sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vieira levanta moral à equipa

Luís Filipe Vieira foi ao balneário do Benfica após a derrota (0-2) em Lyon e pediu aos jogadores para levantarem a cabeça. "Não desanimem, vamos conseguir", disse o presidente das águias.

Vieira fez este pedido num contexto muito especial: há muito que uma derrota não pesava tanto no subconsciente dos jogadores do Benfica como a de quarta-feira. Segundo apurou mo CM, a decepção foi tremenda, e o ambiente esteve bem pesado para o treinador, Jorge Jesus, e para os atletas, no rescaldo da derrota. Mais do que os números, iguais, por exemplo, ao resultado verificado na Alemanha, com o Shalke 04, foi a forma como o desaire ocorreu. A equipa foi completamente subjugada pelo adversário e o guarda-redes Lloris não teve de defender um único remate!
O CM sabe que o próprio Luís Filipe Vieira ficou profundamente desgostoso com a imagem deixada pela equipa no estádio Gerland, apesar de ter escolhido galvanizar o plantel.
De acordo com as fontes contactadas, as palavras proferidas por Vieira reflectem a confiança de que deu mostras, desde o defeso, de que o Benfica iria fazer uma boa carreira na Liga dos Campeões, atingindo, pelo menos, os oitavos-de-final, e evitar que os jogadores cedam animicamente numa altura crucial da época, já que a equipa está a sete pontos do líder da Liga, FC Porto, e terá de visitar o Dragão no dia 7 de Novembro.

ESTRATÉGIA DE JORGE JESUS DIVIDE ENCARNADOS
À semelhança do que aconteceu no jogo da Supertaça com o FC Porto (0-2), a derrota com o Lyon causou profundo desagrado nas águias e Jorge Jesus volta a estar no centro das críticas.
O CM ouviu algumas delas vindas do interior da Luz, e o descontentamento pela pálida imagem deixada em França fez-se sentir, com uma das fontes contactadas a não perceber por que razão o meio-campo não foi reforçado após a expulsão de Gaitán, que foi repreendido, sabe o CM, pelo treinador.
Outra fonte reforçou a ideia de o meio-campo não ter tido a bola. Em causa, o facto de Jesus ter optado pelo futebol directo (defesa-ataque), o que permitia facilmente aos franceses contra-atacarem quando os médios encarnados procuravam subir no terreno.

Fonte: Correio da Manhã

Roberto promete render milhões

Roberto está finalmente ao nível do que mostrou em Espanha, e a sua cotação de mercado poderá brevemente superar os 8,5 milhões de euros que o Benfica pagou por ele ao Atlético de Madrid no início da temporada. Esta é a convicção genérica de quatro empresários de países diferentes ouvidos ontem por O JOGO: Alejandro Santisteban (Chile/Espanha), Federico Pastorello (Itália), Phillipe Flavier (França) e Ulisses Santos (Portugal). Os agentes FIFA não quiseram arriscar números sobre quanto poderá nesta altura estar a valer o camisola 12 - dizem que "o filme ainda é curto" e o mercado está muito por baixo, a condizer com a crise económica generalizada -, mas garantiram que "Roberto tem futuro" e será "um guarda-redes de topo a nível europeu".
Se não fosse o guarda-redes espanhol, o Benfica teria perdido, com toda a certeza, por mais de 0-2 frente ao Lyon; apesar do desaire, o Calmeirão esteve excepcional. "O Bravo, da Real Sociedad, é internacional chileno e está neste momento avaliado em seis milhões de euros. E, na minha perspectiva, o Roberto é melhor: é mais alto, mais rápido, mais jovem e tem passaporte espanhol", defendeu Alejandro Santisteban, empresário chileno que tem o sportinguista Matías Fernández na sua carteira de clientes e conhece muito bem o mercado europeu e sul-americano. "Se continuar a este nível, no final da época o Roberto vai valer mais do que os 8,5 milhões de euros. O Benfica ainda poderá ganhar muito dinheiro com ele. Os frangos que deu no início foram a excepção, não a regra", acrescentou.
Para Ulisses Santos, empresário português, o guarda-redes espanhol está finalmente ao nível do que tinha mostrado no Saragoça. "Ele já tinha dado boas indicações em Espanha. O Benfica sabia o que estava a comprar", sustentou. "É verdade que passou por um mau período, mas isso teve a ver com a adaptação a uma nova realidade e à pressão de um clube grande", acrescentou, admitindo que "as boas exibições na Liga dos Campeões o podem catapultar "para outros valores de mercado". Ainda assim, Ulisses Santos defende que Roberto "pode ser um guarda-redes para fazer história no Benfica" ao nível de Preud'homme.
No entender de Federico Pastorello, conhecido agente italiano (é empresário, por exemplo, de Bernardo Corradi, avançado da Udinese que esteve na mira do Sporting), 8,5 milhões de euros não é assim tanto dinheiro para um "guarda-redes de topo". E Pastorello inclui Roberto nessa categoria. "É de grande nível, e tenho a certeza de que o Benfica ainda vai ganhar dinheiro com ele", afirmou. "Um guarda-redes de topo pode custar mais do que isso. Por exemplo, o Handanovic, da Udinese, ou o Muslera, da Lázio, estão avaliados por volta dos 15 milhões de euros", argumentou.
Phillipe Flavier, o homem que gere a carreira do guarda-redes do Lyon, Lloris, vê perfeitamente o guardião espanhol das águias a actuar num grande como o Real Madrid ou o Chelsea. "É uma posição com um mercado muito difícil, pois só joga um por equipa. Mas não é disparatado pensar que o Roberto pode chegar a um clube de topo europeu, como o Chelsea ou o Real Madrid, por exemplo."

Guardião não deu importância ao brilho pessoal de Lyon

Roberto desvalorizou a sua actuação diante o Lyon. "Falei com ele há pouco, e está triste pela derrota da equipa", disse, a O JOGO, Juanma López. O empresário do guarda-redes garantiu que Roberto "não deu importância" à sua excelente actuação. "Ele é profissional. Para o Roberto, o que importa é o colectivo", comentou. Juanma López reconheceu, no entanto, que "é muito bom" poder mostrar-se a grande nível na Champions. "Ele é um guarda-redes com muito futuro e vai mostrar cada vez mais. Com o seu trabalho, vai pôr tudo no sítio", acrescentou o agente FIFA a respeito das críticas iniciais acerca da qualidade e do elevado preço do "portero".

Fonte: O JOGO

De olhos postos no Algarve

O Benfica já está de olhos postos no desafio com o Portimonense, na 8.ª jornada da Liga Zon Sagres, e esta tarde houve sessão de treino no Seixal, à porta fechada.
De acordo com a informação adiantada pelo site das águias, Jesus continua sem contar com Ruben Amorim, que realizou tratamento e trabalho de ginásio, enquanto Óscar Cardozo, a contas com uma entorse no joelho esquerdo, fez corrida, tratamento e trabalho de ginásio.
Hélio Vaz e Marc Zoro trabalharam uma vez mais com o plantel principal.
Sábado, às 10.30, há nova sessão à porta fechada. Depois é altura de Jesus fazer a antevisão do jogo com o Portimonense.

Fonte: Record

Um estádio talismã

O Benfica dá-se muito bem com os ares do Estádio Algarve, palco do embate com o Portimonense, relativo à 8.ª jornada da Liga e agendado para a noite de domingo.
A primeira vez que a equipa da Luz atuou neste recinto foi em 2004/05. E tratou-se de um jogo bastante polémico aquele que opôs o Benfica ao Estoril. A polémica foi precisamente espoletada pela marcação do embate para o Estádio Algarve. Em vez de receber o emblema da Luz no Coimbra da Mota, o clube canarinho optou por fazê-lo no sul do país, alegando que o recém-inaugurado anfiteatro algarvio lhe proporcionaria uma receita bem superior. No entanto, houve imediatamente quem aventasse que a decisão apenas servia para beneficiar o Benfica.
O clube da águia voltou, deste então, a jogar mais três vezes a nível oficial no Estádio Algarve. E em todas elas acabou a erguer um troféu. Em 2005/06, sob a orientação de Koeman, arrecadou a Supertaça ao bater o V. Setúbal, por 1-0.
A polémica tornou depois a marcar um encontro do Benfica no Estádio Algarve. Em 2008/09, o clube da águia conquistou a Taça da Liga no desempate por penáltis, mas o desafio ficou umbilicalmente ligado a uma decisão errada de Lucílio Baptista, que assinalou uma grande penalidade inexistente numa altura em que o Sporting vencia por 1-0. A última visita do Benfica ao Algarve foi bem mais tranquila. A formação de Jorge Jesus impôs uma derrota pesada ao FC Porto.

Fonte: Record

Para JJ esquecer

A derrota sofrida frente ao Lyon marca um aspeto negativo na carreira de Jorge Jesus, como treinador do Benfica. Desde que assumiu o comando da equipa encarnada, o técnico ainda não tinha vivido a experiência de perder 2 desafios consecutivos nas competições europeias, como aconteceu agora na Liga dos Campeões.
A equipa da águia entrou na prova a vencer, diante do Hapoel, mas, desde então. perdeu em Gelsenkirchen e em Lyon.
Aliás, num plano geral, só nesta temporada, Jesus soube o que era perder 2 jogos seguidos, logo ao abrir a Liga, frente a Académica e Nacional.
Na época transata, o Benfica sofreu 6 derrotas, as mesmas que já contabiliza atualmente, mas conseguiu sempre a dar a volta no desafio seguinte.
Falando apenas das competições europeias, as águias perderam em Poltava, onde se deslocaram já com o apuramento para a fase de grupos da Liga Europa praticamente garantido, mas venceram depois o BATE. A toada manteve-se diante do AEK, com a recuperação marcada para a jornada seguinte, frente ao Everton. A terceira derrota na prova aconteceu em Liverpool e ditou o afastamento da Europa.

Fonte: Record