sábado, 4 de setembro de 2010

Um exemplo de dedicação

LUÍS FILIPE NÃO É OPÇÃO "INTERNACIONAL" MAS CONTINUA NO PLANTEL

Quando o estágio na Suíça se iniciou, ainda o plantel encarnado dava os primeiros passos rumo à nova temporada. Os jogadores procuravam readquirir a forma, mas, para quem estava de fora, havia um que já dava nas vistas nos treinos: Luís Filipe. Nos jogos realizados naquele país, mostrava, aliás, assinalável frescura.



Excluído da Liga dos Campeões, o lateral-direito continua, no entanto, a ser opção para as competições nacionais, pela segunda temporada consecutiva. Recuperado há um ano pelo Benfica, quando o brasileiro Patric foi dispensado e era necessário reforçar a ala direita, Luís Filipe, de 31 anos, é um caso de dedicação, malgrado ter realizado 3 encontros a época passada (é o segundo jogador do plantel com mais partidas realizadas em Portugal).


Manuel Cajuda, hoje treinador do Al-Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos, lembra-se bem da época em Braga. A “melhor” do futebolista. Em 2000/01 realizou 33 jogos no campeonato com a camisola arsenalista e boas exibições valeram-lhe a transferência para o Sporting.


“Ele fez uma época fantástica”, lembra, destacando o “profissionalismo” do camisola 22. “Os treinadores têm uma regra, que é tirar o máximo rendimento dos jogadores”, observa, considerando que o mérito pelo percurso é do futebolista.


Cajuda, de 59 anos, fala de Luís Filipe como um elemento que “nunca levantou ondas”. “Comigo, foi sempre bom profissional, que cumpriu as regras e teve atitude positiva. Quem decide se alguém joga ou não é um treinador. Comparo o comportamento dele ao de Quim.”

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