O confronto que sexta-feira colocou frente a frente Naval e Benfica teve o condão de atrair emissários de vários clubes ao Estádio José Bento Pessoa, na Figueira da Foz, palco deste duelo referente à 4.ª eliminatória da Taça de Portugal.
Nacional da Madeira, Celta de Vigo (Espanha), Servette (Suíça) e Borussia Dortmund (Alemanha) foram apenas alguns dos clubes que fizeram questão de observar o duelo entre figueirenses e encarnados. Contudo, o grande destaque vai para a presença de enviados de... Sporting e Manchester United, precisamente os dois próximos adversários a enfrentar pela equipa à guarda de Jorge Jesus.
Recorde-se que o Benfica viaja para Inglaterra para jogar com o Manchester United – do português Nani – já na próxima terça-feira. Em causa continua a possibilidade de apuramento para a próxima fase da Champions já neste jogo, sabendo as águias que, poucos dias depois, terão novo desafio a doer, desta feita no sábado (26 deste mês), frente ao Sporting, num superclássico que pode render a liderança a qualquer um dos rivais lisboetas.
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sábado, 19 de novembro de 2011
Águia mais portuguesa
A gestão do plantel nos jogos da Taça é a explicação mais natural, mas importa destacar um facto que entra também no discurso oficial dos responsáveis do Benfica: maior aposta nos jogadores nacionais. Ontem, o onze inicial escolhido por Jorge Jesus incluía quatro portugueses, algo que não é muito habitual.
Eduardo, Miguel Vítor, Ruben Amorim e Nélson Oliveira foram as opções do treinador dos encarnados, que teve ainda a chance de terminar o jogo com o mesmo número de portugueses, ao render Miguel Vítor por David Simão.
Esta situação teve algum paralelo com o que se passou em Portimão a 14 de outubro, também para a Taça. Aí, num jogo que o Benfica venceu por 2-0, a equipa inicial também teve quatro portugueses: Eduardo, Miguel Vítor, David Simão e Nélson Oliveira. A diferença foi a saída de David Simão, já no segundo tempo, para a entrada do belga Witsel.
Eduardo, Miguel Vítor, Ruben Amorim e Nélson Oliveira foram as opções do treinador dos encarnados, que teve ainda a chance de terminar o jogo com o mesmo número de portugueses, ao render Miguel Vítor por David Simão.
Esta situação teve algum paralelo com o que se passou em Portimão a 14 de outubro, também para a Taça. Aí, num jogo que o Benfica venceu por 2-0, a equipa inicial também teve quatro portugueses: Eduardo, Miguel Vítor, David Simão e Nélson Oliveira. A diferença foi a saída de David Simão, já no segundo tempo, para a entrada do belga Witsel.
Speedy Rodrigo não dá tréguas
Voltamos ao fator tempo, mas a verdade é que não há por onde escapar. “Speedy” Rodrigo continua sem dar tréguas, quer na veia goleadora quer no (pouco) tempo que precisa para colocar a bola na baliza adversária. Ontem, na Figueira da Foz, bastou pouco mais um minuto para o jovem dianteiro fazer o gosto ao pé e... à equipa, uma vez que o golo marcado valeu a passagem dos encarnados à próxima eliminatória da Taça de Portugal.
Com o remate certeiro na “piscina” do Bento Pessoa, o dianteiro do Benfica aumentou para 5 os tentos marcados nos últimos quatro jogos. Se fosse no póquer, poderíamos talvez falar num “straight” (sequência), que já rendeu pontos e dinheiro aos encarnados. Aliás, mais ninguém marcou pelo Benfica nos últimos 4 jogos, pelo que Rodrigo assumiu mesmo importância decisiva na equipa de Jorge Jesus.
A sequência começou a 29 de outubro, no Estádio da Luz, com dois golos ao Olhanense – o primeiro logo no minuto inicial da partida. Daí para a frente, o dianteiro, 20 anos, marcou ao Basileia para a Liga dos Campeões, ao Sp. Braga, para o campeonato, e agora na Figueira da Foz, no triunfo frente à Naval 1.º de Maio.
Com o remate certeiro na “piscina” do Bento Pessoa, o dianteiro do Benfica aumentou para 5 os tentos marcados nos últimos quatro jogos. Se fosse no póquer, poderíamos talvez falar num “straight” (sequência), que já rendeu pontos e dinheiro aos encarnados. Aliás, mais ninguém marcou pelo Benfica nos últimos 4 jogos, pelo que Rodrigo assumiu mesmo importância decisiva na equipa de Jorge Jesus.
A sequência começou a 29 de outubro, no Estádio da Luz, com dois golos ao Olhanense – o primeiro logo no minuto inicial da partida. Daí para a frente, o dianteiro, 20 anos, marcou ao Basileia para a Liga dos Campeões, ao Sp. Braga, para o campeonato, e agora na Figueira da Foz, no triunfo frente à Naval 1.º de Maio.
Luís Martins renovou até final de 2015/16
Os encarnados revelaram ontem que Luís Martins, lateral-esquerdo lançado por Jesus no encontro com o Basileia, renovou contrato, estando agora vinculado até final da época de 2015/16.
Como se lê no relatório de informação trimestral enviado à CMVM, o lateral de 19 anos foi um dos jogadores que a SAD segurou já no presente exercício, o que demonstra a aposta “em jogadores com uma margem de progressão elevada face à sua idade”.
A SAD destacou, ainda, que teve o cuidado “reforçar o plantel com atletas de qualidade com o objetivo de tornar a equipa mais competitiva para poder discutir as principais provas que disputa”, daí que fosse “fundamental voltar a ter uma posição ativa no mercado de transferências”. A participação na Champions já permitiu encaixe de 11,7 milhões de euros, verba que “não inclui as receitas do market-pool”.
Como se lê no relatório de informação trimestral enviado à CMVM, o lateral de 19 anos foi um dos jogadores que a SAD segurou já no presente exercício, o que demonstra a aposta “em jogadores com uma margem de progressão elevada face à sua idade”.
A SAD destacou, ainda, que teve o cuidado “reforçar o plantel com atletas de qualidade com o objetivo de tornar a equipa mais competitiva para poder discutir as principais provas que disputa”, daí que fosse “fundamental voltar a ter uma posição ativa no mercado de transferências”. A participação na Champions já permitiu encaixe de 11,7 milhões de euros, verba que “não inclui as receitas do market-pool”.
Rodrigo: "Há dois anos não pensava estar aqui"
Rodrigo, o herói da vitória do Benfica diante da Naval, analisou o apuramento encarnado para os oitavos-de-final da Taça de Portugal.
“O jogo estava muito difícil. Soubemos lutar pela vitória. Fomos competitivos. Foi um golo importante, num campo difícil, mas acho que a vitória é justa”, começou por analisar o internacional sub-21 espanhol.
“O segredo do sucesso passa pelo trabalho. Estou a trabalhar bem e estou com muita vontade de melhorar ainda mais. Estou num momento feliz. Só Deus sabe onde posso chegar. Há dois anos não pensava estar aqui”, confessou Rodrigo.
“O jogo com o Manchester United vai ser importantíssimo. Sem dúvida que será uma grande partida. Não será necessária qualquer motivação extra. Todos querem participar. O objetivo é vencer”, concluiu o avançado, que dedicou o triunfo à Anabela e ao Carlos Martins.
“O jogo estava muito difícil. Soubemos lutar pela vitória. Fomos competitivos. Foi um golo importante, num campo difícil, mas acho que a vitória é justa”, começou por analisar o internacional sub-21 espanhol.
“O segredo do sucesso passa pelo trabalho. Estou a trabalhar bem e estou com muita vontade de melhorar ainda mais. Estou num momento feliz. Só Deus sabe onde posso chegar. Há dois anos não pensava estar aqui”, confessou Rodrigo.
“O jogo com o Manchester United vai ser importantíssimo. Sem dúvida que será uma grande partida. Não será necessária qualquer motivação extra. Todos querem participar. O objetivo é vencer”, concluiu o avançado, que dedicou o triunfo à Anabela e ao Carlos Martins.
Jorge Jesus: "Vencemos justamente"
A equipa do Benfica confirmou esta sexta-feira, na Figueira da Foz, a passagem para os oitavos-de-final da Taça de Portugal após ter triunfado diante da Naval por 0-1. No final do encontro, o treinador Jorge Jesus analisou o jogo.
“Com toda esta chuva e com este estado de terreno, a equipa do Benfica não pôde jogar tudo o que sabe e na primeira parte tivemos alguma dificuldade em adaptar-nos, mas após o intervalo percebemos que tínhamos de mudar a forma de jogar e foi isso que fizemos, criando várias oportunidades de golo. Julgo que vencemos justamente”, lembrou.
Apesar do estado do relvado, o técnico dos “encarnados” apostou em Pablo Aimar e explicou porquê. “Estive para tirar o Aimar da ficha de jogo como titular antes do início da partida, mas ficava com menos um jogador no banco e portanto lancei-o. Porém, tenho consciência que não era o jogo para ele. Deixei-o estar o máximo de tempo possível para ganhar ritmo de jogo e porque poderia ser importante numa bola parada”, considerou.
“Com toda esta chuva e com este estado de terreno, a equipa do Benfica não pôde jogar tudo o que sabe e na primeira parte tivemos alguma dificuldade em adaptar-nos, mas após o intervalo percebemos que tínhamos de mudar a forma de jogar e foi isso que fizemos, criando várias oportunidades de golo. Julgo que vencemos justamente”, lembrou.
Apesar do estado do relvado, o técnico dos “encarnados” apostou em Pablo Aimar e explicou porquê. “Estive para tirar o Aimar da ficha de jogo como titular antes do início da partida, mas ficava com menos um jogador no banco e portanto lancei-o. Porém, tenho consciência que não era o jogo para ele. Deixei-o estar o máximo de tempo possível para ganhar ritmo de jogo e porque poderia ser importante numa bola parada”, considerou.
Eduardo: "Soubemos lutar"
O Sport Lisboa e Benfica foi à Figueira da Foz vencer, esta sexta-feira, a Naval 1.º Maio por 0-1, carimbando a passagem à próxima eliminatória da Taça de Portugal. De novo chamado a titular, o guardião Eduardo salientou que o estado do terreno não ajudou.
“Foi difícil essencialmente pelo estado do terreno. Acima de tudo soubemos lutar. A Naval defendeu muito e apostou em alguns contra-ataques, mas o mais importante foi a vitória, porque a Taça de Portugal é um dos objectivos”, referiu.
Sobre a possibilidade de alguns jogadores poderem acusar cansaço para Manchester, o futebolista refutou: “O desgaste foi grande, mas acredito que em Manchester daremos uma boa resposta. É uma competição muito importante e vamos dar tudo para vencer o jogo.”
“Foi difícil essencialmente pelo estado do terreno. Acima de tudo soubemos lutar. A Naval defendeu muito e apostou em alguns contra-ataques, mas o mais importante foi a vitória, porque a Taça de Portugal é um dos objectivos”, referiu.
Sobre a possibilidade de alguns jogadores poderem acusar cansaço para Manchester, o futebolista refutou: “O desgaste foi grande, mas acredito que em Manchester daremos uma boa resposta. É uma competição muito importante e vamos dar tudo para vencer o jogo.”
Destaques individuais
Rodrigo Moreno – O que dizer de um avançado que está no banco dos suplentes, entra e passados sessenta segundos desbloqueia um marcador que teimava em se manter no nulo. O Sub-21 espanhol confirmou, com o remate aos 82´, a boa forma que tem vindo a patentear.
Javi García – Foi o pêndulo que a equipa necessitava num terreno impróprio para consumo. Deu músculo, consistência e sentido posicional ao “miolo”, libertando Aimar para as manobras mais ofensivas. À passagem dom minuto 51 esteve perto de inaugurar o marcador.
Nélson Oliveira – O jovem avançado é uma das “jóias” provenientes da formação do Clube e no regresso à titularidade – também o foi frente ao Portimonense – mostrou que pode ser uma aposta no futuro. Não fugiu à luta que o relvado obrigava e esteve perto do golo ainda na primeira metade.
Ruben Amorim – Começou a partida a médio direito e cumpriu, mas a meio do segundo tempo, com a saída de Aimar, passou a médio centro onde se sente como “peixe dentro de água”. Teve pormenores interessantes e rematou por diversas vezes com perigo.
Javi García – Foi o pêndulo que a equipa necessitava num terreno impróprio para consumo. Deu músculo, consistência e sentido posicional ao “miolo”, libertando Aimar para as manobras mais ofensivas. À passagem dom minuto 51 esteve perto de inaugurar o marcador.
Nélson Oliveira – O jovem avançado é uma das “jóias” provenientes da formação do Clube e no regresso à titularidade – também o foi frente ao Portimonense – mostrou que pode ser uma aposta no futuro. Não fugiu à luta que o relvado obrigava e esteve perto do golo ainda na primeira metade.
Ruben Amorim – Começou a partida a médio direito e cumpriu, mas a meio do segundo tempo, com a saída de Aimar, passou a médio centro onde se sente como “peixe dentro de água”. Teve pormenores interessantes e rematou por diversas vezes com perigo.
Golo de Rodrigo apura equipa para os oitavos-de-final da Taça
A equipa de futebol profissional do Benfica qualificou-se esta sexta-feira para os oitavos-de-final da Taça de Portugal, ao vencer no terreno da Naval 1.º Maio. Numa partida marcada pelo mau tempo, os “encarnados” carimbaram a vitória na parte final do desafio, através de um remate de Rodrigo (82’).
Na deslocação à Figueira da Foz, além do adversário em si, o Benfica debateu-se com o mau tempo que se fez sentir, o que condicionou o seu jogo. Tendo em conta que privilegia um futebol apoiado e que conta com jogadores tecnicistas no seu plantel, a equipa orientada por Jorge Jesus procurou adaptar-se da melhor forma possível ao estado do relvado.
Mas nem situação adversa fez com que os “encarnados” não tivessem um maior ascendente sobre a Naval. O Benfica foi a equipa que mais atacou durante a primeira parte, ameaçando a baliza de Taborda logo aos dois minutos. O remate de Nolito, no entanto, não saiu com a força e a direcção mais desejada.
Os lances de bola parada foram outra das formas que o Benfica tentou chegar com êxito às redes do guardião da formação da Figueira da Foz. Aos 15 minutos, Aimar cobrou um livre e Garay colocou a bola na zona central da área, onde surgiu Nélson Oliveira a rematar com perigo, contudo, a bola desviou no colega Mora e passou por cima da baliza.
Foi novamente num lance de bola que o Benfica esteve muito perto de marcar. Na marcação de um livre, o avançado Rodrigo Mora viu o seu remate ser travado por Taborda (26 minutos). O guarda-redes voltou a negar o golo à equipa da Luz aos 38 minutos, após um remate do espanhol Nolito.
Com o estado do relvado a piorar consideravelmente no decorrer do segundo tempo, o Benfica quase abriu o activo num remate de fora da área de Ruben Amorim (64’). Quatro minutos depois foi a vez de Bruno César, acabado de entrar na partida, ver Taborda fazer mais uma excelente intervenção.
Ruben Amorim, um dos elementos em foco no encontro, foi quem também testou os reflexos de Taborda aos 80 minutos. Na sequência do pontapé de canto, Nolito rematou para defesa fácil do guarda-redes da casa.
No minuto seguinte, o treinador Jorge Jesus operou duas alterações na equipa e uma deu resultados imediatos. Com apenas um minuto de jogo em campo, Rodrigo não perdoou na primeira oportunidade que teve para marcar, colocando justamente a sua equipa em vantagem no desafio (82’).
Os “encarnados” controlaram os minutos finais e apuraram-se, assim, para os oitavos-de-final da Taça de Portugal.
O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Eduardo; Miguel Vítor (David Simão, 81’), Luisão, Garay e Capdevila; Javi García, Ruben Amorim, Aimar (Bruno César, 60’) e Nolito; Nélson Oliveira e Rodrigo Mora (Rodrigo Moreno, 81’).
Texto: Rui Manuel Mendes
Na deslocação à Figueira da Foz, além do adversário em si, o Benfica debateu-se com o mau tempo que se fez sentir, o que condicionou o seu jogo. Tendo em conta que privilegia um futebol apoiado e que conta com jogadores tecnicistas no seu plantel, a equipa orientada por Jorge Jesus procurou adaptar-se da melhor forma possível ao estado do relvado.
Mas nem situação adversa fez com que os “encarnados” não tivessem um maior ascendente sobre a Naval. O Benfica foi a equipa que mais atacou durante a primeira parte, ameaçando a baliza de Taborda logo aos dois minutos. O remate de Nolito, no entanto, não saiu com a força e a direcção mais desejada.
Os lances de bola parada foram outra das formas que o Benfica tentou chegar com êxito às redes do guardião da formação da Figueira da Foz. Aos 15 minutos, Aimar cobrou um livre e Garay colocou a bola na zona central da área, onde surgiu Nélson Oliveira a rematar com perigo, contudo, a bola desviou no colega Mora e passou por cima da baliza.
Foi novamente num lance de bola que o Benfica esteve muito perto de marcar. Na marcação de um livre, o avançado Rodrigo Mora viu o seu remate ser travado por Taborda (26 minutos). O guarda-redes voltou a negar o golo à equipa da Luz aos 38 minutos, após um remate do espanhol Nolito.
Com o estado do relvado a piorar consideravelmente no decorrer do segundo tempo, o Benfica quase abriu o activo num remate de fora da área de Ruben Amorim (64’). Quatro minutos depois foi a vez de Bruno César, acabado de entrar na partida, ver Taborda fazer mais uma excelente intervenção.
Ruben Amorim, um dos elementos em foco no encontro, foi quem também testou os reflexos de Taborda aos 80 minutos. Na sequência do pontapé de canto, Nolito rematou para defesa fácil do guarda-redes da casa.
No minuto seguinte, o treinador Jorge Jesus operou duas alterações na equipa e uma deu resultados imediatos. Com apenas um minuto de jogo em campo, Rodrigo não perdoou na primeira oportunidade que teve para marcar, colocando justamente a sua equipa em vantagem no desafio (82’).
Os “encarnados” controlaram os minutos finais e apuraram-se, assim, para os oitavos-de-final da Taça de Portugal.
O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Eduardo; Miguel Vítor (David Simão, 81’), Luisão, Garay e Capdevila; Javi García, Ruben Amorim, Aimar (Bruno César, 60’) e Nolito; Nélson Oliveira e Rodrigo Mora (Rodrigo Moreno, 81’).
Texto: Rui Manuel Mendes
Então o Rodrigo entra aos 81' e faz um golo aos 82'?! Espectáculo.
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