O início do mês de Fevereiro foi marcante para o internacional sub-21 espanhol: depois de já ter marcado o primeiro golo na goleada (4-0) sobre o Desportivo das Aves, para a Taça da Liga, o camisola 6 fez o segundo no triunfo no Dragão (2-0), frente ao FC Porto, e anteontem foi novamente o melhor em campo para A BOLA, em Setúbal (2-0), tal como já havia sucedido no clássico da Invicta.
O golo no Porto teve uma dupla importância. Primeiro, a colectiva: foi determinante numa vitória que ajudou a apagar os 0-5 da última visita ao Dragão; segundo, a individual: ultrapassou a melhor marca pessoal de golos numa só época (2009/10, com quatro golos). Isto é: Javi García nunca marcou tanto como em 2010/11 (cinco golos, três dos quais no novo ano civil ) e ainda falta mais de um terço para a temporada acabar. Para se perceber a dimensão desta veia goleadora, basta dizer que o trinco tem mais golos marcados que Aimar, Fábio Coentrão ou Carlos Martins e tantos quanto os avançados Jara e Kardec. E apenas menos um que Gaitán...
Javi García chegou à Luz no Verão de 2009, a troco de sete milhões de euros, vindo do Real Madrid, clube que o formou. Uma exorbitância, disseram muitos. Hoje, poucos levantam a voz para questionar o investimento. Por duas razões. Primeiro, a desportiva: na época passada foi uma das peças-chave na conquista do título - e só teve Airton, a espaços e apenas a partir de Janeiro a ameaçar a sua titularidade; em segundo, a financeira: metade dos sete milhões já foi paga, com a alienação de 20 por cento do seu passe Benfica Stars Fund, por €3,4 milhões.
ABola
Parabéns Javi!
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