quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Experiência na UEFA não falta ao plantel

O staff benfiquista tem vindo a insistir na ideia de que a precoce eliminação da Liga dos Campeões se fica a dever à inexperiência do grupo de trabalho. A verdade é que apenas quatro dos 15 jogadores utilizados como titulares por Jorge Jesus, durante a presente edição da Champions, ostentavam menos de dez presenças nas competições da UEFA, por ocasião do arranque desta dececionante campanha.
A estatística não deixa margem para dúvidas quanto a esta questão. Roberto, Gaitán, Salvio e Kardec são os únicos jogadores que fizeram parte (pelo menos uma vez) de um onze inicial na Champions, versão 2010/11, que se podem queixar de falta de tarimba. Aquando da primeira partida, que opôs o Benfica ao Hapoel Telaviv, na Luz, nenhum deles sabia bem como conviver com a pressão inerente às partidas organizadas pela UEFA, pressão essa que se começa a sentir bem antes de a bola começar a rolar.
Nico
E no quarteto atrás referido há que ressalvar o caso específico de Gaitán. Nico não tinha, como é óbvio, qualquer presença nas provas da UEFA, mas granjeara alguma experiência nesse género de certames ao serviço do Boca Juniors. Com a camisola dos Xeneizes, Gaitán havia realizado sete encontros na Copa Libertadores (espécie de Liga dos Campeões da América do Sul) e seis desafios na Copa Sudamericana (género de Liga Europa). Há ainda que referir que o ambiente que envolve qualquer dessas provas é bastante mais tenso do que o vivido no Velho Continente.

Record 

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