quinta-feira, 3 de março de 2011

Mano chama Luisão e esquece Hulk

Mano Menezes, selecionador do Brasil, anunciou esta quinta-feira a lista dos 24 jogadores convocados para o encontro particular frente à Escócia, marcado para o dia 27 de março, em Londres.
O técnico chamou Luisão, do Benfica, mas optou por deixar de fora Hulk, avançado do FC Porto que lidera a lista de melhores marcadores do campeonato (19 golos).
Os principais destaques vão para os regressos dos defesas Lúcio e Maicon e a estreia de Lucas, campeão sul-americano de Sub-20 que representa o São Paulo. David Luiz também marca presença na lista.
Convocados:
- Guarda-redes: Júlio Cesar (Inter, Ita), Jefferson (Botafogo) e Victor (Grémio de Porto Alegre).
- Defesas: Daniel Alves (FC Barcelona, Esp), Maicon (Inter, Ita), André Santos (Fenerbahçe, Tur), Marcelo (Real Madrid, Esp), Lúcio (Inter, Ita), Thiago Silva (AC Milan, Ita), David Luiz (Chelsea, Ing) e Luisão (Benfica, Por).
- Médios: Lucas Leiva (Liverpool, Ing), Ramires (Chelsea, Ing), Elias (Atlético Madrid, Esp), Sandro (Tottenham, Ing), Elano (Santos), Henrique (Cruzeiro).
- Avançados: Lucas (São Paulo), Renato Augusto (Bayer Leverkusen, Ale), Jadson (Shakhtar Donetsk, Ucr), Alexandre Pato (AC Milan, Ita), Nilmar (Villarreal, Esp), Neymar (Santos) e Jonas (Valência, Esp).
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Aimar em tratamento à coxa direita


O plantel do Benfica regressou esta quinta-feira ao trabalho, depois da vitória de quarta-feira frente ao Sporting (2-1), numa sessão em que o técnico Jorge Jesus não contou com Pablo Aimar.
O médio argentino, que entrou na partida da véspera com o rival para sair poucos minutos depois, efetuou tratamento a uma mialgia na face posterior da coxa direita.
Ausentes da sessão, que decorreu no Centro de Estágio do Seixal, estiveram também Ruben Amorim, que fez tratamento e trabalho de ginásio, devido a uma tendinose rotuliana bilateral, e César Peixoto, que treinou condicionado, de forma a recuperar de uma mialgia na coxa esquerda.
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Melhor clube do Mundo em Fevereiro

O Benfica foi distinguido pela Federação de História e Estatística do Futebol (IFFHS) como o melhor clube do mundo no mês de fevereiro de 2011.

A onda vitoriosa da formação de Jorge Jesus foi um fator decisivo para tal decisão. Os encarnados sucederam ao AC Milan que havia sido eleito no mês de janeiro.
Em dezembro de 2010 foi o FC Porto de André Villas-Boas a receber tal distinção. Os dragões já tinham alcançado este feito também em janeiro e março de 2003, assim como o Sporting, em janeiro de 2002.
Na quarta-feira foi divulgada a lista em relação aos melhores clubes do Mundo no ano de 2010, tendo os azuis e brancos alcançado o 9.º posto, as águias o 36.º e os leões o 50.º, num ranking liderado pelo Inter Milão
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Javi em destaque na imprensa espanhola

O jornal espanhol “Marca” dá esta quinta-feira um lugar de destaque no seu site ao benfiquista Javi García.
O médio espanhol é descrito como “herói” depois de ter marcado o golo da vitória do Benfica, no dérbi frente ao Sporting, das meias-finais da Taça da Liga.
Javi chegou à Luz no início da época 2009/10 vindo da cantera do Real Madrid.
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Águia limpa os dérbis todos

O Benfica ganhou os dérbis todos da época, algo que não conseguia desde 1993/94 com Toni ao leme. O 18.º triunfo consecutivo da águia – a última derrota teve lugar a 7 de dezembro, diante do Schalke, na Luz – permitiu-lhe aceder pela terceira temporada consecutiva à final da Taça da Liga, cujas duas derradeiras edições foram parar às suas vitrinas. Aliás, a equipa dos encarnados foi sempre feliz quando se cruzou com o Sporting nesta prova, registando dois triunfos e um empate... saboroso, pois terminou com um êxito nas grandes penalidades.
Jesus invencível. Enquanto treinador do Benfica, JJ defrontou ontem pela 6.ª vez o emblema leonino. E ainda não perdeu, ostentando cinco vitórias e um empate (12-2 em golos). Por seu turno, José Couceiro nunca bateu o Benfica como técnico principal: o melhor que conseguiu foram dois empates, um pelo FC Porto e outro ao serviço do Belenenses.
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Aimar com lesão na coxa direita

Pablo Aimar sofreu ontem uma lesão muscular na coxa direita, estando em dúvida para a partida de domingo frente ao Sp. Braga.
O médio argentino não integrou o onze inicial dos encarnados, mas foi chamado por Jorge Jesus já no decorrer da segunda parte, para substituir Carlos Martins. Pouco tempo depois, no entanto, o médio das pampas acabou por se queixar e por voltar a sair, dado o seu lugar a Filipe Menezes.
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Nuno Gomes ficou de fora

Nuno Gomes acabou por ser o preterido da convocatória de Jorge Jesus e viu o dérbi na bancada. O técnico das águias só divulgou ontem a lista de eleitos composta por 19 jogadores e coube ao capitão ficar de fora, algo que não é caso virgem nesta época.
Do lado leonino foi Diogo Salomão que nem sequer se sentou no banco. José Couceiro optou por ter outras soluções ofensivas para lançar durante o encontro e o jovem acabou por ficar de fora.
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Jorge Jesus volta a vencer José Couceiro

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, continua sem perder frente ao homólogo do Sporting, José Couceiro, que se estreou hoje no comando leonino com uma derrota na meia-final da Taça da Liga, por 2-1.
No Estádio da Luz, em Lisboa, Jesus somou o seu terceiro triunfo nos cinco confrontos com Couceiro, que o melhor que conseguiu foi dois empates com o agora treinador encarnado.
O histórico de confrontos entre os dois técnicos iniciou-se à 9.ª jornada da época 2002/2003, na Liga de Honra: Jorge Jesus liderava o Estrela da Amadora e levou a melhor (3-1) sobre José Couceiro, que iniciava a carreira de treinador, ao serviço do Alverca.
Os dois técnicos voltariam a encontrar-se mais de um ano depois, mas já em jogos da Liga principal, quando, na 29.ª jornada, o Vitória de Guimarães, com Jesus ao comando, foi ao Ribatejo bater o Alverca por 1-0, ajudando a sentenciar a despromoção dos ribatejanos.
No final da temporada, Couceiro abandonou o Alverca para rumar ao Vitória de Setúbal, enquanto Jorge Jesus deixou os minhotos, regressando ao ativo apenas no final da época seguinte, mas ainda a tempo de novo confronto entre ambos.
Na antepenúltima jornada da Liga 2004/2005, e com a luta pelo título ao rubro" Couceiro, que a meio da época tinha assumido o comando do FC Porto, reencontrou Jorge Jesus, que rendera Vítor Oliveira no Moreirense, e o atual técnico benfiquista voltou a conquistar pontos, com um empate em Moreira de Cónegos (1-1).
De resto, os dois treinadores abandonaram os respetivos lugares no final dessa época, já que José Couceiro falhou a revalidação do título por parte do FC Porto, ao passo que Jorge Jesus não evitou a despromoção do Moreirense.
O quarto e último confronto entre Jesus e Couceiro teria lugar na época seguinte (2005/2006), quando o benfiquista treinava a União de Leiria e o sportinguista o Belenenses, num jogo em que se registou nova igualdade (2-2).
No final da temporada, Jorge Jesus viria a suceder a José Couceiro no comando técnico dos "azuis" do Restelo, onde permaneceu nas duas épocas seguintes.
Jogos entre Jorge Jesus e José Couceiro:
2002/2003, Estrela da Amadora - Alverca 3-1
2003/2004, Alverca - Vitória de Guimarães 0-1
2004/2005, Moreirense -- FC Porto 1-1
2005/2006, União de Leiria - Belenenses 2-2
2010/2011, Benfica - Sporting 2-1
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Javi Garcia: «Queremos continuar com este ritmo»

O espanhol Javi Garcia gostou da prestação do Benfica frente ao rival Sporting e reiterou que o emblema da Luz se encontra numa excelente fase, que não pretende ver terminar tão cedo.
“Temos de continuar a pensar em nós. A equipa voltou a mostrar que está forte e conseguiu um triunfo justo, de forma merecida. Queremos continuar com este ritmo e este seguimento de vitórias. Vamos estar na final e temos de pensar na próxima fase e nas coisas boas que podemos fazer”, explicou o médio.
“Estamos melhor do que no ano passado e queremos continuar assim. Fico feliz por marcar golos e temos de esperar para ver se conseguimos melhorar o registo do ano passado. Vamos celebrar esta vitória e depois pensar no próximo jogo que queremos ganhar, como habitualmente”, rematou o espanhol.
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Felipe Menezes: «Na final para vencer»

Felipe Menezes, médio brasileiro do Benfica, foi rápido na passagem pela zona mista do Estádio da Luz. Mas garantiu que o plantel só pensa em vencer a Taça da Liga.
“Vamos entrar na final para vencer, independentemente do adversário que nos vai calhar”, disse, no final do jogo frente ao Sporting, que as águias venceram por 2-1.
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Jorge Jesus: «Estamos nas quatro frentes»

No final da partida, o treinador do Benfica, Jorge Jesus, explicou que foi um jogo muito disputado e que já esperava um adversário mais forte do que nos últimos jogos entre as duas equipas.

“É a primeira final que conquistámos este ano e já esperávamos um jogo difícil. Sabíamos que o Sporting ia ser um adversário mais forte do que nos últimos encontros, porque hoje não havia nada a perder e porque era o único título que podia ganhar este ano e o Benfica não. Estamos nas quatro frentes e numa delas já estamos na final”, analisou o técnico campeão nacional.

Em relação à atitude das duas formações, Jorge Jesus destacou a segunda parte e a fadiga de ambas as equipas: “Foi um bom jogo de futebol, o Sporting foi um digno vencido. A segunda parte foi diabólica para as duas equipas, que já estavam fatigadas pelos muitos jogos que têm tido a meio da semana. Tivemos várias oportunidades para marcar o segundo golo mais cedo e penso que foi um jogo com duas equipas que não tiveram medo de perder."



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Fábio Coentrão: «Agora queremos vencer a final»

O defesa esquerdo dos “encarnados”, Fábio Coentrão, analisou o facto de as últimas duas vitórias dos campeões nacionais terem sido alcançadas nos minutos de desconto.

“Foi outro jogo que acabámos por vencer nos descontos, mas como os jogos não têm só 90 minutos, temos de procurar o golo até ao fim. Felizmente, conseguimos marcar nos descontos nos últimos dois jogos e o que conta é que estamos na final. Agora queremos vencê-la”, afirmou confiante, o jovem benfiquista.

Fábio Coentrão comentou, ainda, o facto de o Sporting ter sido a primeira equipa a marcar: “O Benfica não é imbatível, também pode sofrer golos. Nem sempre conseguimos entrar a ganhar e o importante é depois dar a volta ao resultado. Acho que é isso o mais importante.”


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Destaques individuais

Javi García – Muro! É com todo a justiça o melhor jogador em campo nesta vitória frente ao Sporting. Ter resolvido a questão aos 92 minutos até podia, automaticamente, fazer de Javi o MVP da partida, mas a exibição que assinou foi de luxo. Implacável a bloquear as tentativas de contra-ataque dos adversários e exemplar na fase de construção inicial. Será um jogo para recordar, por parte do médio espanhol.

Cardozo – Querer. O encontro não começou bem para o paraguaio, com a grande penalidade falhada aos 33 minutos, mas como é na adversidade que se descobre um campeão, Cardozo revelou a sua veia goleadora no minuto seguinte, com um cabeceamento em antecipação, que não deu hipóteses a Rui Patrício. De assinalar, ainda, um cabeceamento à barra e a assistência para o golo de Javi García, que fechou a contabilidade na Luz.

Salvio – Que técnica. Não será com certeza a melhor exibição do rebelde argentino, mas há pormenores técnicos que não podem passar em claro… Além de ter feito a vida negra a Evaldo, esteve sempre muito activo na direita, dando profundidade aos campeões nacionais. O futebol é acima de tudo um espectáculo e Salvio é um mestre na arte do desporto-rei.

Maxi – Vitalidade. Quem está sentado na bancada fica cansado só de o ver a fazer toda a ala direita. Imprime velocidade e dinâmica a toda a equipa e quando aposta nas diagonais “troca as voltas” a qualquer defensiva. O uruguaio está numa forma física sublime e promete continuar a dar solidez defensiva ao último quarteto “encarnado”.

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"Déjà vu" dá final da Taça da Liga

O Sport Lisboa e Benfica está pela terceira vez na final da Taça da Liga, após ter vencido esta quarta-feira o Sporting por 2-1. A equipa da Luz voltou a mostrar de que massa é que é feita, fazendo a festa em período de descontos, altura em que Javi García marcou o golo do triunfo.

Para a recepção ao rival, o treinador Jorge Jesus só apresentou duas alterações relativamente ao último desafio com o Marítimo. Jardel, que ficou de fora da convocatória para o jogo com o Sporting, foi substituído por Sidnei no eixo da defesa, enquanto Carlos Martins ocupou o lugar de Pablo Aimar.

Com o adversário a fechar os seus espaços para a sua baliza na fase inicial do jogo, o Benfica criou a primeira jogada de maior perigo aos criou a primeira jogada de maior perigo aos 14 minutos. Gaitán cruzou com muito perigo do lado esquerdo e Cardozo não chegou a tempo para a conclusão, sendo que Salvio também não conseguiu dar o melhor seguimento ao lance, ao ver um jogador co
ntrário a cortar o perigo.

Sem nunca ter chegado com perigo à baliza de Roberto, o Sporting chegou a vantagem num lance de bola parada. Após um livre batido do lado esquerdo, Hélder Postiga inaugurou o marcador na Luz (20’).

Os “encarnados” assumiram ainda mais os destinos da partida e encostaram o adversário ao seu reduto defensivo. Polga cometeu depois falta sobre Javi García no interior da área e o árbitro Jorge Sousa assinalou grande penalidade, no entanto, Cardozo permitiu a defesa do guarda-redes Rui Patrício (32’). O Benfica conquistou a seguir um pontapé de canto e o avançado paraguaio redimiu-se desse lance anterior, ao cabecear com êxito para o fundo das redes contrárias (33').

O ascendente do Benfica foi ainda mais forte a seguir ao golo, mas o resultado não sofreu mais alterações até ao intervalo.

Javi García decide
As oportunidades do Benfica foram ainda mais claras no segundo tempo, pelo que os “encarnados” m
ereciam ter resolvido a partida mais cedo. Cardozo (50’ e 63’) e Carlos Martins (65’) ameaçaram a baliza de Rui Patrício, mas os lances não se ficaram por aqui.

Cardozo, aos 82 minutos, cabeceou à barra da baliza visitante, sendo que Fábio Coentrão obrigou Rui Patrício uma defesa muito complicada aos 87’.

Os pupilos de Jorge Jesus continuaram a acreditar até ao fim e conseguiram o tão merecido golo da vitória no período de descontos. Depois de Fábio Coentrão ter dado o triunfo no último jogo com o Marítimo, foi a vez de Javi García colocar os sócios e adeptos em êxtase.

Não esquecer também o papel desempenhado pelo guarda-redes Roberto em fases importantes do encontro, nomeadamente nas grandes defesas efectuadas aos 68 e 89 minutos.

O que também não pode passar em claro é a forma como o Sporting procurou queimar tempo no segundo tempo, mostrando que género de equipa é actualmente e isto tudo com a complacência do árbitro Jorge Sousa, que deu apenas três minutos de desconto.

Depois de ter vencido (2-1) o Marítimo em período de descontos, o Benfica repetiu, assim, história no embate frente ao eterno rival. Um triunfo com contornos de “déjà vu” e que coloca os “encarnados” em mais uma final da Taça da Liga, prova da qual são os detentores.

O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Fábio Coentrão, Javi García, Carlos Martins (Aimar, 65’ – Felipe Menezes, 77’), Gaitán (Jara, 66’) e Salvio; Cardozo e Saviola.



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