terça-feira, 26 de abril de 2011

Benfica recuperou honra na Liga Europa

O Benfica dececionou no regresso à Liga dos Campeões, mas recompôs-se na Liga Europa e, 17 anos depois, volta às meias-finais de uma prova europeia, em busca da sua nona final.

Sem nenhum tubarão no grupo da Champions, previa-se que os encarnados pudessem lutar ombro a ombro com Lyon e Schalke 04 pelo apuramento, mas a verdade é que o onze de Jorge Jesus entrou na última ronda já arredado.

O melhor que o Benfica conseguiu foi salvar o terceiro lugar e mesmo esse objetivo esteve quase a falhar, valendo um golo tardio do Lyon na receção ao Hapoel Telavive (2-2).

Da rápida passagem pela prova ficou apenas o registo positivo do embate caseiro com os franceses, no qual o Benfica chegou aos 4-0, acabando por sofrer três golos a acabar, o último já aos 90+5 minutos.

Pelo contrário, muito de negativo aconteceu, nomeadamente três claras derrotas em reduto alheio - sem qualquer golo marcado e sete sofridos -, uma bem humilhante, por 3-0, no reduto dos israelitas.

Curiosamente, foram dois defesas, o central brasileiro Luisão e o defesa esquerdo Fábio Coentrão os melhores marcadores do Benfica na Champions, ambos com dois golos.

O Benfica caiu da Liga dos Campeões, mas foi, precisamente, a partir desse momento que a época começou a entrar nos eixos: basta dizer que se seguiram 18 vitórias consecutivas em todas as competições.

Após o 1-2 com o Schalke 04, a surpresa da prova (está nas meias), os encarnados só voltaram a perder quase três meses depois, em Braga, num jogo em que Javi Garcia foi expulso ainda na primeira parte.

Esse ciclo incluiu os primeiros jogos na Liga Europa, mais precisamente os dois triunfos sobre o Estugarda: 2-1 em casa e um 2-0 fora para a história, uma vez que o Benfica jamais havia conquistado um triunfo em solo alemão.

Depois, os encarnados defrontaram o Paris Saint-Germain: 2-1 na Luz e, depois, 1-1 num Parque dos Príncipes repleto de benfiquistas.

Como o ano passado, o Benfica estava nos quartos-de-final, mas, desta vez, e após cinco falhanços consecutivos (1994/95, 96/97, 2005/2006, 2006/2007 e 2009/2010), conseguiu chegar às meias, pela 12.ª vez na sua história.

Face ao "carrasco" da final da Taça dos Campeões de 1987/88 (5-6 na lotaria, em Estugarda), um triunfo caseiro por 4-1, com um bis de Salvio, encaminhou a eliminatória, que ainda se complicou na Holanda.

Após 25 minutos, o PSV Eindhoven vencia por 2-0 e estava a um golo de virar a eliminatória, mas um tento do capitão Luisão, nos descontos da primeira parte, recolocou o Benfica na rota das meias, para, na segunda metade, Cardozo resolver a questão em definitivo, de grande penalidade.

Record

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