quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Carraça "à Mourinho"

Quando Oscar Cardozo juntou mais um golo à sua extensa lista de pontapés-livre certeiros, matou um jogo que Bruno César já tinha ajudado a definir. O paraguaio e o brasileiro tornaram-se – a par do guardião canarinho Artur Moraes, diga-se – nas figuras de um confronto que rendeu mais três pontos aos encarnados na presente edição da Champions e, não menos importante, mais umas apetecíveis centenas de milhares de euros.

No entanto, houve quem fosse forçado a brilhar pelas incidências que envolveram o duelo do Saint Jacob-Park sem que, para isso, tivesse de dar... um pontapé na bola.

António Carraça, o homem que foi recuperado para os quadros da estrutura encarnada pelo presidente Luís Filipe Vieira, acabou por ser uma estrela improvável do duelo de ontem, depois de ter sido obrigado a abandonar o estilo discreto que o caracteriza para, por breves momentos apenas, trazer à memória dois factos indissociáveis da vida e obra de... José Mourinho. De tradutor a treinador, será, pelo que as próximas linhas descrevem, a expressão que melhor define os 90 minutos de António Carraça em Basileia.

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