem parte da convocatória do treinador do Benfica, Jorge Jesus, para a deslocação deste domingo ao recinto da Naval 1.º Maio.

Depois de terem trabalhado de forma condicionada nos últimos dias, os dois atletas constituem, assim, opção para o jogo da 26.ª jornada da Liga portuguesa.

Em relação ao encontro com o PSV Eindhoven, Moreira, Carole, José Luis Fernández e Weldon são as restantes novidades da convocatória do treinador "encarnado".

Entretanto, no treino deste sábado, Ruben Amorim voltou a efectuar corrida, tratamento e trabalho de ginásio, permanecendo assim fora das cogitações do técnico benfiquista. Recorde-se que o médio recupera de uma tendinose rotuliana bilateral.

O avançado Nuno Gomes continuou, por seu turno, a fazer tratamento, depois de ter sido operado a uma lesão meniscal interna do joelho esquerdo.

O encontro entre a Naval e o Benfica tem início marcado para as 20h15 deste domingo, dia 10 de Abril, no Estádio Municipal José Bento Pessoa.

Lista de convocados
Guarda-redes: Moreira e Júlio César;
Defesas: Carole, Sidnei, Roderick Miranda, Luís Filipe e César Peixoto;
Médios: Javi García, Felipe Menezes, Airton, Carlos Martins, Salvio, Aimar, Gaitán e José Luis Fernández;
Avançados: Kardec, Weldon, Saviola e Jara.



Sport Lisboa e Benfica Online

Luís Filipe Vieira: “A marca Benfica passou a valer acima dos 250 M€”

O presidente do Sport Lisboa e Benfica esteve este sábado na Conferência Internacional de Empreendedorismo, onde recordou a recuperação que foi feita em termos financeiros desde que chegou ao Clube. Leia a intervenção de Luís Filipe Vieira no Centro Cultural de Angra do Heroísmo.


“Desafiaram-me para falar da recuperação do Sport Lisboa e Benfica desde que cheguei ao Clube até aos dias de hoje. Um desafio enorme que, confesso, nunca tinha feito até hoje.


Aceitei o desafio, porque de vez em quando convém olhar para trás e ver o percurso que fizemos. Vale a pena ter memória e perceber qual foi o ponto de partida e o lugar em que hoje estamos.


É do conhecimento público que, quando cheguei ao Benfica, o Clube estava totalmente hipotecado, sem dinheiro para pagar as suas contas, sem credibilidade sequer para se empenhar e, pior, sem forma de honrar os compromissos que os seus responsáveis à época tinham assumido.


É conhecida a história “negra” dos anos que precederam a vitória do meu amigo e Presidente Manuel Vilarinho e a minha chegada ao Benfica.


Havia uma erosão significativa, um passivo de mais de 100 milhões de euros e um activo que estava ou hipotecado ou degradado.


O Clube tinha perdido credibilidade, não cumpria com os compromissos assumidos, tinha acumulado dívidas de muitos milhões. Não tinha acesso a nenhum tipo de crédito, havia ordenados em atraso e modalidades em risco de desaparecer. E pior que tudo: Havia, um divórcio cada vez maior com os sócios e adeptos.


Apenas para que tenham uma pequena ideia do cenário que fomos encontrar e daquilo que fizemos em pouco mais de uma década, e além do passivo já referido, tivemos de assumir quase 14 milhões de euros em impostos, perto de 9 milhões de euros em acordos judiciais, mais de 9 milhões que tivemos de liquidar a fornecedores e credores e quase 9 milhões de euros que tivemos de assumir de empréstimos bancários.


Estas dívidas, que vinham do tempo de Vale e Azevedo, foram assumidas e pagas pelas minhas Direcções e pela Direcção de Manuel Vilarinho. Foram anos em que se destruiu o ecletismo e a formação do Clube, em que havia uma desconfiança fundada em relação ao futuro do Sport Lisboa e Benfica.


Mas enquanto o Benfica estava falido, o País, na altura, mantinha um bom músculo financeiro. Situação diferente daquela que vivemos hoje, em que o Benfica está financeiramente equilibrado, enquanto o País está no estado em que sabemos.


Tudo isto para dizer que não havia pior cenário possível para desenvolver qualquer projecto que aquele que encontrei.


Sem dinheiro, sem credibilidade e com recursos humanos amadores, insuficientes e totalmente desmotivados.
Antes de avançar com qualquer medida, pedi a KPMG uma auditoria a todo o Universo Benfica. Era necessário saber qual era o verdadeiro estado do Benfica.


Depois da auditoria, uma das primeiras decisões que assumi foi a de profissionalizar a estrutura do Benfica. Um Clube com a dimensão e as aspirações do Benfica não podia viver com uma estrutura amadora e impreparada para os desafios que tínhamos à nossa frente.


Tal como numa equipa de futebol, em que só podemos aspirar a ter sucesso com jogadores de qualidade, qualquer organização com esta dimensão só pode ter sucesso se tiver os jogadores certos.


O pior que podíamos ter feito era continuar a batalhar nas várias áreas específicas em que tínhamos de nos mover – como seja a área financeira, o marketing, a informática, as infra-estruturas – com pessoas que não tivessem o necessário conhecimento técnico.


Portanto, a primeira decisão de mudança passou por definir objectivos com base numa estratégia sustentável.
Mas, tendo definido a estratégia, tínhamos de garantir a capacidade de executar essa mesma estratégia.
Tal como no futebol, o treinador é importante, mas quem decide sempre é a equipa que está em campo.


Só a equipa é que pode marcar golos. Qualquer liderança depende do desempenho dos seus trabalhadores, por isso é que foi fundamental apostar no recrutamento dos melhores profissionais para cada área.


Sabia o que queria para o Benfica, mas precisava de pessoas que implementassem as minhas ideias. Pessoas com espírito inconformista, abertas à inovação, gente empreendedora e preparada para recuperar o Clube nas suas múltiplas vertentes.


Mas não basta contratar os melhores, é necessário motivá-los e mantê-los na estrutura.
É por isso que no Benfica, anualmente, há uma reunião de quadros. Não tanto para analisar o que foi feito no ano que passou, mas sobretudo para estudar aquilo que de novo se poderá fazer no próximo ano.


A frieza dos números diz-nos que, tendo partido rigorosamente do zero, conseguimos em dez anos transformar o Benfica no 11.º maior clube do mundo a nível de bilhética e no 17.º maior a nível de receita comercial.
Tudo isto com o mesmo nível de receitas televisivas que tínhamos em 2001.


Fomos, em 2006, o único Clube português a chegar ao Top 20 da Liga Financeira Europeia. Portanto, de uma marca descredibilizada, a marca Benfica passou a valer, nos dias de hoje, acima dos 250 milhões de euros.


O segundo grande elemento agregador e que foi fundamental para a recuperação do Clube passou pela construção do novo Estádio da Luz. Como sabem foi um processo complexo, que gerou muita discussão e posições muito antagónicas dentro da própria direcção do Sport Lisboa e Benfica.


Mas, hoje, estou convencido que se não tivéssemos avançado para a construção do estádio muita da nossa recuperação enquanto Clube teria ficado comprometida. O Estádio foi um elemento que levantou a auto-estima dos benfiquistas, que os fez acreditar que de facto valia a pena apostar neste novo projecto.


Como sabem não nasci no futebol, habituei-me na minha vida empresarial a trabalhar com a razão. Nenhuma empresa sobrevive com decisões emocionais. Tem de haver racionalidade nas decisões que tomamos.


Mas o futebol é uma indústria em que é a emoção que domina, o que torna tudo muito mais interessante, mas muito mais imprevisível.


Adaptando-me a esta diferença, a verdade é que nunca desisti de introduzir alguma razão na emoção. É evidente que há momentos em que devemos correr riscos e aquele era claramente um deles.


Porventura, de um ponto de vista puramente racional, teria sido mais prudente não avançar para uma obra que custaria o dinheiro que não tínhamos. Mas também, de um ponto de vista racional, e perante a descrença generalizada que se tinha instalado só havia uma maneira de voltar a fazer acreditar os sócios e adeptos que podíamos sair da crise em que o Benfica havia mergulhado.


E isso passava por construir o novo Estádio. Demonstrar que, tal como os nossos adversários, também éramos capazes.
Havia um risco? Seguramente que sim, mas era necessário assumi-lo, e eu pessoalmente assumi esse risco. E não tenho, hoje, a menor dúvida que o novo Estádio foi uma das molas que impulsionou toda a nossa recuperação.


O novo Estádio da Luz já recebeu mais de 8 milhões de visitantes e mereceu da UEFA o certificado de estádio com 5 estrelas.


Naquela altura, em 2002, todos falavam dos custos e poucos se lembraram dos proveitos financeiros e emocionais que o estádio nos traria. Hoje, nove anos volvidos, mais do que um custo, o estádio representou uma solução financeira que permitiu ao Clube ser viável.


Não me posso esquecer de uma das inovações mais significativas e que ajudou a financiar a construção do estádio, passou pelo patrocínio de cada uma das bancadas: o chamado “Naming das bancadas”. Fomos o primeiro Clube em Portugal a introduzir esta solução.


A nossa dívida à SOMAGUE, que foi a empresa responsável pela construção do Estádio, está – hoje – liquidada e o “Project Finance” que foi concebido está a ser integralmente cumprido.


Terceiro grande pilar em que assentou a mudança e o sucesso do actual Benfica: os seus sócios!


Não me tenho cansado de dizer que verdadeiramente interessa e faz do Benfica aquilo que é são as pessoas, os seus sócios. Quando cheguei ao Benfica e resultante da conjugação de uma série de factores; desde a falta de êxitos desportivos, o alto preço dos bilhetes, a entrada em força das transmissões televisivas, as más condições do anterior estádio, mas sobretudo o facto de os sócios terem deixado de fazer parte – durante longos anos – das preocupações das várias Direcções do Clube, os sócios tinham-se afastado do Clube.


Era fundamental trazer de volta os sócios, mas isso só seria possível com a criação de valor para os sócios.
A base da estratégia assumida pelo Clube consistiu em transportar para o Sócio o valor associado à marca Benfica criando um pacote de benefícios baptizado de “Kit Sócio” e que permite aos sócios obter descontos de tal modo significativos que, ao serem utilizados, não só anulam o custo da quota como ainda trazem um benefício económico.


Apenas como exemplo, vou referir um dos nossos parceiros: a Repsol. Os sócios do Benfica representam hoje a frota que mais consome combustíveis da Repsol.


Consomem mais de 50 milhões de litros por ano, o que significa que um sócio que abasteça 180 litros por mês obtém uma poupança de 11 euros por mês. As quotas do Benfica representam um custo de 12 euros por mês.
Portanto, como podem ver, só com um dos nossos parceiros está praticamente garantido a totalidade do custo da quota. Foi esta diferença de conceito que o Kit Sócio veio introduzir.


Em Maio de 2005, antes do lançamento do “Kit Sócio”, o Benfica contabilizava 92.000 sócios.
Recordo-me – porque um líder deve ser optimista e deve ser o primeiro a acreditar no sucesso da sua equipa – que afirmei que a meta seria chegar aos 300.000 sócios. Muita gente desconfiou de tal afirmação.


Hoje, quase seis anos volvidos, o Benfica já ultrapassou os 230 mil sócios. O “Kit Sócio” permitiu-nos passar a ser o maior Clube do Mundo a nível de associados.


Este resultado é tanto mais surpreendente quanto se sabe que Portugal tem apenas 10 milhões de habitantes, e mesmo com esta diferença de escala em relação à maioria dos países europeus, o Benfica consegue ultrapassar em número de sócios clubes como o Real Madrid ou o Barcelona.


O Lançamento do “Kit Sócio” marcou um momento de viragem, em que o Clube assumiu os Sócios como o seu principal activo e resultou do facto de o Benfica perceber que a sua marca tinha um valor enorme que não estava a ser devidamente explorado.


Para mim, a prioridade de ontem é a mesma de hoje: os Sócios! Sem eles nada disto teria razão de ser. É por eles que avançámos para a renovação de toda a rede de Casas do Benfica, que apostámos no voto electrónico, que estamos a recuperar tudo o que é a história do Benfica, que avançámos com a Fundação Benfica, porque o Benfica também tem uma responsabilidade social.


Foi ainda a pensar nos sócios – e este é o quarto vértice desta apresentação – que a Direcção a que presido decidiu avançar com um canal próprio de televisão. Não era um processo fácil, já o sabíamos.


Foi um processo que enfrentou e teve de vencer muitas barreiras. Mas – qualquer bom gestor – quando está certo da decisão que tomou, não pode desistir, por mais barreiras e obstáculos que se levantem.


Foi o que aconteceu. Foi um processo que levou anos a concretizar, mas conseguimos “arrancar” com o nosso canal de televisão.


A Benfica TV nunca foi pensada como um instrumento financeiro, ou como um meio que teria necessariamente de ser rentável.


A Benfica TV foi pensada como um projecto estruturante, que ajudaria na comunicação com os seus sócios e adeptos.


No fundo, viria completar aquilo que tínhamos começado com o Kit Sócio; ou seja o sócio no centro da nossa estratégia de comunicação, mas mais do que isso uma “marca global” precisava de ter instrumentos globais e a Benfica TV é hoje um desses instrumentos.


Lançada em Dezembro de 2008, a Benfica TV chega hoje a mais de um milhão de lares e já emite para os Estados Unidos, Suíça, Luxemburgo e Cabo Verde. Sendo que está no nosso horizonte prosseguir este movimento de internacionalização.


Mas se é verdade que a lógica financeira nunca foi o motor da Benfica TV, o certo é que o nosso canal televisivo – ao fim do segundo ano de actividade – é o único canal de um clube, a nível mundial, que é rentável.


Todos os restantes canais – Barcelona, Real Madrid, Manchester, Milão – são canais que perdem dinheiro. Para que tenham uma noção da força do nosso canal e da nossa marca, quando a Benfica TV foi lançada em 2008, foi um canal exclusivo da MEO.


Em Dezembro de 2008 a MEO tinha 55 mil assinantes, actualmente conta com mais de 850 mil assinantes. Creio que em traços muito gerais ficaram algumas marcas e algumas das razões da recuperação do Sport Lisboa e Benfica na última década.


As memórias de tudo o que já fizemos não podem – nunca – constituir um refúgio de conforto, antes um incentivo para tudo o que ainda temos de fazer no presente e no futuro.


O tempo do passado é um tempo certo, já não muda.


O nosso tempo, o tempo do presente, é o tempo de fazer! É esse o nosso desafio.


Obrigado a todos pela vossa atenção.”


Sport Lisboa e Benfica Online

Jara: «Temos várias metas para cumprir»

Na véspera do jogo com a Naval para a 26.ª jornada da Liga, Franco Jara mostrou o otimismo da equipa na conferência de imprensa de antevisão da partida.


"Queremos vencer como tem sempre de ser. A equipa está confiante e apesar do campeonato já estar 'terminado', a motivação é sempre a mesma. O Benfica é um clube grande que só pensa em ganhar", afirmou o argentino.


O avançado, de 22 anos, não quis comentar o castigo de 11 dias a Jorge Jesus - "não passa nada para campo e não percebi porque fizeram disso um problema", sublinhou - e garante que está preparado "para jogar e fazer com que a equipa ganhe".


"Esperava que a adaptação fosse mais fácil, mas custou-me mais do que pensava. Acredito que com o tempo vou dar muitas alegrias ao Benfica. Gostaria de ficar muitos anos aqui", afirmou na conferência de imprensa, referindo igualmente a importânia da "armada argentina": "O grupo de jogadores argentinos fez-se muito forte".


Embora com o campeonato já entregue ao FC Porto, o Benfica continua na corrida na Liga Europa, Taça de Portugal e Taça da Liga, pelo que Jara está confiante para o futuro próximo: "Temos várias metas para cumprir ainda".


Record

Owen Coyle: «Rodrigo é um jogador especial»

Ausente há sete partidas, o extremo Rodrigo Moreno, emprestado pelo Benfica ao Bolton, poderá ter um papel mais ativo na equipa inglesa nas jornadas finais da Premier League.


Owen Coyle, técnico do clube inglês, é um confesso admirador das capacidades do jogador e revela que, apesar de pouco utilizado, o futebolista continua nos seus planos.


"O Rodrigo é um jogador muito especial e tem sido muito frustrante não lhe atribuir mais tempo de jogo. Teve aquela série de jogos excelentes em janeiro, entretanto deixou de jogar, mas continua nos meus pensamentos todas as semanas", assegurou Coyle, de 44 anos.


De referir que, a meio da semana, o jovem espanhol foi a grande figura do jogo da equipa de reservas do Bolton, ao apontar dois golos no triunfo por 3-0 diante do Blackpool.


Record

Henrique Conceição: «É o símbolo vivo do clube»

O Sport Lisboa e Benfica apresentou a nova águia Vitória. Este novo projecto tem a Apametal como principal patrocinador, sendo que a nova águia será treinada pela Volataria. O director da marca Benfica, Henrique Conceição, explicou alguns parâmetros do projecto.

“A águia Vitória vai fazer tudo o que fazia, mas de facto, este projecto tem uma abrangência diferente. É um projecto que vai procurar trabalhar numa componente muito pedagógica. Vamos desenvolver uma iniciativa diferente”, revelou Henrique Conceição, que ainda deu um exemplo: “Vamos escolher um dia da semana, para que, além da visita que os sócios e adeptos fazem ao Estádio, possam também ver o sitio onde a Vitória vive, possam estar com os treinadores e, porque não, até verem um treino da Vitória.”

Em relação ao simbolismo da águia Vitória, Henrique Conceição não tem dúvidas: “Temos consciência da importância da águia, porque é o símbolo vivo do Clube. Queremos voltar a ter a águia a voar no Estádio da Luz brevemente e temos a expectativa que aconteça no início da próxima época desportiva. Agora esperamos que este processo de ambientação decorra favoravelmente.”

O administrador da Apametal, Adriano Lourenço, também marcou presença na apresentação da águia Vitória: “Não fazia sentido não querermos manter esta parceria que já vinha desde o início. Não o fazemos por motivos especiais, mas sim, por um sentimento benfiquista que a nossa empresa tem. A águia já faz parte do Clube e era completamente impossível os sócios não terem o nosso símbolo, que nos faz vibrar no início de cada jogo e em varias acções que este novo projecto terá.”

A ligação com o Clube da Luz é uma parceria de sucesso: “A marca Benfica é uma grande marca e quem está associado a ela sente-se bem, porque os patrocinadores são todos bem tratados nesta casa, e não há razão nenhuma para que os projectos não se desenvolvam.”

O tratador da Vitória e sócio-gerente da Volataria, António Carapuço, explicou como vai decorrer o processo de habituação que se inicia esta semana: “É um processo evolutivo. Temos uma equipa de sete pessoas dedicadas inteiramente à Vitória e à segunda águia que virá integrar este projecto. Hoje foi a primeira vez que a Vitória entrou no Estádio da Luz e está num processo de habituação. Nós servimos de protecção e introdução a estes novos ambientes, para que ela saiba que este será o seu novo território. É muito importante que se sinta confortável.”

As águias irão ser “praceadas”, o que significa que vão entrar em processo de habituação ao novo espaço onde vivem, o Estádio da Luz e aos seus novos treinadores para, no início da próxima época desportiva, estarem preparadas para realizar o voo no Estádio.



Sport Lisboa e Benfica Online

Maxi Pereira: «Quero renovar contrato»

Depois de ter falhado o jogo com o FC Porto, Maxi Pereira regressou em grande nível frente ao PSV, a ponto de considerar que fez a melhor exibição pelo clube da Luz. Com o contrato a terminar, o jogador aproveitou ainda para manifestar intenção de renovar.

- Como está o processo da renovação de contrato [termina o actual em 2012]? 
- Está bem encaminhado. A minha prioridade é continuar no Benfica, onde estou há quatro anos. É isso que eu quero.

- Já se falou do interesse de alguns clubes de topo... 
- São coisas que nunca se concretizam. Além disso, o Benfica é um grande clube, há poucos na Europa com uma qualidade e estruturas assim. Oxalá que possa continuar.

- Também já surgiu na Imprensa o rumor de que poderia ir para o FC Porto. Era capaz de fazer o mesmo que fez o compatriota Cristian Rodríguez? 
- Estou no Benfica há quatro anos e não me passa pela cabeça fazer uma coisa dessas.




ABola

Comunicado: O desfile continua...

Ainda estamos longe da janela de transferências do Verão, mas o jornal Record parece apostado em "inventar" jogadores para o SL Benfica. Já tivemos um longo desfile e, ao que parece, vai continuar.


Já sabíamos da existência de muitos empresários que se aproveitam destes momentos para promover os seus representados, à custa - é verdade - de jornalistas que no meio de um verdadeiro 'turbilhão' de nomes se deixam utilizar como "correia de transmissão" dos interesses desses mesmos empresários.


O Sport Lisboa e Benfica vem esclarecer - apesar de haver alguém muito activo junto da redacção do Record - que o jogador Santiago Garcia não está, nem esteve nos seus planos. Que não fez nenhuma proposta pelo jogador e que tudo o que hoje é publicado no Record não passa de falsa especulação.


O Sport Lisboa e Benfica não tem qualquer emissário no Uruguai. O seu único emissário encontra-se, hoje, nos Açores e chama-se Luís Filipe Vieira.


Sport Lisboa e Benfica Online

Médios do Roma apontados à Luz

Os médios Stefano Pettinari, 19 anos, e Gianluca Caprari, 17 anos, ambos formados na Roma, estão a ser associados ao interesse do Benfica pela imprensa transalpina.


«São dois talentos puros que o futebol italiano poderá apreciar nos próximo anos», lê-se em vários portais.


Tanto Stefano Pettinari como Gianluca Caprari foram já utilizados pelo treinador dos giallorrossi Claudio Ranieri.


As mesmas fontes dão conta do interesse romano em Luisão e Fábio Coentrão.


ABola

Renovação de Maxi «presa» por compra do restante passe

O empresário de Maxi Pereira, Paco Casal, está a pedir cerca de três milhões de euros por 30 por cento que ainda detém do passe do jogador. Este tem sido o grande entrave para a renovação de contrato do uruguaio.


A SAD está interessada em prolongar o vínculo com o lateral-direito de 26 anos (o actual é válido até 2012) mas não pretende desembolsar a mesma verba que pagou em 2007 por 70 por cento do passe (30 por cento entretanto já alienados ao Benfica Stars Fund, por 1,35 milhões de euros), quando o internacional uruguaio chegou à Luz, proveniente do Defensor Sporting.


Ainda para mais ao mesmo agente que intermediou a saída de Cristian Rodríguez da Luz para o FC Porto.


Numa fase inicial das negociações os dirigentes benfiquistas chegaram a admitir apenas a renovação, sem comprar os restantes 30 por cento, mas Paco Casal só aceita o prolongamento do vínculo com a consequente venda daquela percentagem. E Maxi Pereira também fez questão de informar a SAD que não queria fazer nada à revelia do agente, por uma questão de fidelidade.


ABola

«Vitória» e «Gloriosa» já assinaram

Não correm, mas voam; não marcam golos, mas são motivo de euforia para os adeptos. O Benfica volta a ter águia. Não uma, mas duas.


Depois da saída de Juan Bernabé do clube da Luz - o tratador e o emblema encarnado vão resolver o diferendo nos tribunais - ficou claro que havia uma lacuna nos jogos caseiros. O magistral voo que marcava o início das partidas saiu de cena e disso ressentiram-se os adeptos que, diariamente, pediam à Direcção o regresso da águia.


Pois bem, ela está aí. Aliás, elas. O Benfica decidiu contratar duas aves que prometem animar o dia-a-dia benfiquista e proporcionar o espectáculo que todos ambicionam assistir.


Pergunta o leitor: então e já têm nome? Sim! Vitória, como a anterior, e Gloriosa. E já podem ser vistas? Não! Apenas no início da próxima época, uma vez que as águias ainda não estão preparadas para a nova realidade.


Aliás, nesta altura, apenas Vitória trabalha na Luz. A espécie de apenas seis anos chegou ontem a Lisboa, subiu ao relvado, abriu as asas um sem número de vezes, lançou um olhar imponente (quase como se quisesse cativar os presentes), olhou no horizonte, tirou as medidas às bancadas (terá até imaginado as reacções dos sócios e adeptos do Benfica em dias de jogo) e subiu ao palanque (que será seu nos próximos tempos) para pousar magistralmente para as objectivas dos fotógrafos. Nem parecia uma estreia.


ABola

Águias atacam Santiago Garcia

O Benfica continua bem ativo no mercado e ataca agora no Uruguai. O clube da Luz está a negociar com o Nacional Montevideo, o avan çado Santiago Garcia, de 20 anos, e a transferência poderá ficar selada nos próximos dias, caso seja alcançado um entendimento entre todas as partes.


Emissários do Benfica estão no Uruguai há já dois dias e o emblema lisboeta está a ser representado nas negociações por Jorge Gomes, elemento da prospeção encarnada, que esteve em observações no Americano Sub-20, no Peru. Nesta altura, o negócio não está fechado, mas o representante das águias continua em negociações pela jovem promessa uruguaia, que poderá custar aos cofres da Luz uma verba nunca inferior a 700 mil euros (1 milhão de dólares).


Record

Dinheiro ou nada

O Benfica ameaça não ativar os bilhetes que cedeu ao FC Porto se o emblema da Invicta não saldar até 20 de abril, dia do clássico no Estádio da Luz referente à segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, a quantia que alegadamente lhe deve por causa dos estragos provocados pelos adeptos azuis e brancos.


O FC Porto requisitou em tempo útil o número de bilhetes a que tem direito para o encontro com o Benfica: 5 por cento da lotação do anfiteatro, o que corresponde a 3.750 ingressos. O clube lisboeta cumpriu escrupulosamente o prazo e enviou anteontem (a data-limite) a remessa para o Dragão.


Record