Fábio Coentrão foi considerado também o melhor jogador em Portugal na temporada 2009/10, conquistando desta forma os corações "encarnados" e transfomando-se no maior ídolo benfiquista dos últimos tempos. Raça, determinação e sobretudo o amor que demonstrava a cada jogo, a cada afirmação nas entrevistas dadas. Afirmou sempre que continuaria de águia ao peito, mesmo no final da temporada pífia realizada pelo Benfica, apresentando-se ao clube encarnado na temporada 2011/12.
Todavia, e já na concentração da seleção portuguesa para o jogo fundamental contra a Noruega a contar para o Euro 2012, Coentrão mudou o discurso e afirmou que queria representar já na próxima temporada o Real Madrid.
Efetivamente esta afirmação foi recebida com espanto pelos adeptos, mas o pior estaria por vir, numa entrevista dada ao jornal espanhol AS, na qual confirmou que iria jogar em Madrid na próxima época. A entrevista surpreendeu em alguns pontos, desde ser "Real Madrid" desde pequeno, o Benfica deveria agradecer-lhe também, enfim! Depois foi a história do Benfica instaurar um processo disciplinar ao atleta e ponderar apresentar uma queixa de assédio à FIFA.
Mas o que causa maior perplexidade neste processo é a "ingratidão" do ser humano, que passados alguns "milésimos" de segundo esquece tudo de bom que lhe fizeram e sobretudo ultrapassa o mínimo de ética, dando o dito por não dito. O ponto "X" deste processo esteve no fator financeiro, tanto para o atleta como para o clube.
Fica a questão: como irá o adepto benfiquista encarar o atleta, ídolo ou vilão?
Relvado
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