sexta-feira, 1 de abril de 2011

Águias dizem que adoptam medidas idênticas

O Benfica "adotou as mesmas restrições" que são impostas aos adeptos de futebol benfiquistas no estádio do FC Porto, disse à Lusa fonte do clube, comentando a limitação do uso de adereços pelos adeptos portistas no jogo de domingo.
"O Benfica adotou as mesmas restrições que são impostas aos seus adeptos sempre que estes se deslocam ao Estádio do Dragão", notou a mesma fonte, que se recusou a comentar o comunicado do FC Porto, no qual os portuenses informam que denunciaram ao Governo, Liga de Clubes e Federação a decisão do clube lisboeta.
O FC Porto denunciou a decisão do Benfica em proibir, domingo, os adeptos portistas do uso de adereços alusivos ao clube no Estádio da Luz, conforme informação veiculada pela PSP.
"O FC Porto foi hoje informado numa reunião com a Polícia de Segurança Pública que o Benfica pretende impedir a entrada no Estádio da Luz de todos os adereços alusivos ao nosso clube, como sejam bandeiras, estandartes ou faixas no jogo de domingo", lê-se em comunicado difundido no site oficial, a três dias do "clássico" da 25.ª jornada da Liga, na qual o FC Porto se pode sagrar campeão.
Para os portistas "trata-se de uma decisão ilegal que o FC Porto já denunciou através de uma exposição que enviou ao Ministério da Administração Interna, à Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, ao Conselho de Segurança e Ética no Desporto, à Liga Portuguesa de Futebol Profissional e à Federação Portuguesa de Futebol".
"A própria Polícia confirmou que os grupos organizados, mas ilegais, do Benfica poderão entrar no estádio com todo o seu material", contesta a nota 'azul e branca', fazendo referência "às claques 'No Name Boys' e 'Diabos Vermelhos', dois agrupamentos ilegais, porque nunca efetuaram o registo dos seus elementos".
O FC Porto diz que, apesar de ter impedido a entrada de adereços alusivos às claques benfiquistas no jogo da primeira volta, aos mesmos elementos foi permitido ostentarem os símbolos e cores do clube.
O comunicado portista lembra que "a obrigatoriedade de registo e legalização das claques é de 2004" e questiona a ação do Governo, por não fazer aplicar a lei.
Record

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