domingo, 17 de abril de 2011

Braço-de-ferro à vista por Salvio

Lesão de Salvio coloca mais dúvidas sobre o futuro do argentino. SAD não quer pagar um total de 15 milhões de euros, Atlético não mostra sinais de cedência, apesar de sair prejudicado pela ausência do jogador na Copa América.


Advinham-se negociações prolongadas pelo futuro de Eduardo Toto Salvio. A SAD pretende contar com o extremo-direito de 20 anos para a próxima época mas não está na disposição de pagar ao Atlético Madrid 15 milhões de euros pela aquisição do passe do jogador emprestado pelo clube espanhol ao Benfica, até final da época.


A lesão também veio colocar mais dúvidas sobre o futuro do internacional argentino: caso continuasse em boa forma e fosse determinante nas grandes decisões que se aproximam (meia-final da Taça de Portugal, final da Taça da Liga, meias-finais da Liga Europa e, eventualmente, a final), os colchoneros poderiam alegar a importância desportiva de Salvio para justificar as exigências financeiras.


O argentino terminou a época, devido a uma lesão contraída no jogo com o PSV, em Eindhoven. Fracturou o quinto metatarso do pé direito e terá pela frente uma paragem competitiva mínima de três meses. Ou seja, os dirigentes benfiquistas já podem fazer um balanço sobre o desempenho global de Salvio: 39 jogos, 10 golos.


Apesar dos bons números na Luz, a SAD não pretende chegar a uma cifra tão elevada. No acordo de empréstimo celebrado entre Benfica e Atlético Madrid ficou celebrada uma cláusula de compra no valor de 15 milhões de euros, tal como já informou a A BOLA o director executivo dos colchoneros, Miguel Angel Gil. Recorde-se que o Benfica pagou 2,5 milhões por 20 por cento do passe do internacional argentino.


Os encarnados não querem, no entanto, pagar mais do que sete a oito milhões no total (e de forma faseada) por questões de tesouraria - seria a contratação mais cara da história do clube, num recorde que ainda pertence a Simão Sabrosa: o Barcelona vendeu o passe do internacional português por 12 milhões de euros, em 2001.


ABola

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