quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quando a bola parada vira um filme de terror

METADE DOS GOLOS SOFRIDOS APÓS CANTOS E LIVRES

Metade dos golos que o Benfica sofreu a nível oficial nesta época surgiu na sequência de lances de bola parada.



Os dois jogos “a doer” realizados em 2010/11 redundaram em outras tantas derrotas (0-2 e 1-2), tendo o Benfica sofrido um golo de laboratório em cada um deles. O portista Rolando cabeceou para as redes de Roberto após um pontapé de canto e o estudante Miguel Fidalgo fez a mesma coisa na sequência de um livre bem cortado. Se contabilizarmos também os jogos de preparação chegamos à conclusão que cinco dos 18 golos (27,7 por cento) sofridos até hoje resultaram de bolas paradas (para esta contagem foram excluídas as grandes penalidades).


Causas


Diversos são os fatores que contribuem para esta permeabilidade. Roberto não se mostra, por exemplo, nada afoito a abandonar os postes, mesmo quando a bola “pinga” na pequena área, o que fragiliza (até psicologicamente) toda a equipa. Por outro lado, a formação da Luz continua a marcar à zona nesses “ajuntamentos” na grande área, o que se traduz em reações tardias às movimentações dos adversários. Também é necessário não esquecer que Jorge Jesus tarda em conseguir colocar em simultâneo as principais peças de cariz iminentemente defensivo (Luisão chegou mais tarde do Mundial, abordou a Supertaça sem estar na plenitude e depois lesionou-se; Javi viu-se grego para recuperar a forma), algo que tem bastante peso na balança.

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