domingo, 26 de dezembro de 2010

Mourinho: «Benfica desiludiu-me na Champions»

R – Não escondeu, antes do início da temporada, as grandes expectativas que tinha em relação ao Benfica. Deixou-o desiludido a participação das águias na Liga dos Campeões?
JM – Estou desiludido. As expectativas criadas são consequência da forma como abordaram esta época. Venceram bem o título do ano passado na Liga portuguesa e o Jorge Jesus assumiu que queria ganhar a Champions. Quer dizer, elevou os níveis de ambição e expectativa. Eu, que acredito sempre mais nos treinadores do que nos outros, pensei que ele estava convencido de tinha potencial para conseguir esse objetivo mais arrojado. Não era preciso ganhar a Champions, porque isso é muito difícil até para equipas que têm maior poderio financeiro do que o Benfica. Mas esperava mais. Agora na Liga Europa, que é uma prova mais adaptada aos níveis do futebol português e à sua realidade qualitativa, pode ser que alguma das quatro equipas que ainda estão na luta chegue longe. E não excluo mesmo a hipótese de uma delas sair vencedora.
«FC Porto sabe gerir as vantagens muitíssimo bem»
R – Que apreciação faz ao campeonato em Portugal, nomeadamente à confortável liderança do FC Porto?
JM – O FC Porto começou bem e forte e os outros abriram-lhes as portas que são as mais difíceis de ultrapassar, as portas da tranquilidade. E muitas vezes somos nós que temos de ir à procura da tranquilidade, neste caso foram os outros que proporcionaram esse sentimento. Sem essa pressão, é praticamente jogar contra nós próprios, saber gerir o nosso destino e as nossas vantagens.
R – Significa que esta vantagem do FC Porto sobre a concorrência direta pode considerar-se determinante para ganhar o campeonato?
JM – Não significa, desde já, que vá ser campeão. Mas num campeonato como o português, que só tem 30 jogos, torna-se mais fácil gerir o avanço. Reparem que são menos oito jornadas do que o espanhol, por exemplo, equivalentes a cerca de dois meses de competição. Por isso, não é tão difícil assim fazer a gestão de vantagens num campeonato como o português. E o FC Porto, sabe fazer isso muito bem. Em jeito de conclusão, diria que não me parece um problema para o FC Porto ser campeão nacional em 2010/11...

Record

Coentrão e David Luiz em destaque na SportVox

“SportVox” francesa coloca lateral português e central brasileiro, ambos do Benfica, e avançado colombiano do FC Porto na equipa ideal do ano, composta por jogadores com menos de 23 anos.
Daniel Carriço (Sporting), Javi García (Benfica) e Fernando (FC Porto) são igualmente referenciados, tal como Di María (Real Madrid), porém, ficam de fora do melhor “onze” de 2010.

Eis a equipa eleita pela SportVox:
Guarda-redes: Sergio Romero (23 anos, Argentina, AZ Alkmaar).
Defesas: Gareth Bale (21 anos, País de Gales, Tottenham), Stephane M’Bia (23 anos, Camarões, Marselha), David Luiz (23 anos, Brasil, Benfica) e Fábio Coentrão (22 anos, Portugal, Benfica).Médios: Sergio Busquets (22 anos, Espanha, Barcelona), Sami Khedira (23 anos, Alemanha, Real Madrid) e Javier Pastore (21 anos, Argentina, Palermo).
Avançados: Radamel Falcao (23 anos, Colômbia, FC Porto), Javier Hernandez (22 anos, México, Manchester United) e Thomas Müller (21 anos, Alemanha, Bayern).

Nuestros hermanos

A Mística conta a história de dois amigos cujos caminhos começaram por se cruzar em Madrid. Mas foi em Lisboa que o reencontro coincidiu com a busca da felicidade de Javi García e Roberto.
Fevereiro de 1986. Diego Armando Maradona preparava-se para, quatro meses depois, fazer história, cravando o seu nome na história dos Mundiais. Enquanto o astro argentino vivia a antecâmara da glória, nascia num bairro humilde de Madrid um tal de Roberto Jiménez Gago. Um ano depois, em Fevereiro de 1987 (e já com Maradona campeão do mundo), mostrava-se ao mundo, perto de Múrcia (a 400 km de Madrid), Francisco Javier García Fernández. A história de “Diós” é de todos conhecida. Esta é a de Roberto e de Javi.
Na rua, Roberto era um menino obcecado por desporto, quer fosse futebol, basquetebol ou ténis. Uma coisa era certa: onde havia Roberto, havia bola. Mas até foi, por ironia do destino, sem bola que começou a praticar desporto de forma mais séria, com o judo. Só mais tarde um amigo lhe disse para se inscrever numa equipa de bairro, o Naranjo.
Para Javi García, na escola da vida sempre se falou em “futebolês”. Toda a família vibrava com os sucessos do Barcelona (ao contrário da de Roberto, desde sempre afecta ao Real, até que este se tornou “colchonero”), mas era o pai do pequeno Javi o orgulho de todos. Ele que era guarda-redes e que jogou ao serviço do clube local e até das selecções jovens espanholas.
Referir que a revista Mística está nas bancas desde esta sexta-feira, dia 24 de Dezembro, no entanto, a mesma só irá chegar a casa dos sócios do Sport Lisboa e Benfica nos primeiros dias de 2011.


Sport Lisboa e Benfica Online

Javi García desilude conterrâneos

Javi García faltou ontem a um jogo de solidariedade na sua terra natal, Mula, em Múrcia. O médio benfiquista era ansiosamente esperado, mas acabou por avisar que não iria comparecer devido a "motivos familiares". O jogo reverteu para uma associação de caridade da região e Javi García iria fazer parte de uma equipa de jogadores da terra, contra os veteranos do clube local, o Atlético Muleño. O médio do Real Madrid, Pedro Léon, também era esperado e compareceu para dar o pontapé-de-saída, deixando depois os conterrâneos fazer o resto. E mesmo sem as vedetas do Benfica e do Real Madrid em campo, a selecção local arrasou os veteranos, por 7-0. Javi García é muito acarinhado na sua terra natal, tem inclusive uma infra-estrutura desportiva baptizada com o seu nome, pelo que a sua ausência provocou desapontamento entre a comunidade de Mula.

OJogo

Ramires: «Jesus disse que não iria sentir a nossa falta»

As transferências de Di María e Ramires não podem ser usadas como explicação para o menor rendimento do Benfica nesta temporada. Quem é o diz é o próprio internacional brasileiro, actualmente no Chelsea, que recorda até palavras do próprio Jorge Jesus no último Verão. "É complicado falar disso, pois quando deixámos o clube, o técnico disse que tinha três jogadores semelhantes a mim e ao Di María e que a equipa não iria sentir a nossa falta, pois esses jogadores estavam no plantel. Por isso acho que o Benfica deve mesmo ter esses jogadores", afirmou o Queniano numa entrevista a publicar hoje pelos jornais "Sunday Times" e "The National" a que O JOGO teve acesso.
O futebolista que o Benfica foi recrutar ao Cruzeiro no Verão de 2009 até concorda com Jorge Jesus, considerando que os encarnados "continuam a ter uma excelente equipa". "Eu, Di María e o Quim, o guarda-redes, saímos, mas a equipa continua a ser muito boa. O FC Porto está um pouco melhor que o Benfica neste momento, mas na temporada passada aconteceu precisamente o oposto", recordou o antigo camisola 8 da Luz.
Para Ramires, "o mais importante" é que tanto ele como Di María tentaram "dar o melhor" enquanto estiveram na Luz. "Acho que o fizemos", declara o brasileiro, mostrando-se actualizado com a realidade dos encarnados, pese o facto de não ter conseguido ainda ver jogos do clube da Luz nesta temporada. "Infelizmente não consegui ainda ver nenhum jogo, mas consulto notícias na internet e sei que passaram por algumas dificuldades. As coisas não estão assim tão mal, pois ocupam neste momento a segunda posição. Nem acho que o Benfica esteja assim tão mal; acho é que o FC Porto está muito melhor esta temporada", reforçou Ramires.

David Luiz à esquerda é um erro


Jorge Jesus esteve sob o fogo das críticas depois do clássico com o FC Porto que terminou com a derrota do Benfica por 5-0. Apesar de não ter visto a partida, Ramires soube que David Luiz actuou como lateral-esquerdo, uma escolha do treinador que foi polémica e muito criticada. "É complicado quando se coloca um central a jogar do lado esquerdo, ou um avançado a jogar a central, ou um médio-defensivo como avançado. Quando se faz isso, pode ter a certeza de que mesmo que o jogador actue bem, nunca estará a 100 por cento", analisa o internacional brasileiro do Chelsea.
O Queniano não tem dúvidas de que David Luiz "é um grande jogador", mas apenas quando actua a central. "É complicado colocar um futebolista destro como lateral-esquerdo, sobretudo quando precisa de se preocupar com um atacante como o Hulk, que tem um potencial enorme. É muito, muito difícil", reconhece o médio, atribuindo a responsabilidade - ainda que sem o dizer abertamente - à escolha do treinador. "A culpa nunca é do jogador, que quer sempre jogar, independentemente da posição em que começa", sublinha, reafirmando que "é difícil alguém jogar tão bem como o faria na posição de origem".

Adaptação a Inglaterra está a ser dolorosa


Ramires chegou ao Benfica e rapidamente convenceu a crítica, os adeptos e Jorge Jesus: impôs-se facilmente como titular e assim ficou durante toda a temporada, apesar da quebra física registada na segunda metade da época. Em Inglaterra, tudo tem sido bem diferente: apesar de já somar 18 jogos em todas as competições, o brasileiro tem sido criticado pela Imprensa britânica. O facto de não ter tido (mais uma vez) férias completas tem sido apontado como principal razão para ainda não estar adaptado ao ritmo da Premier League.

22 | Os milhões de euros envolvidos na transferência de Ramires do Benfica para o Chelsea. Deste valor, o Benfica recebeu um total de 17 milhões. Na altura da venda, os encarnados detinham metade do passe - que lhes rendeu 11 milhões de euros -, sendo que a outra metade, tinham-na vendido semanas antes à empresa Jazzy Limited por 6 milhões.

OJogo

Bagão Félix em entrevista: «Benfica tem de voltar a meter medo»

Bagão Félix é uma figura de proa no universo benfiquista. Por mais de uma vez apontado como provável candidato à presidência do clube, nunca avançou nesse sentido. Digamos que é a eterna sombra do poder encarnado, a voz que todos escutam atentamente. Apenas uma vez foi vice-presidente de Assembleia-Geral do clube da Luz, entre 1992 e 1994.
Esta entrevista de fim de ano é, pois, uma viagem entre o futebol e a política, entre o Benfica e o país social, sempre dominada por um denominador comum, a crise, que atinge a sociedade portuguesa e a Europa em geral, mas que não passa ao lado do clube da águia.

- Alguma vez pensou ser presidente do Benfica?
- Pensei, pensei...Cheguei a encarar essa hipótese. E tinha vontade. Acontece que preciso de trabalhar para ganhar o meu dinheiro, não tenho bens para além do meu trabalho e, em Portugal, infelizmente, isso inviabiliza uma candidatura. Na altura em que pensei nisso, a questão colocou-se assim.

- Mas tem seguido atentamente o percurso desta Direcção e o da SAD? No fundo, o percurso de Luís Filipe Vieira.
- Sim, tenho. Acho que o Luís Filipe Vieira é um presidente que merece ser considerado, desde logo porque tomou conta do Benfica numa situação dramática. Os benfiquistas devem estar reconhecidos. O Benfica voltou a ganhar credibilidade institucional e um valor patrimonial decisivo, que é o da estabilidade. Isso é fundamental e eu estou-lhe reconhecido como benfiquista que sou. Do ponto de vista financeiro também arrumou a casa.

- A diferença entre o Benfica, dentro das quatro linhas, da época passada para esta, tem sido grande...
- Lá está um aspecto que penso que pode ter de ser modificado e até posso estar a ser injusto, porque como não estou dentro da Direcção, não sei a quem atribuir mais responsabilidades, se à direcção, se à comunicação social, ao jornal A BOLA por exemplo, ou se à má gestão de aspectos relacionados com o plantel. É que constantemente, seja no princípio da época, seja no fim ou no defeso, não há um santo dia em que não haja um jogador apontado ao Benfica. Se eu fosse jogador do Benfica estava sempre em polvorosa, sentia-me sempre instável. O Benfica tem de parar com isso, porque destabiliza. Estamos a falar de jovens jogadores, com muito dinheiro, que todos os dias, todos os fins-de-semana, são escrutinados como ninguém, e a quem não se perdoa nenhum erro. O David Luís está a jogar menos? Pois, coitado, todos os dias há notícias de que sai para ir ganhar o triplo; o Cardozo a mesma coisa, o Luisão e por aí adiante. Psicologicamente o jogador vê-se envolvido numa lógica e num contexto muito melindroso e acho que o Benfica se ressentiu disso esta época.

- Isso, só por si, não explica tudo...
- Pois não. Por isso penso que o Benfica este ano errou na pré-época. Em primeiro lugar porque, aparentemente, contratou jogadores, que até são razoáveis, para lugares onde não precisava e não comprou jogadores para lugares onde sabia que ia precisar. Toda a gente sabia que Ramires e Di Maria iam embora. E não se percebe como o Urreta foi dispensado ao Desportivo da Corunha. Em segundo lugar, porque acho que o Benfica entrou num jogo decisivo do ponto de vista psicológico ainda em calções de banho, no jogo com o FC Porto, para a Supertaça.

-Este afastamento da Liga dos Campeões foi frustrante...
- Foi sem dúvida decepcionante. O Benfica ficou muito aquém do que esperávamos e das expectativas criadas pelo treinador Jorge Jesus, que apoio bastante, mas acho que se excedeu, entusiasmou-se e falou a quente, com a adrenalina toda, ainda que com boas intenções. Não se pode falar logo a seguir à conquista de um troféu, pois pensamos que tudo é possível, só que depois arrefecemos e percebemos que ainda temos de crescer muito. E o Benfica, a nível internacional, ainda tem de crescer muito. Isso verificou-se nestes jogos da Liga dos Campeões. Podíamos ter ido aos quartos-de-final, tínhamos equipa para isso. O Benfica tem de comer muita côdea para ter um estatuto internacional que meta medo. Recordo-me de quando o Benfica chegava e era como os adversários jogarem com o Barcelona ou o Manchester United, criava logo um desconforto. E é esse desconfortoque o Benfica tem de voltar a conquistar. O Benfica tem de voltar a meter medo!


A Bola

Jurado: «Nolito vai fazer muitos golos no Benfica»

Jurado (Schalke 04), ex-colega de Nolito, aprova a sua mudança para a Luz. Tem instinto, diz.
Nolito, avançado do Barcelona B, de 24 anos, que se encontra em final de contrato e deve reforçar o plantel do Benfica na próxima temporada, foi motivo de conversa com outro destacado futebolista espanhol da mesma localidade, Jurado, que já este ano, ao serviço do Schalke 04, na Liga dos Campeões, defrontou o clube da Luz.
«Nolito é um extremo que tem uma grande capacidade goleadora, tem muita qualidade. Há muito tempo que deixei de jogar com ele, mas tenho acompanhado a sua carreira e tem evoluído bastante», explicou Jurado, antigo jogador do Atlético de Madrid, que foi companheiro de Nolito no Atlético Sanluqueño, emblema da terra natal dos futebolistas.
Em relação à nova aventura de Nolito, agendada para o próximo Verão, na Luz, Jurado é claro: «Não tenho dúvidas de que pode jogar no Benfica, vai fazer muitos golos. Tem esse instinto. O Benfica parece-me um clube bom para ele.»
O jogador do Schalke conta também que «Nolito, quando era mais novo, jogava como avançado, mas depois passou para extremo», onde, considera ainda Jurado, «tem estado muito bem».


A Bola

Jesus vê em Gaitán o grande sucessor de Aimar

Aposta preparada para o curto/médio prazo, consoante “el mago” deixe a Luz já em Janeiro ou mais à frente. Chegada do extremo José Luis Fernández, no início do ano, permite reforçar ala esquerda e dar mais liberdade ao camisola 20.
O actual dono do flanco esquerdo do ataque encarnado, Nicolás Gaitán, 22 anos, deve tornar-se, mais tarde ou mais cedo, no camisola 10 das águias. Esta é, pelo menos, a intenção do técnico Jorge Jesus.
Contratado no Verão ao Boca Juniors, como sucessor de Di María, Gaitán sempre se mostrou mais confortável a pisar terrenos interiores do que actuando como extremo clássico, como acontecia com Angelito, embora tenha vindo a melhorar com o tempo e tendo até já registado várias boas exibições naquela função.
Características às quais Jorge Jesus nunca se mostrou indiferente, mesmo sendo obrigado a insistir na aposta em Gaitán para a ala canhota, pela inexistência de outras opções válidas - a única seria Fábio Coentrão, que é o lateral titular do mesmo corredor.

Fernández a chegar...
A chegada de outro argentino, José Luis Fernández, extremo-esquerdo de raiz, 23 anos, proveniente do Racing Avellaneda, dá a Jorge Jesus maior margem de manobra na hora de armar a equipa, embora o reforço precise de algum tempo para se ambientar antes de ser lançado de forma consistente como titular.
Se Fernández mostrar qualidades para agarrar o lugar, o treinador encarnado poderá, sempre que o entender, seja por necessidade ou mera opção, desviar Gaitán para a zona central, como camisola 10.

Aimar a partir...
Este cenário, contudo, apesar de já devidamente pensado e programado por Jorge Jesus, só será efectivado quando Pablo Aimar se transferir, o que tanto pode acontecer já em Janeiro, conforme o nosso jornal deu conta - El Mago, 31 anos, tem propostas muito atractivas do Médio Oriente, em particular uma do Catar - ou apenas no Verão, altura em que fica a um ano de terminar a ligação com as águias (2012).


A Bola

Jesus : «Próximo ano pode ser tão bom como este»

Jorge Jesus aproveita a quadra natalícia para deixar uma mensagem de esperança a todos os benfiquistas para o ano de 2011. Através do nosso jornal, o treinador do Benfica faz questão de agradecer o apoio dos adeptos encarnados, pedindo que o mesmo seja contínuo e crescente, para que a equipa possa alcançar os objetivos a que se propõe. A 8 pontos do FC Porto, líder da Liga, o técnico recusa desistir, aliás como tem afirmado recentemente.
“A todos os leitores do Record o desejo de um feliz ano de 2011, com saúde e trabalho. Aos benfiquistas, o meu obrigado por tudo o que têm dado a viver, e a certeza de que continuamos a acreditar que o próximo ano pode ser tão bom como o que agora acaba”, começou por dizer nesta mensagem natalícia, para concluir: “Continuem a acreditar na equipa. Continuem a apoiar os jogadores como sempre o têm feito. Vamos dar tudo em campo para retribuir esse apoio, tal como fizemos no passado!”

Record

Katsouranis: «Queria tê-lo aqui»

A ligação do internacional grego a Nuno Gomes não foi esquecida, apesar da distância atual entre ambos. Katsouranis saiu do Benfica no verão de 2009, após três temporadas na Luz, mas tem bem presente os momentos que passou com o capitão das águias. Além de ser “um grande jogador”, o avançado, de 34 anos, é também “um grande amigo” para o médio, que via com bons olhos a mudança do português para... o Panathinaikos. “Queria tê-lo aqui”, dispara com um sorriso nos lábios.
Dada a admiração que tem pelo camisola 21 dos encarnados, o jogador grego deixa-lhe uma mensagem de ponderação em relação ao futuro, numa altura em que se sabe que Nuno Gomes deixa o Benfica no final da época, na qualidade de jogador. “Ele é muito inteligente e é muito mais do que apenas um jogador de futebol. Vai ter de pensar o que é melhor para ele, mas trata-se de um símbolo do Benfica”, realça.

Record

Katsouranis: «Benfica marcou-me imenso»

Na Luz passou “três anos fantásticos” e, apesar da saída inesperada, confessa que ainda hoje segue os jogos de uma “grande equipa”.
Record – Como é que tem sido trabalhar com Jesualdo Ferreira?
Katsouranis – Ainda está aqui há muito pouco tempo e precisa disso para conhecer o futebol e a cultura. Nos três anos que estive em Portugal vi que fez um grande trabalho no FC Porto e espero que possa fazer igual no Panathinaikos, para conseguir conquistar tantos títulos como o fez em Portugal.
R – Saiu do Benfica de uma forma algo inesperada. Que recordações guarda do clube?
K – Foram três anos fantásticos, num grande clube como é o Benfica e que dá condições excelentes a qualquer jogador. Qualquer jogador quer jogar lá. Só vim embora porque era muito difícil para a minha família, dado que não havia voos diretos para a Grécia. Agora, alguns percebem que não é fácil estas viagens todas, com todas as escalas, e cada vez que vinha à seleção era um inferno.
R – Não houve, portanto, outros motivos?
K – Os adeptos do Benfica sabem que o que disse na altura... Não menti, porque desde que saí que estou em Atenas, no Panathinaikos. Se fosse por outra razão, hoje estaria noutro clube, mas a verdade é que só saí do Benfica por isso. Continuo a acompanhar sempre o Benfica, um clube que me marcou imenso. Os adeptos do Benfica são inesquecíveis e todas as pessoas são fantásticas. Vejo muitas vezes os jogos e, apesar de este ano as coisas não estarem a correr bem, o clube tem uma grande equipa, com grandes jogadores.
R – A seleção da Grécia, agora sob o comando de Fernando Santos, pode sonhar com uma repetição do título conquistado em Portugal, no Euro’2004?
K – Ele conhece muito bem o futebol grego e isso ajuda muito. Fernando Santos é, claramente, a melhor solução para a seleção, depois de Otto Rehhagel. Conhece bem todos os jogadores. Se voltaremos a ser campeões europeus? Isso é praticamente impossível, aquilo acontece uma vez na vida.

Record

Peñarol quer Urreta de novo

O Peñarol, do Uruguai, pretende recuperar o avançado Urretaviscaya, emprestado atualmente pelo Benfica ao Deportivo, de Espanha.
Campeão em título do Uruguai, o Peñarol quer voltar a contar com Urreta, como é conhecido, para a disputa da Taça dos Libertadores, que se inicia em finais de janeiro de 2011.
O uruguaio Urreta já esteve emprestado pelo Benfica ao Peñarol nos primeiros seis meses deste ano, tendo sido depois cedido ao Deportivo Corunha, onde não tem sido muito feliz.
Com utilização irregular na equipa galega, Urreta envolveu-se recentemente num incidente num treino com um companheiro de equipa, tendo sido depois sancionado pela direção do clube, o que só terá aumentado a insatisfação do jogador.

Record