sábado, 24 de setembro de 2011

Benfica Youth Cup: Águias vencem em todos os escalões

As equipas de futebol da formação do Benfica venceram este sábado o Barcelona, Real Madrid e Fulham, em jogos do torneio que o clube está a organizar para assinalar o 5.º aniversário do Caixa Futebol Campus, no Seixal.

No jogo que abriu o torneio Benfica Youth Cup, no escalão de iniciados, a equipa encarnada venceu o Barcelona por 2-1, com os golos a surgirem todos na segunda parte.

De seguida, no escalão de juvenis, o Benfica derrotou o Real Madrid por 3-2, num jogo emotivo, com o golo da vitória a ser conseguido por Nelson Monte.

Para finalizar o primeiro dia, o Benfica jogou com os ingleses do Fulham no escalão de juniores e fechou o dia com um pleno, ao vencer por 3-1.

Albert Puig: «Nolito cria jogadas do nada para marcar golos»

Chegado ao Barcelona em 2008, onde fez a maior parte da sua carreira na equipa B, Nolito merece elogios dos responsáveis catalães. Albert Puig, coordenador do futebol de formação dos blaugrana, não esquece o extremo espanhol.

"O Benfica vai desfrutar dele como futebolista e pessoa. Os adeptos podem esperar velocidade, explosividade e criatividade. Cria jogadas do nada para marcar golos", analisou o dirigente, à margem do 5.º aniversário do Caixa Futebol Campus, onde foi um dos convidados a dar uma palestra sobre camadas jovens, exemplificando o caso do Barça.

Cardozo ainda com o "pé quente"

Cardozo alcançou, sexta-feira, o maritimista Baba no topo da Bota de Ouro. Ambos seguem com 5 golos na Liga, sendo que o paraguaio chegou aos 14 da marca pessoal desde o início da temporada.

E pode dizer-se que mantém o “pé quente”, uma vez que só neste mês de setembro já apontou quatro. E Helton ainda evitou que o pecúlio fosse agora mais expressivo.

«Enzo já pensa no regresso», diz empresário

O empresário do médio argentino revelou que Enzo Pérez já pensa no regresso, isto após ter sido operado ao joelho, que vai implicar uma paragem de três meses.

Os encarnados estimam uma paragem a rondar os «três meses», cenário confirmado a A BOLA por alguns especialistas ouvidos. Ao nosso jornal, o empresário de Pérez, Luciano Nicotra, garantiu que o jogador «está triste, mas não desiste e já pensa no regresso à competição». Informou-nos ainda que esta «é a primeira lesão» de maior gravidade do argentino.

Refira-se que a UEFA não permite ao clube preencher a vaga em aberto por outro jogador. Isso só é possível em caso de lesão de um dos guarda-redes.

Ambiente escaldante com muitas quezílias

Já se previa um ambiente escaldante no primeiro clássico da temporada. Pela eterna rivalidade entre os dois clubes, pelas trocas de palavras entre os dois treinadores e pela própria conjuntura de FC Porto e Benfica chegarem ao jogo do Dragão na liderança da classificação com o mesmo número de pontos.

Todos estes ingredientes juntos, num estádio quase lotado, exerceram natural influência no plano emocional dos jogadores, que não esconderam algum nervosismo durante a partida, traduzido em várias quezílias entre os intervenientes, que se prolongaram mesmo para lá do apito final de Jorge Sousa, quando Jorge Jesus e Alvaro Pereira entraram em aceso diálogo, motivando mesmo a intervenção do diretor para o futebol do Benfica, António Carraça, no intuito de acalmar o seu treinador.

Benfica é líder

O Benfica é o líder da classificação, em igualdade pontual com o FC Porto. O nosso jornal segue o critério aplicado pela Liga apenas no final do campeonato e é por isso que a classificação de Record regista a equipa encarnada como primeira classificada.

De acordo com o artigo 13.º do Regulamento de Competições, o fator que coloca o Benfica na frente está expresso na alínea c): “Maior número de golos marcados no campo do adversário, nos jogos que realizaram entre si”. Sucede que a Liga só aplica estes critérios “no final das competições” e não durante as mesmas. Sublinhe-se que as alíneas a) e b) do mesmo artigo 13.º não permitem desempatar entre Benfica e FCPorto.

A alínea a) refere-se ao número de pontos conquistados nos jogos entre si (um para cada) e a alínea b) atende à “maior diferença de golos marcados e sofridos nos jogos realizados entre si” (dois por clube).

Intervalo foi o melhor conselheiro do Benfica

O Benfica terá dado melhor uso ao tempo de intervalo do que o FC Porto. Os encarnados saíram para os balneários a perder por um golo e no segundo tempo foram capazes de, por duas vezes, anular a vantagem portista. As eventuais afinações que ambos os treinadores terão projetado e definido durante o descanso acabaram por ser mais produtivas no lado da equipa benfiquista.

Esta foi, aliás, a primeira vez na Liga em que o FC Porto não ganhou uma partida depois de sair para intervalo em vantagem. Nas três primeiras vitórias da época (V. Guimarães, Gil Vicente e U. Leiria), os portistas já venciam no final dos primeiros 45 minutos. No outro triunfo (com o V. Setúbal, no Dragão), os golos só surgiram no segundo tempo.

Gaitán: «Podíamos ter ganho»

Nicolas Gaitán esteve à conversa com os jornalistas depois do clássico do Dragão e concordou com o resultado do embate, apesar de destacar que as águias poderiam ter conseguido os 3 pontos na casa do eterno rival.

"Na primeira parte não jogámos muito bem e deparámos com um FC Porto muito forte, mas na segunda melhorámos um pouco e conseguimos o empate. Podíamos ter ganho, mas é futebol", disse.

Questionado sobre a importância do golo apontado, o internacional argentino revelou que o tento até já tem dedicatória: "Dedico-o ao meu sobrinho. É dos lances mais difíceis, em que nos encontramos sós, perante o guarda-redes. Tive tempo para pensar e decidir. Felizmente, a bola entrou, mas também podia ter saído. Fiquei muito contente."

"Se o Benfica tem mais hipóteses este ano? O problema no ano passado foi que começámos mal (três derrotas nas primeiras quatro jornadas), enquanto este ano praticamente não perdemos pontos (empate em Barcelos e hoje). Este resultado dá-nos confiança, mas temos de continuar a ganhar, pois ainda falta muito campeonato", rematou.

Witsel: «Nunca desistimos de lutar»

Axel Witsel mostrou-se satisfeito pelo resultado obtido pelo Benfica no Estádio do Dragão, onde empatou a 2 golos com o FC Porto. O médio encarnado frisou que a equipa esteve melhor na segunda parte.

“Foi um jogo especial e difícil, mas nunca desistimos de lutar por um bom resultado. A primeira parte não foi muito boa, mas estivemos bastante melhor na segunda parte. Controlámos melhor a bola e estivemos mais perto da baliza do FC Porto”.

Witsel referiu ainda que se está a adaptar a uma nova posição no terreno: “Aqui em Portugal, jogo numa posição mais defensiva do que fazia na Bélgica, mas venho-me adaptando ao futebol da equipa. Jogo ao lado do Javi García, que me ajuda muito. É um futebol com muito contacto e muito mais velocidade".