segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Geovanni: "Sporting vai ser mais difícil que o Manchester"

Geovanni deixou o Benfica em 2005/06 mas ainda sente saudades do tempo passado na Luz. O avançado brasileiro concedeu uma entrevista ao site “Relvado” onde falou sobre os jogos das águias frente a Manchester United e Sporting, duas das equipas que foram vítimas do seu forte pontapé.

“Vão ser dois jogos complicados. Nunca é fácil jogar em Old Trafford, mas acho que o essencial é defender bem, ter paciência e jogar à bola. Este Benfica é experiente, está habituado à Liga dos Campeões, não é como o do meu tempo que disputava a competição de quatro em quatro anos. Já o jogo com o Sporting é um grande clássico, em que todos os detalhes serão importantes. Na minha opinião, o Sporting vai ser mais difícil que o Manchester United. O Benfica tem tudo para sair com a vitória de Old Trafford”, afirmou o atacante, de 31 anos, que está atualmente ao serviço do Vitória, da Serie B brasileira.

O jogador brasileiro, que atuou no Barcelona antes de vir para Lisboa, relembrou os tempos de água ao peito: “Sempre que posso vejo os jogos do clube na televisão, principalmente os da Liga dos Campeões, que são os que dão mais no Brasil. Tenho um carinho muito grande pelo clube e pelos adeptos. Sinto que fiz parte de uma grande equipa, com jogadores como Simão, Petit, Nuno Gomes e Ricardo Rocha, por exemplo. Foram sem dúvida anos que marcaram a minha carreira”.

“Para falar a verdade, saí até com um pouco de mágoa. Não em relação ao presidente Luís Filipe Vieira, com o qual tenho uma ótima relação e converso regularmente. Ele foi como um pai para mim. Mas sim em relação a José Veiga. Conversámos sobre a renovação do contrato várias vezes, ele dizia que havia interesse do Benfica, mas percebi que era só conversa. Foi adiando, adiando e eu fartei-me e decidi ir-me embora, até porque recebi uma boa proposta do Cruzeiro”, conta antes de relembrar o golo obtido na Luz frente ao Man. United, que valeu a qualificação do Benfica para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões.

“Foi um golo especial, dos mais importantes do Benfica nos últimos anos. Sinto que esse foi um dos pedaços da história que consegui fazer no clube. Infelizmente, desde essa época que o Benfica não chega longe na Liga dos Campeões. Eu fiz a minha parte e fico contente por as pessoas reconhecerem que faço parte da história do Benfica. O Eusébio fez história, o Mozer fez história, o Valdo fez história, o Luisão está a fazer história e eu também fiz história, tal como esses grandes jogadores”, terminou.

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