sábado, 4 de dezembro de 2010

Posições extremadas complicam negócio

A transferência de Elias, do Corinthians para o Benfica, em janeiro, na reabertura do mercado, está tremida. As posições extremadas entre os clubes brasileiro e português ameaçam deitar por terra um acordo, o qual, diga-se, está muito longe de acontecer. A não ser que uma das partes ceda.
O presidente benfiquista Luís Filipe Vieira está no Brasil para tratar de assuntos particulares. Mas aproveitou para se reunir com o homólogo do Corinthians, Andrés Sanches, no sentido de negociar Elias, médio de 25 anos que as águias quiseram contratar no verão para colmatar a vaga de Ramires.
Os dois dirigentes chegaram a um entendimento quanto aos valores envolvidos na operação (7 milhões de euros), mas estão separados quanto à forma de pagamento. O Benfica quer pagar em parcelas, o Timão exige todo o montante a pronto.
Como se não bastasse a posição do Corinthians, envolvido na luta pela vitória no campeonato brasileiro (termina amanhã), o próprio jogador aumentou as exigências, depois de ter chegado a uma plataforma de entendimento com os encarnados: quer auferir 2 milhões de euros por época, mas o Benfica não passa dos 1,5 milhões.
Luisão descartado. O internacional brasileiro é um jogador que agrada a Jesus, mas Vieira, de 61 anos, não quer entrar em loucuras, satisfazendo o pedido de Sanches. Este praticamente descartou a saída do médio, tentando fazer crer que não recebeu qualquer oferta.
“O Elias, desde há um ano, é um dos mais cobiçados jogadores. Recebi um telefonema, fui ao Hotel Unique e lá estava o presidente do Benfica. Fiquei 30 minutos no máximo. Não chegou nenhuma proposta”, disse, citado pelo “Globoesportes”. Irónico, acrescentou: “Falámos do Elias, do Ronaldo, do Roberto Carlos... muito mais do Ronaldo e do Roberto do que do Elias. Acho que é neles que o Benfica está interessado.”
Sanches fechou a porta à contratação de Luisão. “Ele tem uma proposta de 30 milhões de euros e está discutindo com o Benfica para ver se renova ou não o contrato. Impossível não é, mas quase.”

Record

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