terça-feira, 7 de junho de 2011

Relações com Real Madrid podem esfriar

A confusão em torno de Fábio Coentrão pode abalar as relações institucionais e comerciais entre Benfica e Real Madrid, que atingiram o seu ponto alto com a transferência do Di María em 2010.

Os dois emblemas mantiveram nas últimas temporadas um relacionamento que resultou em trocas de jogadores e transferências por valores consideráveis, com vantagem financeira para o Benfica.

A primeira transação deste século entre os dois clubes aconteceu com Javier Balboa, um espanhol nascido na Guiné Equatorial, que não chegou a vingar, apesar de ter custado quatro milhões de euros, conforme informação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de 25 de junho de 2008.

Um ano e um dia depois, o Benfica anunciou, pela mesma via, a contratação do argentino Javier Saviola, por cinco milhões de euros, este com mais sucesso desportivo.

A 21 de julho de 2009, transferia-se do clube "merengue" o espanhol Javi Garcia, por sete milhões de euros, e com o mesmo sucesso que o colega argentino.

No início de agosto de 2010, os encarnados desembolsaram seis milhões para garantir Rodrigo Moreno, um jovem avançado brasileiro (tinha 19 anos à altura da transferência) que foi depois emprestado aos ingleses do Bolton.

Mas em junho desse ano, dois meses antes, o circuito de transferências entre os dois clubes já se havia invertido, com a contratação de Di Maria por 25 milhões de euros, num acordo que previa o acrescento de duas componentes variáveis num total cinco milhões de euros, indexadas à utilização do jogador, e de seis milhões, dependentes do seu desempenho desportivo.

Em termos de balança comercial, o Benfica fez quatro aquisições no valor de 22 milhões de euros, ao passo que a transferência de Di Maria já terá rendido quase 30 milhões aos "encarnados".

As águias já tinham em 1999 negociado com os "merengues", quando receberam sob empréstimo o avançado espanhol Tote, que não vingou no clube da Luz.

Record

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