Funes Mori é, por estes dias, um dos temas mais quentes do futebol argentino. Depois das negociações falhadas entre Benfica e River Plate para a vinda do jovem avançado para a Luz, agora surge o tio de Funes Mori, Walter Redondo, a criticar o presidente dos milionários, Daniel Passarella.
“Querem comer-nos a percentagem que nos pertence”, afirmou Redondo em declarações a rádios argentinas, ele que garante que 20 por cento do passe de Funes Mori pertence à própria família do jogador.
Tudo terá acontecido quando o avançado prestou provas no River. O jogador convenceu os dirigentes do clube de Buenos Aires e ficou então apalavrado que a família ficava com 20 % do passe, devido a direitos de formação.
O problema é que esta história passou-se com a anterior direção do River Plate, quando Passarella ainda não estava no poder, e não constava nenhum acordo em ata oficial.
No entanto, Redondo encontrou o papel que certificava o acordo e acusou Passarella de querer “apoderar-se da prata da família”. “O papel sempre esteve aqui, estava era escondido”, atirou o tio do jogador.
Redondo desmente ainda a versão do presidente do River Plate, que rejeitou as propostas do Benfica dizendo que tinha melhores ofertas pelo jogador.
“Os rapazes não têm representante (Rogelio Funes Mori e o seu irmão José Ramiro, que é médio e também atua no River Plate). A única proposta que nos apareceu foi a do Benfica, por intermédio de Miguel Pires, mas Passarela rejeitou-a. A família não ficou nada contente com isso. Diz que tem uma proposta melhor... Oxalá que seja assim”, desafiou Walter Redondo.
O Benfica emitiu um comunicado recentemente a informar que já não estava interessado na contratação do atacante de 19 anos, mas na Argentina a “novela” Funes Mori parece não ter fim.
Record
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