Não foram golos inesquecíveis pela estética mas acabaram por revelar-se determinantes na conquista de títulos. Foi esse o destino das cabeçadas vitoriosas dos brasileiros Geovanni e Bruno Moraes, que valeram empate aos encarnados (2004/05) e vitória aos azuis e brancos (2006/07).
No clássico de estreia no Dragão, num campeonato discutido até ao último minuto, o clássico de 28 de fevereiro de 2005 revelou-se determinante para as contas finais da competição. McCarthy inaugurou o marcador aos 66’ mas, 10 minutos depois, Geovanni empatou num acrobático golpe de cabeça. No final do campeonato o Benfica somou 65 pontos contra 62 do FC Porto. Não fosse o golo do brasileiro e os azuis e brancos teriam conquistado o título. Terminariam ambos com 64 pontos, com vantagem portista no confronto direto: vitória na Luz por 1-0 (golo de McCarthy) e, como já vimos, empate no Dragão.
Na Liga de 2006/07, o embate aconteceu mais cedo. No momento, foi apenas uma vitória azul e branca conseguida nos descontos, cereja em cima de um bolo feito de emoções fortes: o FC Porto chegou a 2-0 nos primeiros 20 minutos e o Benfica empataria aos 82’. A cabeçada vitoriosa de Bruno Moraes revelar-se-ia determinante na contabilidade final: FC Porto, 69 pontos, Sporting, 68 e Benfica 67. Sem a vitória nesse confronto direto, os portistas fariam 67 pontos, enquanto as águias chegariam aos 68. O desempate com o Sporting era-lhes favorável: ganharam em Alvalade (2-0, com golos de Simão e Ricardo Rocha) e empataram na Luz (1-1).
Fonte: Record
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