Osvaldo Gaitán é até ver o substituto de Di María no lado esquerdo do losango. O argentino já ganhou a confiança de Jorge Jesus, mas está ainda muito longe dos movimentos pretendidos pelo treinador. Ou seja, como o próprio referiu após a partida contra o Mónaco, ainda não rotinado com as novas tarefas. "Individualmente, não foi um grande jogo, não me encontrei", disse o reforço argentino, justificando a ausência de alguns movimentos pedidos por Jorge Jesus durante o desafio. Na realidade, o treinador das águias ter-lhe-á pedido para dar largura ao jogo ofensivo da equipa - tal como se verificava com Di María - e Gaitán, ainda sem rotina, não foi capaz de o fazer. O jogador tem uma tendência natural para fugir para o meio, muito povoado com a presença de outros jogadores. Gaitán será obrigado a mudar ligeiramente para dar outra dimensão ao futebol de ataque do Benfica. O jogador terá mesmo de vestir a pele de extremo para tentar servir os homens mais avançados, sobretudo quando não tiver Fábio Coentrão nas suas costas como explicou a O JOGO Pedro Henriques, antigo defesa-esquerdo do Benfica, actualmente comentador da Sport TV. "Tendo o Fábio Coentrão, ele pode facilmente superar esse problema, entrando nas costas do Gaitán. Têm é de ensaiar muito bem esses movimentos. O Gaitán vai para dentro, levando o defesa adversário e o Coentrão entra nas suas costas, dando profundidade ao jogo do Benfica."
Fonte: O JOGO
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