domingo, 8 de maio de 2011

Difícil continuidade de Salvio

Jorge Jesus gostava de continuar com Toto Salvio, médio argentino de 20 anos emprestado no início desta temporada pelo Atlético Madrid, mas não é tarefa fácil assegurar a permanência de um jogador que conseguiu na Luz a melhor performance desde que chegou ao futebol europeu.

Salvio valorizou-se e o Atlético não tem mostrado disponibilidade para o negociar abaixo do valor que pagou há ano e meio, quando o contratou: cerca de 11 milhões de euros. Daí por mais de uma vez ter feito passar a mensagem que não baixaria dos 15 milhões de euros.

Por outro lado há outro dado importante, o salário, provavelmente o mais elevado no plantel encarnado. Toto Salvio ganha mais de 2,5 milhões de euros por época, valor incomportável para a folha salarial encarnada. Permanece alguma expectativa em tentar um acordo que possa resultar na permanência... mas a esperança de sucesso não é elevada.

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Vamos lá Benfica, traz o Salvio! Precisamos dele!

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Preparação condicionada

Mais um obstáculo na preparação da nova época. A Copa América, que se realiza entre 1 e 24 de julho na Argentina, deverá “roubar” vários jogadores à formação orientada por Jorge Jesus e assim interferir na pré-temporada.

O evento conta com a participação de todas as seleções da América do Sul mais o México e o Japão e existem vários futebolistas no reino encarnado que têm grandes hipóteses de ser chamados. Na seleção alviceleste, que joga em casa, Gaitán é quase uma certeza e Jara uma hipótese a ter em linha de conta. Será preciso adicionar ainda Salvio, que poderá permanecer de águia ao peito, pelo menos é essa a vontade dos dirigentes encarnados. No Uruguai, Maxi Pereira é indiscutível, Cardozo é presença assídua na equipa paraguaia e Luisão também sonha com uma chama à canarinha, que não é de excluir.

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Um máximo indesejado

Com o segundo lugar no campeonato assegurado, o Benfica realiza hoje, em Vila do Conde, o penúltimo jogo oficial da temporada. Sem mais objetivos para alcançar, há um que Jorge Jesus e os seus pupilos querem evitar: o recorde de derrotas numa temporada.

Em Braga, os encarnados somaram o 14.º desaire da época, igualando o registo de 1996/97. Nessa temporada, caracterizada pelo fracasso total (campeonato, Supertaça, Taça de Portugal e Taça das Taças), o clube lisboeta teve três treinadores. Paulo Autuori, Mário Wilson e Manuel José. Mesmo assim, nenhum foi capaz de evitar que essa equipa ficasse na história do clube como a que mais derrotas averbou num só ano desportivo: 14 em 48 encontros.

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