quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Roberto está firme e Gaitán ainda oscila

Reforços, mas pouco. Esta a conclusão que se pode tirar da utilização dos cinco jogadores contratados pelo Benfica para 2010/11. Deste lote, somente Roberto está de pedra e cal no onze comandado por Jorge Jesus. Já Nico Gaitán ainda oscila entre o banco e a titularidade, enquanto procura a plena integração no conjunto lisboeta.
Quando planificaram a temporada em curso, os responsáveis encarnados tiveram em conta três lugares-chave: guarda-redes, médio-direito e médio-esquerdo. Isto para colmatarem as saídas de Quim, Ramires e Di María. Os restantes lugares estavam, à partida, preenchidos pelos elementos que, na época passada, conduziram o Benfica à conquista do título de campeão.
Tremer e não cair
Sobre Roberto recai o estatuto de contratação mais cara nesta temporada: 8,5 milhões pagou a SAD pela aquisição do guarda-redes espanhol, de 24 anos. O início não foi bom. Mas tão depressa perdeu o lugar como o recuperou, beneficiando da expulsão de Júlio César diante do V. Setúbal. Corrigidos os erros, o 12 está firme entre os postes, sendo o guardião titular nos jogos do campeonato e da Liga dos Campeões.
O mercado argentino continuou a ser privilegiado pelas águias no defeso. De lá vieram Gaitán (Boca Juniors) e Jara (Arsenal Sarandí). Também Salvio nasceu no país das pampas, embora tenha sido cedido pelo At. Madrid até final da temporada.
Deste trio, Gaitán, de 22 anos, é aquele que mais vezes tem sido utilizado e o que mais perto está do onze. Considerado por Jesus como o substituto de Di María, ainda procura adaptar-se a novas funções como ala, ele que na Argentina gozava de liberdade de movimentos em campo. Por seu turno, Jara tem sido preterido em benefício de outras opções atacantes, enquanto Salvio pode queixar-se da mialgia na face anterior da coxa direita que o afastou de três jogos e de Carlos Martins estar em boa forma. O extremo tem, pois, de aguardar por nova oportunidade.

Fonte: Record

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