A mais cara contratação do Benfica para esta época continua a não convencer. Embora já mereça aplausos dos adeptos, que o tentam apoiar o mais possível - ao contrário do que aconteceu na Suíça, onde chegaram a gritar por Moreira -, Roberto nem na apresentação da equipa na Luz conseguiu demonstrar tranquilidade na baliza. E porquê? O elevado valor despendido na aquisição - 8,5 milhões de euros - pode explicar a ansiedade exteriorizada pelo ex-Atlético de Madrid e as consequentes dificuldades de estabilização num posto que o treinador Jorge Jesus queria que esta época fosse mais fiável do que nunca. Há, porém, outros factores que condicionam o desempenho do espanhol. Um deles é a "pesada responsabilidade de substituir o guarda-redes menos batido do último campeonato [Quim]", advoga Nélson. Outra, segundo o antigo guardião do Sporting e do Belenenses, é a necessidade de vencer a barreira linguística: "Precisa de aprender algumas palavras-chave em português para melhorar a comunicação com a defesa."
Para Fernando Justino, que, integrado na equipa técnica liderada por Fernando Santos, serviu o Benfica há poucos anos na qualidade de treinador de guarda-redes, Roberto tem de ser apoiado por todos neste momento de fragilidade. "O Benfica tem de lhe dar tempo, pois ele veio de um clube mais pequeno e jogar no Benfica é uma responsabilidade enorme, não é fácil", assevera, chamando a atenção para alguns factores psicológicos: "Roberto tem qualidade, mas tem de atingir os níveis de confiança ideais. O trabalho dos técnicos terá de passar agora pelo plano psicológico."
Mais céptico, António Fidalgo, antigo guardião do Benfica, entende que Roberto "pode tornar-se num problema para Jorge Jesus, se continuar a ter jogos menos bons. Demonstra extrema intranquilidade, que se nota não apenas nos golos que sofre, mas em gestos técnicos e na sua linguagem corporal entre os postes", considera, ressalvando, ainda assim, que o espanhol "pode recuperar a confiança facilmente, se tiver uma personalidade forte." A verdade é que, por agora, o sucessor de Quim ainda tem um ponto a favor: "O treinador acredita nas suas qualidades, e isso é o mais importante", sentencia Nélson, concluindo, porém, o raciocínio com uma advertência: "O tribunal da Luz é implacável. O Roberto também precisará do apoio dos adeptos."
Para Fernando Justino, que, integrado na equipa técnica liderada por Fernando Santos, serviu o Benfica há poucos anos na qualidade de treinador de guarda-redes, Roberto tem de ser apoiado por todos neste momento de fragilidade. "O Benfica tem de lhe dar tempo, pois ele veio de um clube mais pequeno e jogar no Benfica é uma responsabilidade enorme, não é fácil", assevera, chamando a atenção para alguns factores psicológicos: "Roberto tem qualidade, mas tem de atingir os níveis de confiança ideais. O trabalho dos técnicos terá de passar agora pelo plano psicológico."
Mais céptico, António Fidalgo, antigo guardião do Benfica, entende que Roberto "pode tornar-se num problema para Jorge Jesus, se continuar a ter jogos menos bons. Demonstra extrema intranquilidade, que se nota não apenas nos golos que sofre, mas em gestos técnicos e na sua linguagem corporal entre os postes", considera, ressalvando, ainda assim, que o espanhol "pode recuperar a confiança facilmente, se tiver uma personalidade forte." A verdade é que, por agora, o sucessor de Quim ainda tem um ponto a favor: "O treinador acredita nas suas qualidades, e isso é o mais importante", sentencia Nélson, concluindo, porém, o raciocínio com uma advertência: "O tribunal da Luz é implacável. O Roberto também precisará do apoio dos adeptos."
Fonte: O JOGO
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