segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cardozo chamado para particulares do Paraguai

O avançado benfiquista Cardozo é um dos 15 jogadores a atuar no estrangeiro chamados pelo novo selecionador do Paraguai, Francisco Arce, para os particulares da albirroja com Panamá e Honduras, nos dias 2 e 6 de setembro.

O “Tacuara” está assim de regresso à seleção do seu país, depois de ter falhado a presença na recente Copa América por não ter entrado nos planos do então selecionador Gerardo Martino.

Lista de convocados:
Guarda-redes: Justo Villar (Estudiantes/Argentina) e Anthony Silva (Tolima/Colômbia).
Defesas: Paulo Da Silva (Saragoça), Darío Verón (Pumas/México) e Iván Piris (São Paulo/Brasil
Médios: Enrique Vera (Liga Quito/Ecuador), Cristian Riveros (Kayserispor/Turquia), Estigarribia (Deportivo Maldonado/Uruguai), Néstor Camacho (Newell’s Old Boys/Argentina), Osvaldo Martínez (Atlante/México), Hernán Pérez (Villarreal) e Wilson Pittoni (Figueirense/Brasil)
Avançados: Nelson Haedo (Rubin Kazan/Rússia), Oscar Cardozo (Benfica) e Ortigoza (Cruzeiro/Brasil)

Felix Brych dirige receção ao Twente

A UEFA nomeou esta segunda-feira o árbitro alemão Felix Brych para a partida da segunda mão do playoff de acesso à Liga dos Campeões, onde o Benfica recebe, na Luz, o Twente, depois de um empate a dois golos na Holanda.

Em 2009/10 Brych arbitrou o empate caseiro dos encarnados frente ao Marselha, 1-1, a contar para os oitavos-de-final da Liga Europa.

Benquerença em Udine

O juiz português Olegário Benquerença foi nomeado para uma das partidas mais importantes da segunda mão do playoff da Champions, onde o Arsenal se desloca ao terreno da Udinese com uma ligeira vantagem de 1-0.

Zoro: «Fui tratado como um cão»

Quatro anos após a chegada à Luz, o costa-marfinense Marc Zoro recorda com tristeza os tempos passados no Benfica, atacando principalmente Rui Costa e Luís Filipe Vieira. Apesar de tudo, Zoro garante ter feito boas amizades em Lisboa.

"Estou livre, rescindi o meu contrato há algumas semanas. Mas foi um processo longo, com os dirigentes a fazerem-me esperar pelo dinheiro que deviam durante meses. Não fui feliz nesse clube, tinha de deixar o Benfica", começou por dizer o defesa, em declarações ao portal "bloGolo".

"O Benfica vai ficar na minha memória como uma experiência muito negativa. Foi horrível, nem quero pensar nisso. Por outro lado, tenho boas memórias do V. Setúbal, tenho lá bons amigos", frisou, relembrando depois todo o processo que conduziu à sua saída:

"O presidente Vieira veio falar comigo ao fim de dois jogos e disse-me que não me queria na equipa por ter engordado. Engordei sim, mas um quilo apenas. Disse-lhe que ia trabalhar para perder, mas ele nem quis ouvir. Na verdade, fui o instrumento que ele usou para se vingar do [José] Veiga. Colocou-me à parte, nunca fiz parte da pré-época. Makukula, Balboa, Jorge Ribeiro e eu... Éramos um grupo de dez jogadores que foram colocados de lado. Quando esses se foram embora, comecei a ter de me equipar num balneário à parte. Fui tratado como um cão!", conta.

"Sempre que o meu agente tentava falar com o presidente ou com o Rui Costa, ninguém atendia. Com a janela de transferências a aproximar-se, eles 'desapareciam' e não me deixavam sair. Inicialmente tentava falar com o Rui Costa, mas agora sei que quem manda é o presidente", garante.

«Benfica é um clube grande, com adeptos fantásticos»
Apesar das críticas ao clube encarnado, Zoro elogia os fãs do emblema da Luz. "Os adeptos do Benfica sempre tiveram respeito por mim. Não tive culpa por não jogar. Se joguei oito anos em Itália certamente não sou uma nulidade. O Benfica é um clube grande, com adeptos fantásticos, mas que é comandado por gente pequena", concluiu.

Balboa: «Míster Jesus foi claro comigo»

O espanhol Javier Balboa fez a estreia pelo Beira-Mar e abriu um novo capítulo na sua carreira. “Magoado? Apassagem pelo Benfica não foi nem pouco mais ou menos aquilo que eu esperava”, admitiu Balboa, que ao menos louva a frontalidade do atual técnico das águias, que contrasta com Quique Flores, que não lhe concedeu as oportunidades que esperava. “O míster Jorge Jesus foi claro comigo. Disse que ia apostar noutros jogadores e a partir daí as coisas não me correram bem. Mesmo assim, senti-me acarinhado pelas pessoas, que tiveram noção de que a minha situação não era fácil. Agora vou continuar a minha vida em Portugal”, referiu o jogador que passou pelo Cartagena e Albacete.

Quanto ao empate contra o Sporting, considera que “o Beira-Mar defendeu-se muito bem e conseguiu um resultado positivo frente a um grande adversário. Pela minha parte, espero apenas ir conquistando mais minutos em campo, de forma a adquirir maior confiança. Senti-me bem”, salientou Balboa.

Na área e para chutar

Sérgio Soares recuou dois anos quando viu, na internet, as imagens do terceiro golo do Benfica, o da tranquilidade, diante do Feirense. Aquele técnico lembra-se das horas que passou com Bruno César nos treinos do Santo André, da Série C do Brasileirão.

“Eu ‘chegava no pé dele’ e dizia-lhe que tinha de entrar na área e rematar para fazer golos.”, conta Soares, de 44 anos. Foi assim o primeiro golo do médio ao serviço dos encarnados. Após ter tirado dois adversários do caminho, o ex-Corinthians invadiu o reduto dos homens de Santa Maria da Feira e, de pé esquerdo, chutou cruzado e certeiro.

“Não considero que tenha sido tempo perdido. Foi tempo ganho! Bruno César é um menino taticamente obediente. Fico satisfeito por ter ouvido os meus conselhos”, refere, adiantando: “Nesse ano, marcou 9 golos, sendo que 4 ou 5 foram na área.”

Alcunha. Em 2009, Bruno César, de 22 anos, jogava no Santo André, que o projetou e levou o Corinthians a contratá-lo, no ano seguinte. “Quando cheguei ao Santo André, não aproveitei da melhor maneira as suas características. Tinha a ideia de montar uma equipa que beneficiasse da velocidade dos homens da frente.”

Bruno César acabou por se tornar em figura da formação que atingiu a final do campeonato paulista. Daí à ribalta do futebol canarinho foi um instante. Logo no primeiro ano, foi o melhor marcador do Corinthians no campeonato, com 14 golos, o que lhe valeu a alcunha de “chuta-chuta”. “Procuro sempre rematar, sempre que tenho espaço finalizo”, explicou, então, o médio.

Luis Enrique: «Nolito tem tudo para ser especial»

"Luis Enrique foi como um pai no futebol para mim". As palavras são de Nolito e foram proferidas em março deste ano à revista "Don Balon".

Na altura, o espanhol brilhava na equipa secundária do Barcelona, sob a tutela de Luis Enrique e ainda não tinha o futuro definido. Nolito não atendeu aos pedidos do seu treinador direto, nem aos de Guardiola; ambos queriam a sua permanência na Catalunha.

Mas se o camisola 9 das águias optou por dar um novo rumo à sua carreira, viajando para Lisboa, Luis Enrique também seguiu o seu caminho, assumindo o comando técnico da AS Roma.

Maxi à espera do empresário

A renovação de Maxi Pereira com o Benfica está apenas dependente da presença em Lisboa do empresário Paco Casal. O acordo entre as três partes envolvidas no negócio existe desde maio, comoRecord noticiou na altura, mas continua a faltar o preto no branco, que permitirá às águias a compra dos 30 por cento do passe que ainda pertencem ao Defensor Sporting, clube representado pelo agente. Cumprida esta parte, o clube estará em condições de renovar com o sul-americano.

Esta indefinição levou o jogador a afirmar no final do encontro de sábado, com o Feirense, que “ainda” continua à espera. “Não sei o que falta, as coisas estão bem encaminhadas”, disse.