quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Coentrão e Javi estão no limite

Fábio Coentrão e Javi García estão nos limites da capacidade física e disso já deram conta a Jorge Jesus. Tanto o português, de 22 anos, como o espanhol, um ano mais velho, têm acusado sinais de desgaste físico, não só nos trabalhos durante a semana como também após os jogos.
O esquerdino e o médio-defensivo são conhecidos por serem atletas incapazes de virar a cara à luta e darem tudo nos jogos, mas a realidade é que começam a acusar o desgaste de uma temporada intensa – e nem sempre pelos melhores motivos – também a nível emocional. Sinais de quem pede descanso, depois de terem estado na época passada quase sempre em alta rotação.
A verdade é que, apesar de saber da condição física dos jogadores, Jesus não abdica de lhes dar a titularidade e, na esmagadora maioria das vezes, mantê-los em campo nos 90 minutos, embora não sejam os únicos elementos nesta situação [ver peça em baixo].
Opções
Fábio Coentrão conquistou por direito próprio, na época passada, o estatuto de titularíssimo. A boa temporada valeu-lhe a cobiça de grandes clubes europeus e também a presença no Mundial, o que lhe encurtou (e muito) o período de férias.
Neste caso em particular, Jesus tem uma enorme dificuldade em arranjar um substituto à altura do camisola 18, seja para jogar na lateral esquerda seja para atuar no meio-campo. Mesmo quando chama César Peixoto à equipa – como aconteceu diante do Schalke 04 – não abdica de Coentrão. Refira-se, aliás, que o esquerdino apenas ficou de fora do onze por opção uma única vez, frente ao Arouca, para a Taça. A outra “falta” foi diante do Portimonense (Liga), mas por lesão. Também o camisola 6 fez parte do onze em 19 jogos, tendo falhado o primeiro encontro da época frente ao FC Porto [Supertaça]. Airton foi, então, opção, mas eclipsou-se: nunca foi titular na Champions e na Liga foi-lhe atribuído esse estatuto apenas com a Naval. Por lesão de Javi.

Record

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