sábado, 14 de maio de 2011

O onze ideal da Liga Zon Sagres, por quem sabe

Rui Santos, Luís Freitas Lobo, Carlos Carvalhal, Augusto Inácio e Agostinho Oliveira fizeram as suas escolhas a convite do Relvado. Agora queremos que faça também a sua.

O Relvado desafiou o nosso comentador Rui Santos, o jornalista Luís Freitas Lobo e os treinadores Augusto Inácio, Carlos Carvalhal e Agostinho Oliveira a escolherem o melhor onze desta edição da Liga Zon Sagres, em vésperas da jornada derradeira.

Há apenas três nomes comuns a todos: o defesa-esquerdo Fábio Coentrão (utilizado por Inácio como extremo), o médio-centro João Moutinho e o ponta-de-lança Falcão.

O Relvado gostaria de saber obviamente a opinião dos seus leitores. Por isso aqui fica a pegunta: na sua opinião, qual foi o melhor onze do campeonato?

Carlos Carvalhal: "Escolhi uma base de jogadores do FC Porto, para premiar o sucesso coletivo".

ONZE DE CARLOS CARVALHAL, comentado pelo próprio
Rui Patrício: Fez uma grande época e foi o melhor jogador do Sporting.

Sílvio: Muito importante no Sporting de Braga, a sua chamada à Seleção foi justa.

Rolando: Fez um excelente campeonato, com grande regularidade e eficiência.

Luisão: Líder de qualquer setor defensivo.

Fábio Coentrão: É um jogador de top, dos dois ou três melhores do campeonato.

Fernando: Confere estabilidade nas transições e dá um grande equilíbrio ao FC Porto.

Guarín: Foi um jogador decisivo na segunda volta, talvez o mais importante nessa fase da época.

Moutinho: Um dos grandes jogadores deste campeonato, sempre em alta rotação.

Salvio: Excelente época. Um finalizador e um assistente que cria desequilíbrios.

Falcao: O melhor ponta-de-lança do futebol português.

Hulk: Um jogador verdadeiramente fantástico, decisivo no grande campeonato realizado pelo FC Porto.

Rui Santos: "Dois laterais ofensivos e um meio-campo compacto".

O ONZE DE RUI SANTOS, comentado pelo próprio
Rui Patrício: É o melhor guarda-redes português, na linha do que foi o Vítor Baía. Apareceu mais tarde, mas pode ter uma carreira do mesmo nível.

João Pereira: Ganha a Maxi Pereira por pouco, pois em igualdade de circunstâncias dou preferência a um português Tem grande competitividade e fez golos.

Luisão: Não fez uma grande época, mas como sempre, assegurou liderança e bom jogo aéreo.

David Luiz: É certo que saiu a meio da época, mas merece figurar neste onze pelo que fez na primeira metade.

Fábio Coentrão: É um jogador de 100 metros que cumpre tão bem nos primeiros 50 como nos outros. Tem grande pulmão e dinamismo.

André Santos: Escolhi um meio-campo compacto, com o jogador do Sporting a ser o mais recuado. É claramente o jogador português na sua posição com maior margem de progressão, Tal como Moutinho, é um jogador à FC Porto, muito competitivo.

Guarín: Teve evolução espetacular, nomeadamente na compreensão do espaço e na leitura tática. E remata muito bem. Villas-Boas fez um trabalho excecional com ele.

João Moutinho: Encontrou no FC Porto a motivação que lhe faltava. É um jogador que dura a competição, sabe calibrar o seu esforço e não se desgasta para depois cair em sub-rendimento. Agora está numa equipa vencedora.

Alan: Merece estar neste onze como representante do Sporting de Braga. Fez uma época muito boa, com 26 presenças e cinco golos. É um jogador muito importante no espaço lateral e compreende como é importante a mobilidade na frente, saindo por vezes do seu espaço.

Falcao: É uma referência do futebol mundial, para mim o melhor jogador estrangeiro que passou pelo futebol português. Tem um poder de impulsão fantástico, joga bem de costas para a baliza, roda bem, tabela bem... Enfim, é o ponta-de-lança total.

Hulk: É único, pois tem um poder de aceleração fantástico. Gostaria de o ver a correr os 100 metros com Cristiano Ronaldo! É um desequilibrador nato e está a aprender a jogar em equipa. Dele, espera-se sempre um golo ou uma jogada diferente.

Augusto Inácio: "Premiar o sucesso coletivo dos campeões nacionais"

O ONZE DE AUGUSTO INÁCIO, comentado pelo próprio
Rui Patrício: Tão novo e já com uma grande personalidade.

João Pereira: O seu dinamismo contagia uma equipa.

Luisão: Um líder por natureza.

Otamendi: Classe pura de um grande central.

Álvaro Pereira: A raça de um campeão.

Fernando: Um ótimo suporte para a defesa e um bom lançador do ataque.

Moutinho: O ponto de equilíbrio essencial a uma grande equipa.

Guarín: A força que contagia os companheiros.

Alan: Fornece muitas ideias de jogo.

Falcao: O grande goleador que decide jogos.

Fábio Coentrão: Imprime uma dinâmica inigualável. Ponho-o a extremo, para permitir que Álvaro Pereira também faça parte da equipa.

Luís Freitas Lobo: Surpresa na baliza

O ONZE DE LUÍS FREITAS LOBO, comentado pelo próprio
Bracalli: Um guarda-redes ágil, concentrado e com boa leitura de jogo. Coloca-se bem e percebe sempre o que vai acontecer.

Sílvio: Embora tenha jogado como defesa-esquerdo, é um grande lateral-direito. Defende bem, sabe atacar, rematar e centrar. Como lateral-esquerdo é um jogador ao nível de equipa do meio da tabela, no lado direito é futebolista de seleção.

David Luiz: Está na minha equipa pelo que jogou enquanto cá esteve e pela falta que fez quando já não estava. O Benfica tem um médio muito defensivo, que é o Javi Garcia, o que ainda fez com que a falta de David Luiz fosse mais sentida.

Moisés: Também só esteve na primeira volta do campeonato, mas foi muito importante. É fortíssimo no jogo aéreo, um líder e relata o jogo todo.

Fábio Coentrão: É um jogador de topo mundial, mas nunca imaginava que ele atingisse este nível como lateral. Ataca, defende e mesmo como lateral é o melhor extremo do Benfica.

André Santos: Conseguiu fazer muito no meio de uma equipa do Sporting sem grande organização, equilíbrio e consistência. Sabe fazer circular a bola, sai bem a jogar e coloca-se bem nos momentos em que a equipa não tem a bola.

Moutinho: Percebe tudo o que acontece em campo. É o motor, o coração e o farol da equipa. Construtor e criativo ao mesmo tempo, é um jogador anti-televisão. Só quem não percebe nada de futebol é que não nota como ele é bom.

Aimar: É um mágico do ponta de vista técnico e um jogador que percebe os diferentes ritmos de jogo: quando tem de parar, acelerar, passar ou driblar. Percebe tudo o que a equipa do Benfica não conseguiu fazer. A inteligência individual do Aimar é superior à inteligência coletiva do Benfica.

Alan: Não é um superjogador, mas sabe sempre as melhores formas de criar perigo, seja a cruzar, rematar, fazer uma diagonal, uma finta... Foi muito importante nos melhores momentos do Braga.

Falcao: Tem sentido de oportunidade, remate, desmarcação, joga bem de costas para a baliza e de cabeça... É um goleador nato. Tenho dificuldades em o imaginar sem a baliza ao lado. Por exemplo, não o imagino num restaurante, só na área.

Hulk: É um jogador que leva os jogos para uma dimensão que mais nenhum outro consegue no futebol português. Tem velocidade, técnica, potência e remate. Ou seja, é um superjogador...

Agostinho Oliveira: Maioria de jogadores portugueses.

O ONZE DE AGOSTINHO OLIVEIRA, comentado pelo próprio
Rui Patrício: Seguro.

Sílvio: Afirmação.

Rolando: Estabilidade.

Rodríguez: Poder.

Fábio Coentrão: Criatividade.

Hugo Viana: Excelência do passe.

Moutinho: Obreiro com classe.

Aimar: Classe.

Hulk: Poderoso.

Falcao: Argúcia.

Varela: Consistência.

Relvado

Numa coisa eles têm razão, o David fez e faz muita falta ao Benfica e eu acho que o Benfica sem Coentrão vai ser ainda pior.Esperemos que eu esteja errada!

Benficaas

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