segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Na área e para chutar

Sérgio Soares recuou dois anos quando viu, na internet, as imagens do terceiro golo do Benfica, o da tranquilidade, diante do Feirense. Aquele técnico lembra-se das horas que passou com Bruno César nos treinos do Santo André, da Série C do Brasileirão.

“Eu ‘chegava no pé dele’ e dizia-lhe que tinha de entrar na área e rematar para fazer golos.”, conta Soares, de 44 anos. Foi assim o primeiro golo do médio ao serviço dos encarnados. Após ter tirado dois adversários do caminho, o ex-Corinthians invadiu o reduto dos homens de Santa Maria da Feira e, de pé esquerdo, chutou cruzado e certeiro.

“Não considero que tenha sido tempo perdido. Foi tempo ganho! Bruno César é um menino taticamente obediente. Fico satisfeito por ter ouvido os meus conselhos”, refere, adiantando: “Nesse ano, marcou 9 golos, sendo que 4 ou 5 foram na área.”

Alcunha. Em 2009, Bruno César, de 22 anos, jogava no Santo André, que o projetou e levou o Corinthians a contratá-lo, no ano seguinte. “Quando cheguei ao Santo André, não aproveitei da melhor maneira as suas características. Tinha a ideia de montar uma equipa que beneficiasse da velocidade dos homens da frente.”

Bruno César acabou por se tornar em figura da formação que atingiu a final do campeonato paulista. Daí à ribalta do futebol canarinho foi um instante. Logo no primeiro ano, foi o melhor marcador do Corinthians no campeonato, com 14 golos, o que lhe valeu a alcunha de “chuta-chuta”. “Procuro sempre rematar, sempre que tenho espaço finalizo”, explicou, então, o médio.

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