Há três anos e meio, mais concretamente a 21 de Junho de 2007, a SAD encarnada anunciava a contratação de um goleador paraguaio, autor de 20 golos pelo Newell's Old Boys, da Argentina, a troco de 9,156 milhões de euros por 80 por cento dos seus direitos desportivos.
A 15 de Abril de 2008, ciente do potencial goleador do paraguaio, o Benfica adquiriu os restantes 20 por cento, por mais 2,5 milhões de euros. Cardozo já dera mostras do seu instinto pela baliza também do lado de cá do Atlântico, pelo que foi sem surpresa que a 28 de Agosto de 2009, a SAD encarnada blindou o jogador com uma cláusula de rescisão de valores estratosféricos, 60 milhões de euros, ao mesmo tempo que ampliou o vínculo contratual por mais duas épocas, do Verão de 2012 até ao final da época 2013/14.
Ou seja, em pouco mais de dois anos desde a sua estreia em jogos oficiais pelo Benfica, a 14 de Agosto de 2007, num Benfica-FC Copenhaga da terceira pré-eliminatória da Champions (2-1, bis de Rui Costa), foi sempre a subir.
Na Luz, mora a certeza de estar um avançado de 27 anos e de características invulgares: compensa em repentismo e iniciativa as limitações de mobilidade derivadas da estampa física (1,93 metros, 83 kg) condição que continua a dividir muitos adeptos. Mas do seu valor e utilidade estão os benfiquistas e os amantes do futebol em geral convencidos. Ou não tivessem chegado ao internacional paraguaio, por quem o Benfica já recusou 25 milhões do Shakhtar Donetsk, no último Verão, três épocas e meia para ultrapassar Manniche e Magnusson e tornar-se no maior goleador estrangeiro da história do Benfica: leva 90 golos em 149 jogos, à média exacta de 0,6 golos por jogo. Do actual plantel, é o segundo maior artilheiro do clube da águia, ainda a longa distância de Nuno Gomes, que totaliza 162 tentos, mas terminará a ligação aos encarnado no final da época.
ABola
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