domingo, 10 de julho de 2011

Mão cheia de promessas

O Benfica 2011/12 mostrou para já que tem muitas e boas soluções. Especialmente do meio-campo para a frente as águias estão bem fornecidas. Mas, muita atenção, o adversário de ontem era fraquinho...

É verdade que o Benfica não jogou, como estava previsto, contra o Nice. E também não é menos verdade que, com a necessidade que a equipa da Luz tem de acelerar a preparação, visando apresentar-se na melhor condição já daqui a 16 dias, na Champions, melhor teria sido se o opositor de ontem tivesse sido a equipa da Côte D'Azur. Em recurso, saiu em sorte aos encarnados, para a partida de estreia, uma improvisada selecção de Friburgo que nunca se mostrou capaz, minimamente, de discutir o jogo.

Mas, neste contexto, os 90 minutos da turma de Jorge Jesus foram muitíssimo agradáveis, acabando com uns pouco habituais 9-1, sem que o Benfica tivesse colocado o prego a fundo. Para os emigrantes, que encheram o estádio, a festa foi grande, uma barrigada de golos das antigas.

Jesus, apesar de tudo, deve ter ficado com impressões mais nítidas sobre os novos jogadores. Na corrente temporada, o técnico do Benfica tem ao seu dispor imensas boas soluções para o meio-campo e o ataque, que lhe vão dar muitas dores de cabeça, daquelas que os treinadores gostam quando vivem em abundância.

Quanto à defesa, com Maxi, Luisão e Garay ausentes e Jardel e Peixoto ainda pouco disponíveis, não será abusivo inferir-se que logo que estes elementos se apresentem, sem restrições, ao serviço, o sector conhecerá solidez. No entanto, para definir um quarteto recuado que possa estar operacional a 26 de Julho, Jesus vai ter de puxar pela imaginação, ao mesmo tempo que faz contas ao que vai acontecendo na Copa América. Ontem, apesar da debilidade do opositor, Miguel Vítor deixou boa impressão. O ano que passou no Leicester foi-lhe benéfico, está com uma presença no terreno muito maior e tem todas as condições para fazer parte do lote final de opções de Jesus para o centro da defesa.

ABola

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