quarta-feira, 22 de setembro de 2010

João Capelo apita o Marítimo - Benfica

João Capela, da AF Lisboa, será o árbitro do Marítimo-Benfica, jogo da 6.ª jornada da Liga que tem início às 19 e 15 do próximo sábado.
Em Alvalade estará presente Rui Costa (AF Porto), para arbitrar o Sporting-Nacional, ao passo que o madeirense Marco Ferreira apita o FC Porto-Olhanense.
De referir que Olegário Benquerença, árbitro que tem estado na mira dos encarnados depois do encontro com o V. Guimarães, ficou fora dos nomeados pela segunda ronda consecutiva.

Fonte: Record

David Luiz e Coentrão ainda ausentes

Jorge Jesus, ainda não pôde contar no treino desta quarta-feira com os lesionados Aimar, Fábio Coentrão e David Luiz, sendo que o argentino deverá mesmo falhar o encontro com o Marítimo, da 6.ª jornada da Liga. Por outro lado, Eduardo Salvio está totalmente recuperado e é opção para a deslocação aos Barreiros.
O lateral-esquerdo e o central, dois elementos fundamentais no esquema das águias, voltaram a realizar tratamento às respetivas lesões. O português está a contas com um traumatismo e entorse do tornozelo direito, ao passo que o brasileiro sofreu uma mialgia na face posterior da coxa esquerda no dérbi com o Sporting. Já "El Mago" recupera de uma entorse no joelho esquerdo.

Quanto a Javier Balboa, efetuou corrida, tratamento e trabalho de ginásio, por se encontrar a recuperar de uma lesão no menisco externo do joelho direito.

A equipa do Benfica regressa ao trabalho quinta-feira, pelas 10 horas, no Centro de Estágio do Seixal, numa sessão que vai decorrer à porta fechada.

Fonte: Record

Avalancha de cartões

O Benfica é a equipa que mais cartões acumulou nas cinco primeiras jornadas da Liga. O currículo do campeão nacional contempla já 27 “cartolinas”, uma delas vermelha. Essa marca é ainda mais impressionante se se partir do pressuposto que a formação da Luz se encontra mais talhada para construir do que para destruir.
O atípico arranque de temporada do emblema da Luz não se reflete somente no lugar cinzentão (oitavo) que ocupa na pauta classificativa. Invulgar constitui, igualmente, o comando na categoria das equipas mais indisciplinadas da Liga. Uma liderança extremamente confortável, diga-se de passagem, pois o mais direto perseguidor, o Marítimo (equipa que vai defrontar na noite de sábado), soma menos nove cartões.
A conta é fácil de fazer. O Benfica é admoestado uma média de 5,4 vezes por encontro, algo que tem de ser discutido urgentemente no seio do balneário, pois Jorge Jesus não pode dar-se ao luxo de perder uma mão- cheia de jogadores, devido a acumulação de cartões, muito antes da segunda volta da Liga. A tarefa do treinador dos encarnados passa por refrear os ânimos dos pupilos de forma a estancar esta avalancha de cartões, a qual pode estar a ser originada por vários fatores.
A radiografia desta febre amarela não deixa margem para dúvidas. Qualquer das cinco rondas provocou um autêntico rombo disciplinar no plantel. Referente à jornada inaugural, a receção à Académica saldou-se por uma derrota (1-2) e cinco cartões amarelos; a visita à Choupana redundou em novo desaire (2-1) apimentado por sete amarelos; obtido diante do V. Setúbal, o primeiro êxito (3-0) no campeonato teve pelo meio a amostragem de um amarelo e um vermelho; a queda (2-1) em Guimarães ficou marcada por outro pico em termos de cartões, nada mais nada menos do que sete amarelos; a vitória (2-0) no dérbi não fugiu à regra, sendo temperada com seis amarelos.

Justificações
E o que pode estar a provocar tamanha onda de cartões? O natural menor índice físico da equipa neste arranque de época pode ser uma justificação. Quando não se consegue manter uma bitola elevada durante os 90 minutos é natural que se recorra à falta no sentido de travar os adversários. Isso permite antever um decréscimo de cartões à medida que o nível físico for aumentando.
Outra razão plausível prende-se com a resposta dos jogadores às decisões dos árbitros. Quando se protesta com veemência o mais natural é acabar-se admoestado (além disso... nunca se consegue alterar a decisão), algo que parece não ter ainda entrado na cabeça de alguns elementos do plantel, sendo aí que pode tornar-se importantíssima a intervenção de Jorge Jesus ou até mesmo de Rui Costa. Uma coisa é certa, este excesso de impulsividade necessita urgentemente de ser controlado internamente, pois a avalancha de cartões é um fator que pode fazer desequilibrar ainda mais a balança para o lado do FC Porto, que possui um “cadastro” bem mais limpo.

Fonte: Record

Bicadas no dragão

Rui Gomes da Silva, administrador da SAD benfiquista, reforçou ontem as queixas do Benfica, depois de constatar que não foi assinalado castigo máximo contra o FC Porto, no encontro frente ao Nacional, na Choupana. “A única coisa que o defesa Rolando não fez foi voar para a bola, mas colocou a mão como se fosse um guarda-redes.”
Em declarações à TSF, o dirigente observa: “Em cinco jogos, o Benfica tem quatro penáltis não assinalados a seu favor – dois frente à Académica e dois no jogo com o V. Guimarães. O nosso principal concorrente, o FC Porto, beneficiou de quatro penáltis não assinalados contra si. Recordo: Naval, Rio Ave, Sp. Braga e Nacional.”
Continuando, Gomes da Silva, de 52 anos, considera ser “muito difícil lutar contra esta realidade”, fazendo notar: “São erros de mais e sempre no mesmo sentido. Não se marcam penáltis a nosso favor e contra o FC Porto. Alguma coisa estranha está a passar-se no futebol português.”

Verdade desportiva
O administrador da SAD questiona: “Errar sempre no mesmo sentido? Errar sempre contra as mesmas equipas? Errar sempre beneficiando os mesmos? Isto é que nos leva a questionar essas opções.”
Alinhando pelo discurso de outros elementos, como o treinador, Jorge Jesus, e o capitão, Nuno Gomes, refere que o Benfica tem fazer “um campeonato contra tudo e todos”, não perdendo, porém, a esperança na revalidação do título: “Há muito espaço, muitas hipóteses de ganhar. Muitas mais do que gostariam os nossos adversários e muito menos do que o Benfica deveria ter.” E conclui: “Só pedimos verdade desportiva. Não queremos ser beneficiados, nem queremos ganhar a qualquer custo.”

Fonte: Record

Caldeirão talismã para Cardozo

O palco do jogo de sábado não pode deixar de ser um dos prediletos de Cardozo. O artilheiro do Benfica marcou nas duas ocasiões em que se exibiu no Caldeirão dos Barreiros, no que toca à Liga, embora não tenha logrado vencer ambas as partidas.
A primeira vez que visitou o reduto do Marítimo foi em 2007/08. Estreou-se nos Barreiros com 1 golo, mas o Benfica de Chalana não foi além de um empate (1-1). Em 2008/09, agora sob a direção de Quique Flores, Cardozo não chegou a sair do banco, assistindo a partir daí à goleada (0-6) imposta pela formação da Luz. Jorge Jesus não abdicou do Tacuara em 2009/10, concedeu-lhe a titularidade e ele respondeu com 1 golo em novo triunfo dilatado (0-5) nos Barreiros.

Choupana
A ligação de Cardozo à Madeira não se restringe aos Barreiros. O ponta-de-lança das águias apontou mais 3 golos nos jogos efetuados no estádio do Nacional.
A primeira vez que fez o gosto ao pé com o emblema da águia ao peito foi precisamente na Choupana, em 2007/08. A 2 de setembro de 2007, Tacuara bisou na vitória (0-3) alcançada pela equipa de Camacho, dando aí início à sua veia goleadora na Europa. Em 2008/09, Cardozo foi novamente titular no encontro fora com o Nacional, mas terminou a partida em branco. Talvez por isso o Benfica tenha sucumbido (3-1) diante do conjunto alvinegro.
O internacional não perdeu muito tempo e, em 2009/10, tornou a demonstrar o faro pelo golo na Choupana, apontando o tento solitário do Benfica frente ao Nacional (0-1). Refira-se que o Tacuara falhou um penálti nesse desafio.

Fonte: Record

Aqui não há boicote

Um boicote... ao boicote. Os adeptos do Benfica residentes na Madeira estão mobilizados para se deslocarem, sábado, aos Barreiros, para apoiar a equipa comandada por Jorge Jesus. Uma intenção que contraria o apelo feito pelos órgãos sociais para que os simpatizantes encarnados não se desloquem aos estádios dos adversários. “A equipa vem cá apenas duas vezes por época”, é a justificação mais ouvida.
Os encarnados gozam, naquela região autónoma, de grande base de apoio. “Cerca de 70 por cento dos adeptos do Marítimo são benfiquistas. Portanto, se não forem ao estádio como benfiquistas, irão como maritimistas”, frisa João Machado Oliveira que presidiu à extinta Casa do Benfica no Funchal. Igualmente simpatizante do Nacional, Machado Oliveira garante que vai estar nos Barreiros. “Para apoiar o Benfica, claro! Ainda por cima, a equipa está em crescendo de forma e só a podemos ter aqui duas vezes por época.”

Enchente
Sempre que as águias visitam o Marítimo, o Caldeirão regista boas assistências. No época passada, já com o estádio em obras, foi registada a presença de 5 mil espectadores. Ou seja, uma taxa de ocupação de 100 por cento.
Este ano não fugirá à regra. A única dificuldade pode residir na aquisição de bilhete, observa Elves Freitas, que integra um movimento que está a trabalhar na reativação da Casa do Benfica local. As obras de remodelação do estádio ainda não terminaram e a lotação está limitada a 4.600 lugares.
Apesar desta condicionante, não faltam exemplos de benfiquistas que vão estar nas bancadas dos Barreiros a assistir ao encontro. Um antigo elemento dos Diabos Vermelhos na Madeira acredita que, como ele, muitos estarão no estádio. “Podemos não estar organizados ou identificados, mas muitos irão ao jogo”, afirma aquela fonte, sublinhando: “Muitos podem dizer que não vão, mas quando chegar o dia, uma hora ou 30 minutos antes não resistirão.”
Entre as antigas claques, nos elementos que pertenciam aos No Name Boys, não existe qualquer comunicação. A deslocação à Madeira é de livre arbítrio. Do lado dos antigos Diabos Vermelhos nada está planeado. No fundo, entende-se o apelo lançado pelos órgãos sociais. Mas há quem lembre que já se insurgiu contra o preço dos bilhetes e que o boicote há muito que podia ter sido decretado.

Fonte: Record