segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Só pagam salário a Funes Mori

A operação para a contratação de Rogelio Funes Mori pode ficar com custos substancialmente baixos para o Benfica. Ao que Record apurou, o empresário Kia Joorabchian pretende adquirir o jogador por um valor nunca superior a 8 milhões de euros e colocá-lo a “rodar” no clube da Luz, sem qualquer venda da percentagem do passe que será adquirida pelo empresário anglo-iraniano na sua totalidade.
Desta forma, a operação em torno da jovem pérola do River Plate pode ser diferente daquela que assegurou a contratação de Ramires no início da temporada passada, fase em que Luís Filipe Vieira fez questão de ficar com uma percentagem do passe do internacional canarinho, embora com o compromisso de vender metade ao final da primeira época de águia ao peito por um valor previamente estipulado.
Com a aquisição de Funes Mori, o Benfica ficará apenas com o encargo financeiro relativo aos salários do atleta, com valores perfeitamente comportáveis para aquilo que a SAD benfiquista pratica atualmente. A possibilidade mais forte neste momento é a de Kia Joorabchian continuar como único detentor do passe do jogador, à semelhança do que já fez com Carlos Tévez e Javier Mascherano, quando os dois argentinos saíram do Corinthians rumo ao West Ham, em Inglaterra.

Proveitos encarnados
No caso de conseguir ganhar a corrida por Funes Mori, as águias também têm vários dividendos a tirar de toda a operação. Em primeira instância, o usufruto desportivo de um dos pontas-de-lança mais cobiçados do futebol mundial. Tal como o nosso jornal já noticiou, o jovem avançado argentino nunca ficará na Luz por um período inferior a época e meia, podendo em seguida dar o “salto” para um clube com maior poderio económico numa transferência que, previsivelmente, nunca será negociada abaixo dos 20 milhões de euros, tendo em conta as previsões das partes envolvidas no negócio.
Para além do rendimento desportivo de Funes Mori, o Benfica poderá vir a ficar com uma percentagem das mais-valias numa eventual transferência. Na prática, os responsáveis encarnados ficarão sempre com uma percentagem (que poderá atingir os 30%) da verba que o jogador for negociado acima dos 8 milhões de euros pelo que foi contratado.
Esta é uma das possibilidades de negócio em cima da mesa, o que não invalida que Luís Filipe Vieira entenda ser um bom investimento para uma verba considerável na aquisição do passe do jogador, tal como sucedeu com Ramires, alargando assim a possível margem de lucro com a aquisição de Funes Mori.

Record

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