O Benfica atingiu ontem os 21 jogos consecutivos a sofrer golos: foram os últimos 19 da época passada e os dois disputados na ainda curta fase de preparação em 2011/12. Para o que interessa verdadeiramente, isto é, a temporada que está à porta, o dado pode ser irrelevante, mas não deixa de ser intrigante que uma grande equipa como a de Jorge Jesus apresente fragilidade tão sistemática. O último jogo em que os encarnados mantiveram a baliza inviolada foi a 24 de fevereiro, em Estugarda, na vitória por 2-0, em jogo a contar para os 1/16 de final da Liga Europa. Ontem, em Genebra, o Benfica voltou a sofrer um golo, tão esquisito quanto o da véspera – frente à Seleção Friburgo o erro clamoroso pertenceu ao guarda-redes Júlio César, com o Servette, de João Alves, foi o central Jardel quem permitiu o sucesso da ação do avançado contrário.
Se a defesa benfiquista vive com porta escancarada há quatro meses e meio, os últimos obstáculos superados têm nome próprio: Roberto (por 12 vezes), Júlio César (5), Moreira (3) e Artur Moraes (1) – o ex-guarda-redes do Sp. Braga esteve em campo 45 minutos no primeiro jogo da época mas não foi ele quem sofreu o golo.
Record
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