segunda-feira, 14 de março de 2011

«Rui Gomes da Silva foi brutalmente agredido»

O presidente da Câmara Municipal de Paredes, Celso Ferreira, que acompanhava Rui Gomes da Silva, vice-presidente do Benfica e administrador da SAD encarnada, quando este foi agredido sexta-feira à saída de um restaurante do Porto, revelou ao Jornal i que o episódio foi bastante violento.


«Rui Gomes da Silva foi brutalmente agredido por dois encapuzados, que fizeram questão de lhe dizer que a agressão se devia aos comentários que faz na televisão», conta.


Celso Ferreira acrescenta ainda que os agressores não estavam sozinhos: «Imagine alguém a sair de um almoço com a mulher, um amigo e a mulher deste e ser agredido na cara e no pescoço, sem sequer ter tido capacidade de reacção. Os agressores afastaram-se sem correr, com total segurança e controlo da situação. Isto porque estaria uma terceira pessoa dentro de um carro, a controlar tudo o que se passava e para eventualmente reforçar o contingente da agressão.»


O presidente da Câmara Municipal de Paredes pondera apresentar queixa na PSP e revela que estão identificados os agressores: «Sabemos perfeitamente quem são as pessoas. Já me informei junto de pessoas afectas à claque, que me disseram que se trata de indivíduos extremamente violentos.»


Durante a conversa fica ainda o lamento pelas declarações de Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto: «Foi o único que não condenou o acto e dá a impressão até de que está satisfeito. Como português tenho vergonha, ainda por cima depois de o ouvir dizer que o país está assim por causa da regionalização. Não me admira que os políticos em Lisboa se assustem ao discuti-la, ao imaginar que as regiões possam ser geridas por gente assim.»


Celso Ferreira garante ainda que já foi ameaçado, mas não se amedronta. «Sofri represálias, mas não tenho medo nenhum dessa gentalha», lê-se.


ABola

Betis recusa proposta por Ezequiel

O Betis recusou uma proposta do Benfica para a contratação do extremo esquerdo Ezequiel, de acordo a imprensa espanhola.


Os encarnados terão feito uma oferta de 2 milhões de euros pelo atacante espanhol, que já disputou 21 jogos esta temporada, tendo apontado um golo na 2.ª divisão espanhola.


O emblema de Sevilha não concordou com as exigências financeiras apresentadas


Record

Treino de recuperação para titulares

O plantel do Sport Lisboa e Benfica cumpriu, esta segunda-feira, a primeira sessão de trabalho da semana. Num treino realizado à porta fechada, os titulares do jogo com o Portimonense efectuaram trabalho de recuperação.

O médio Ruben Amorim é o único caso clínico do plantel, tendo realizado tratamento e trabalho de ginásio. Recorde-se que o atleta está a debelar uma tendinite rotuliana bilateral.

Os “encarnados” vão defrontar esta semana o Paris Saint-Germain e cumprem mais uma sessão de trabalho com vista a partida dos oitavos-de-final da Liga Europa nesta terça-feira, dia 15 de Março, pelas 17 horas, no Caixa Futebol Campus. O apronto vai decorrer à porta fechada.

Recorde-se que o PSG-Benfica vai ter lugar na próxima quinta-feira, dia 17 de Março, no Parque dos Príncipes.



Record

Jardel: «Tivemos grande poder de reação»

Jardel foi um dos jogadores lançados por Jesus no encontro de ontem, mas acabou por ter um jogo turbulento face às investidas do ataque do Portimonense, que foram sempre muito perigosas. No final do desafio, o central, de 24 anos, admitiu que se sentiu o comandante do sector mais recuado, na ausência dos habituais titulares e garantiu que todos os colegas deram o máximo para justificar mais chances na equipa inicial.


“Sim, senti-me o patrão da defesa. O míster deu hipótese aos jogadores menos utilizados e todos aproveitaram a oportunidade da melhor forma possível. Quando somos contratados temos de estar sempre prontos para jogar, o treinador passa-nos confiança e só temos de agarrar as chances”, referiu o defesa brasileiro antes de considerar que a infelicidade acabou por impedir a tão desejada reviravolta no marcador, depois do golo de Ricardo Pessoa, ainda na primeira parte, de penálti.


Record

Dragão alegre para a Luz

Depois de quatro jogos consecutivos a dar a volta aos resultados perante o seu público, o golo de Nuno Gomes foi curto para repetir o habitual 2-1. O empate com o último classificado deixa o Benfica numa situação (ainda mais) desconfortável em relação ao título e com uma particularidade “mórbida”, na ótica encarnada.


Se o FC Porto vencer hoje em Leiria e também bater a Académica a seguir, no Dragão, ficará com, pelo menos, 13 pontos de avanço sobre as águias, que se deslocam a Paços de Ferreira antes de receber os azuis e brancos.


Record

Jorge Jesus: "Gostei globalmente de toda a equipa"

O treinador do Sport Lisboa e Benfica, Jorge Jesus, assumiu este domingo a aposta em jogadores menos utilizados no desafio frente ao Portimonense.

“Foi um risco que quis assumir, mas também é verdade que o Benfica não tem apenas onze jogadores e achei que neste jogo, perante a partida que teremos na próxima 5.ª feira (n.d.r.: frente ao Paris Saint-Germain), poderia dar a oportunidade a outros jogadores e não estou arrependido. Não me preocupava o entrosamento entre eles, mas sim questões físicas, ou seja, se aguentariam os 90 minutos, pois são atletas com pouca competição nas pernas. Só faltou ter ganho, tudo o resto correu como planeado”, esclareceu o técnico.

Jorge Jesus falou ainda sobre a possibilidade de estar abdicar do campeonato em detrimento de outras competições. “Não podemos branquear. A revalidação do título está difícil e por uma questão de calendário preferimos apostar em outros atletas e analisá-los”, assumiu.

Sobre as entradas de Gaitán e de Salvio ao intervalo e sobre a exibição da equipa, o técnico disse: “Na 2.ª parte melhorámos bastante com a entrada do Gaitán e do Salvio. O Gaitán jogou melhor a 10 do que a médio esquerdo e o Salvio precisava de ganhar ritmo de jogo. Gostei globalmente de todos os jogadores.”

Por fim, o técnico comentou o facto de o observador do jogo entre o Benfica e o Sp. Braga ter assumido como injusta a expulsão de Javi García. “Nós tivemos a sensação, no momento, que a expulsão tinha sido injusta. Vi que o Alan é que tinha feito falta. O Javi é um jogador leal e que acabou por ser prejudicado pelo teatro do Alan. Quero dar os parabéns ao observador por se ter apercebido do mesmo que nós”, frisou.



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Nuno Gomes: "Criámos oportunidades para ganhar"

O capitão dos “encarnados”, marcador do golo da sua equipa, comentou o onze com jogadores menos utilizados no final da partida com o Portimonense.

“Começámos o jogo com uma equipa que habitualmente não tem jogado, que tem alguma falta de entrosamento. Fizemos o que podemos e criámos oportunidades para ganhar o jogo, mas o Portimonense também as teve. Foi um jogo equilibrado, mas queríamos ter conquistado os três pontos”, analisou.

Sobre a possibilidade de o título ter ficado entregue após o empate, Nuno Gomes disse: “Desde a vitória do Sp. Braga sobre a nossa equipa sabíamos que as coisas ficavam mais complicadas e, neste momento, ainda não atiramos a toalha ao chão, mas estamos focados noutras competições.”



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Destaques individuais

Nuno Gomes – Uma vez mais entrou e marcou, obtendo o tento que permitiu o empate à formação da Luz. A sua entrega veio dar uma nova alma ao ataque “encarnado”, sendo que teve a oportunidade para bisar, no entanto, o guarda-redes Ventura defendeu.

Airton – O médio-defensivo brasileiro fez uma exibição consistente. Disciplinado tacticamente, o número dois recuperou um mar de bolas a meio-campo, entregando sempre a bola jogável. Teve uma oportunidade soberana para marcar à passagem do minuto 38.

César Peixoto – O “25” das “águias” foi um dos mais inconformados ao longo dos 90 minutos. Tanto a médio como a defesa, o português cumpriu e ainda criou calafrios a Ventura.

Gaitán – O argentino entrou bem e tentou mexer o jogo do Benfica com a sua velocidade e habilidade. Tem uma excelente visão de jogo e isso percebe-se quando descobre espaços que mais ninguém vê.




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Tudo fizeram

O Benfica empatou este domingo a um golo com o Portimonense, em jogo relativo à 23.ª jornada da Liga portuguesa. Perante uma equipa que só soube praticamente defender, os “encarnados” lutaram até ao fim pelo triunfo, algo que mereciam pelo domínio que tiveram sobre o adversário.



O treinador operou várias alterações no onze inicial para o encontro da 23.ª jornada da Liga, mas nem por isso a equipa se ressentiu de uma eventual falta de rotina dos jogadores que entraram em campo.

A primeira parte foi totalmente dominada pelos “encarnados” em termos territoriais e também no que respeita às oportunidades de golo. Kardec, aos quatro minutos, cabeceou com muito perigo para a defesa do guarda-redes Ventura, isto depois de Roderick Miranda (2’ e 23’) e César Peixoto (24’) terem feito rondar o perigo junto das redes visitantes.

O Portimonense jogou sempre com os onze jogadores atrás 
da linha da bola, procurando chegar à baliza de Moreira em transições rápidas e em lances de bola parada. Numa das suas jogadas esporádicas, a equipa algarvia acertou na barra da baliza de Moreira (25’). O remate foi de Lito.

Sem fazer rigorosamente nada para isso, o Portimonense acabou por chegar à vantagem no marcador. O árbitro Paulo Baptista considerou que Roderick Miranda cortou a bola já no interior da área e assinalou grande penalidade. O castigo máximo foi convertido por Ricardo Pessoa (28’).

O Benfica passou a pressionar ainda mais o adversário e teve várias oportunidades para chegar ao golo. Airton (38’), Jara (44’) e César Peixoto (45’) foram os jogadores que estiveram à beira de marcar.

Para o segundo tempo, Jorge Jesus fez entrar Gaitán e Salvio para os lugares de Carole e Felipe Menezes, respectivamente. O Benfica continuou a ter as despesas do encontro e voltou a ter as primeiras oportunidades, desta feita da segunda metade. O minuto 62 ficou marcado por uma boa defesa de Ventura e por um remate
 muito perigoso de César Peixoto ao lado da baliza do Portimonense.

Com o Benfica totalmente balanceado para o ataque, o adversário assustou num remate às malhas laterais (66’) e noutro ao poste da baliza de Moreira (75’).

A resposta “encarnada” surgiu da melhor forma, ou seja, com um golo. Após um cabeceamento de Jardel para defesa de Ventura, a bola sobrou para Nuno Gomes que cabeceou para o fundo das redes dos visitantes (77’).

O Benfica teve mais um remate perigoso aos 82 minutos, mas a iniciativa de Jara foi novamente travada pelo guardião forasteiro.

Apesar da pressão “encarnada”, o resultado não sofreu mais alterações e o Benfica somou apenas um ponto.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Moreira; Luís Filipe, Roderick Miranda, Jardel e Carole (Gaitán, 45’); Airton, César Peixoto, Felipe Menezes (Salvio, 45’) e Aimar (Nuno Gomes, 69’), Kardec e Jara.


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