segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Menos utilizados derrotam juniores

O plantel principal do Benfica disputou, esta segunda-feira, um jogo-treino com a equipa de juniores do clube, no que constituiu o regresso ao trabalho da formação de Jorge Jesus depois do triunfo na Madeira, frente ao Marítimo (1-0).

O técnico encarnado optou por colocar em campo, no Seixal, os suplentes utilizados frente aos insulares (Saviola, Nolito e Ruben Amorim), assim como outros que nem sequer fizeram parte das contas para a partida de domingo - casos de Matic, Nélson Oliveira, Eduardo ou Luís Martins.

Com golos de Nélson Oliveira, David Simão, Rodrigo Mora e Saviola, a equipa sénior dos encarnados superou os mais novos por 4-0.

Quanto aos titulares do encontro de ontem, realizaram apenas trabalho de recuperação.

Empresário garante que Javi García vai cumprir o contrato

Manuel García Quillon, empresário de Javi García, vincou, esta segunda-feira, que o jogador espanhol está muito feliz no Benfica, pretendendo cumprir todas as obrigações com o clube encarnado.

"O importante é o Benfica. Se existe uma equipa interessada que fale com o presidente e connosco e depois logo se verá. De momento não temos nada sério e firme. Apenas dedicar toda a força ao Benfica. Para mim é fundamental que cumpra o contrato com o Benfica porque o clube está a cumprir com ele. Javi sente-se muito bem em Lisboa e no clube. Está contente e nós estamos felizes porque ele está bem", disse à Antena 1.

O jornal “The Independent” noticiou domingo que o Manchester United pode fazer chegar à Luz nos próximos dias uma proposta de 42 milhões de libras (mais de 49 milhões de euros) para tentar garantir o concurso de Nico Gaitán e Javi García, já em janeiro.

Veloso: «O 7-1? Só queríamos que o jogo acabasse»

O antigo defesa e capitão do Benfica, António Veloso, reconheceu hoje, 25 anos depois dos 7-1 sofridos em Alvalade, que os encarnados só queriam que o jogo acabasse, perante a "avalanche" ofensiva do Sporting.

"Nunca tive uma derrota tão grande como aquela... nem parecida", afirmou Veloso, em declarações à agência Lusa, recordando o desaire sofrido pelo Benfica, a 14 de dezembro de 1986, no dérbi da 14.ª jornada do campeonato.

Os "encarnados", comandados por John Mortimore, ainda só tinham perdido uma vez nessa época, em Bordéus, por 1-0, na segunda mão da segunda eliminatória da Taça das Taças, sendo afastados da competição, e apenas tinham cedido três empates forasteiros no campeonato (FC Porto, Marítimo e Salgueiros).

Apesar de assinalar o "resultado anormal", Veloso assegura que "não deixou muitas marcas", rematando: "Acabámos por ser campeões na mesma".

"Foi um jogo triste para o Benfica, um daqueles jogos que acontece de vez em quando, como aconteceu mais tarde com o 6-3. Não é uma coisa do outro mundo, foi só um jogo com um resultado expressivo, que não traduz a diferença entre as duas equipas. Foi só um jogo em que nos sentimos mal, não só porque perdemos 7-1, mas porque perdemos os pontos que estavam em disputa", salientou Veloso.

O antigo defesa central "encarnado" não encontra explicações para a goleada, que só ganhou estes contornos nos últimos 30 minutos, depois de "um jogo bastante equilibrado".

Mário Jorge e Manuel Fernandes deram avanço aos "leões", aos 15 e 50 minutos, respetivamente, antes de Wando reduzir para as "águias", aos 59. E, por isso, "nada fazia prever que na segunda parte fosse o descalabro que foi", recordou Veloso, admitindo que a "desorganização defensiva e coletiva" abriu caminho à goleada.

"Os golos começaram a aparecer e cada vez que a bola ia à baliza era um golo, começou a ser um pouco doloroso, nós queríamos era que o jogo acabasse porque não nos conseguíamos concentrar ao ponto de fazer parar a avalanche do Sporting", frisou Veloso, aludindo aos tentos de Ralph Meade (65), Mário Jorge (68), e Manuel Fernandes (71, 82 e 86).

Antes de receber o "rival", o Sporting, de Manuel José, já contava três derrotas (Belenenses, FC Porto e Marítimo) e dois empates (Rio Ave e Boavista) no campeonato e já estava afastado da Taça UEFA, depois de uma eliminatória renhida com o FC Barcelona, que seguiu para a terceira eliminatória depois de vencer em casa por 1-0 e perder em Alvalade por 2-1.

"Tentar descobrir não adianta, porque não se consegue. Naturalmente estávamos frustrados por não termos ganho e também estávamos tristes por termos sofrido tantos golos. Ninguém gosta de perder pela diferença que perdemos, havia um sentimento de tristeza no balneário, apesar de o campeonato já não nos fugir", sublinhou Veloso.

Depois desta goleada, na única derrota "encarnada" nas competições internas, a "vingança" foi servida quase três meses depois, no Estádio da Luz, o Benfica foi implacável e afastou o Sporting nos quartos de final da Taça de Portugal, ao bater os "leões" por 5-0.

Cardozo tem a palavra na Madeira

Se há espécie com a qual todos devemos ter cuidado, essa é a dos goleadores. O especialista do último toque é um caso à parte na imensa fauna futebolística porque, ao contrário do guarda-redes, por exemplo, cujo erro não tem remédio, costuma ser dele a última palavra. O caso de Cardozo é paradigmático: trata-se de um jogador especial, que parece refrear sempre a paixão mas que, não raras vezes, é o principal impulsionador das explosões de alegria das bancadas. Nos Barreiros, Tacuara cometeu erro clamoroso, num lance em que bastava um simples toque para, com a baliza aberta e a um metro da linha fatal, celebrar o golo que, aos 32 minutos, daria vantagem aos encarnados.

Prova de que a última palavra é quase sempre dos goleadores, Tacuara decidiria o jogo aos 85 minutos e o adepto benfiquista teve de resignar-se: passou uma noite inteira a sentir o impulso de perseguir o avançado para lhe apertar o pescoço, acabou por desejar correr para ele e abraçá-lo a agradecer os três pontos que mantêm o Benfica no topo.

Águias marcam sempre

O Benfica é a única equipa da Liga que nunca ficou em branco nos 25 jogos oficiais efetuados até ao momento. Por onze vezes a formação de Jorge Jesus marcou um golo apenas e em dez ocasiões terminou os 90 minutos com dois tiros certeiros, prova de que, mesmo marcando sempre, não se pode dizer que seja a máquina trituradora de há duas temporadas, quando conquistou o título nacional. De resto, só por duas vezes marcou 3 golos – Feirense e Twente, ambos em casa – e noutras tantas atingiu os 4 – Académica e Paços de Ferreira, também no Estádio da Luz.

Prova de que o tempo da aventura já lá vai, metade das 16 vitórias da temporada foi conseguida pela via da diferença mínima. O registo defensivo uniforme indicia claramente uma equipa mais equilibrada: em dez dos 25 jogos a equipa não sofreu golos e noutros tantos limitou os estragos concedendo um golo aos adversários. Sofreu dois golos em cinco ocasiões. Sempre que tal aconteceu, falhou a vitória – empates com Gil Vicente, FCPorto, Twente e Manchester United, lote ao qual se juntou a derrota com o Marítimo (1-2) a contar para a Taça de Portugal.

Cardozo: "Vitória muito importante"

Oscar Cardozo foi protagonista nos Barreiros, exibindo as duas faces da moeda. Na primeira parte, o paraguaio falhou um golo incrível a pouco mais de um metro da baliza e, no segundo tempo, redimiu-se com o tento de uma vitória que mantém o Benfica na liderança, lado a lado com o FC Porto.

"Às vezes calha-nos não ter ocasiões de golos e às vezes toca-nos uma, duas ou três oportunidades e lá marcámos", disse Tacuara à Sport TV, comentando o facto de ter passado de vilão a herói.

Depois da eliminação na Taça de Portugal, os encarnados voltaram aos Barreiros e conseguiram um triunfo, cuja importância Cardozo fez questão de assinalar: "Foi uma vitória muito importante, o Marítimo é uma boa equipa e tem estado muito bem. Queremos ganhar todos os jogos, sendo que era muito importante vencer este."

Jorge Jesus: "Que joguem assim contra os nosso rivais"

Depois da complicada vitória sobre o Marítimo (1-0), no mesmo local onde recentemente viu a sua equipa ser afastada da Taça de Portugal, Jorge Jesus mostrou-se bastante satisfeito com a exibição dos encarnados nos Barreiros, onde, desta feita, conseguiu uma vitória.

"A partir dos 15 minutos fomos a equipa que comandou o jogo. Cardozo e Aimar mereceram o golo nessa altura. O mais difícil foi não ter feito qualquer um nessa fase. Já o Marítimo, com 11 jogadores, nunca criou perigo nenhum", disse o técnico das águias, no "Flash Interview" da Sport TV.

Com a expulsão de Olberdam, Jesus sublinha que o Marítimo, apesar de mais defensivo, assustou mais vezes. Mas, ao mesmo tempo, deixou claro que o Benfica esteve sempre por cima. "Com menos um, o Marítimo fez o que pôde e até se tornou mais perigoso, mas acreditava que fariamos um golo mais cedo ou mais tarde, pois eles não saíam da sua zona defensiva. Fomos uns justos vencedores e melhores em todos os aspetos", frisou.

Jesus manifestou ainda o desejo em ver os insulares complicarem a vida aos outros candidatos ao título, da mesma forma que o fizeram com o Benfica. "São uma excelente equipa, é apenas a segunda derrota da época e a primeira nos Barreiros. Se jogam assim, tenho dúvidas que mais alguém ganhe aqui. Espero que atuem assim contra os nossos rivais", atirou.

A finalizar, o timoneiro encarnado destacou a "alma" com que os seus pupilos atuaram e frisou que a intensidade do encontro não deixou nada a dever a outros campeonatos mais cotados. "A diferença é que aqui estavam 5 mil pessoas e lá fora estão 40 mil."

Destaques individuais

Javi García – Uma vez mais “encheu” o campo com a sua capacidade física e táctica. Tem quase o dom da omnipresença, pois consegue estar sempre no sítio certo, recuperando bolas em catadupa para a sua equipa.

Nolito – O número 9 benfiquista entrou e revolucionou o jogo, tal como tinha feito ante o Otelul Galati. Parece estar a voltar aos tempos do arranque da temporada onde deu espectáculo e alegria aos benfiquistas.

Cardozo – O avançado paraguaio parecia estar com falta de sorte na partida, mas foi mesmo ele que decidiu aos 85 minutos. Teve uma flagrante ocasião para marcar na primeira metade, mas Cardozo não falha duas oportunidades de golo num jogo. Marcou e resolveu.

Maxi Pereira – O uruguaio é um mouro de trabalho e não vira a cara à luta. Defensivamente esteve irrepreensível e subiu muito pelo seu corredor de forma a criar desequilíbrios na defensiva insular.

Vitória com estofo de campeão

A equipa de futebol profissional do Sport Lisboa e Benfica deslocou-se este domingo ao estádio dos Barreiros para defrontar o Marítimo na ressaca da conquista do 1.º lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões, onde triunfou por 0-1. Na partida referente à 12.ª jornada, o treinador do “encarnados”, Jorge Jesus, não pôde contar com Gaitán e para o seu lugar entrou Rodrigo Moreno.

O encontro antevia-se equilibrado e foi isso mesmo que aconteceu nos primeiros 45 minutos com muita disputa a meio-campo e bola repartida entre os dois emblemas.

Todavia, foi o Benfica a primeira equipa a criar perigo por intermédio de Rodrigo Moreno. À passagem do minuto 13, o jovem internacional espanhol trabalhou bem perante o defensor dos “verde-rubros”, flectiu para dentro da área e rematou, mas o esférico saiu ao lado da baliza de Peçanha. Três minutos depois, de novo o perigo a rondar a baliza do Marítimo. Canto a favorecer as “águias” e Garay, sozinho na área, cabeceou muito perto do poste do guardião maritimista.

A melhor oportunidade de golo na primeira parte pertenceu ao conjunto da Luz. Estavam decorridos 32 minutos de jogo quando Witsel e Maxi Pereira “inventaram” uma excelente jogada de entendimento com este último a fazer um “passe de morte” para Cardozo que, com a baliza deserta, atirou ao lado.

Referir que a primeira meia hora do desafio foi muito acutilante com os comandados de Jorge Jesus a mandarem e a terem as melhores oportunidades de golo, mas o intervalo chegou com o nulo no marcador.

A etapa complementar começou com a expulsão de Olberdam. O relógio marcava 46 minutos, quando o número 13 dos insulares cometeu uma falta dura sobre Maxi Pereira. Como já tinha visto o cartão amarelo, o árbitro Jorge Sousa não teve outra opção que não mostrar o segundo amarelo e dar ordem de expulsão ao jogador do Marítimo. A partir desse momento, os pupilos orientados por Pedro Martins desistiram de atacar e colocaram o “autocarro” à frente da baliza.

Os minutos foram passando com o desafio a mostrar que somente uma equipa quis ganhar: o Benfica. Chegado o minuto 83 e já com Nolito em campo, o espanhol tem a oportunidade de inaugurar o marcador com um remate de primeira, mas Peçanha sacudiu para canto.

Na sequência do pontapé de canto, os “encarnados” chegam ao golo. Minuto 85, Jardel rematou para defesa do guardião do Marítimo por instinto, a bola sobra para Nolito que fez um passe milimétrico para Cardozo, com este a encostar para o primeiro tento na partida. Estava feita justiça num encontro em que apenas uma equipa quis ganhar, provando que a derrota na taça nos Barreiros frente a este mesmo Marítimo foi um acto isolado numa campanha a todos os níveis notável.

As “águias” voltam a jogar na próxima sexta-feira, dia 16 de Dezembro, no estádio da Luz perante o Rio Ave, num jogo alusivo à 13.ª ronda do campeonato nacional.

O Sport Lisboa e Benfica apresentou o seguinte onze: Artur, Maxi Pereira, Jardel, Garay, Emerson, Javi García, Witsel (Saviola, 67´), Bruno César, Aimar, Rodrigo Moreno (Nolito, 81´) e Cardozo (Ruben Amorim, 87´).

Eu ando a falhar, eu sei...

Bem, já há dois dias que não posto nada, mas eu tenha uma justificação: Tenho andado doente e o tempo também não é muito. Sei que parece estúpido estar a dizer que não tive tempo, quando esses dois dias em que eu não publiquei nada são os dias do fim-de-semana, mas eu não tive mesmo tempo e a gripe também não ajuda nada.
Vou voltar ao activo e espero não ter que parar. Vou começar por fazer um apanhado dos títulos deste últimos dois dias:
 Sábado: Este foi o dia da conferência de imprensa de Jorge Jesus, onde este fez a antevisão ao jogo contra o Marítimo, no Funchal. Soube-se que Gaitán e Luisão ainda não estavam aptos para voltar aos jogos, portanto falharam a convocatória para o jogo de domingo:
 Domingo: Foi o dia do jogo. Houveram notícias de que o Manchester United tinha avançado com 49 milhões por Gaitán e Javi Garcia. Patito Rodriguez disse que tinha acordo com o Benfica, segundo o Record.  


P.S.: As notícias sobre o jogo de ontem, onde o Benfica ganhou por 1-0 ao Marítimo (vitória à rasca, foi o que foi) vão ser publicadas a seguir.