O Arouca está a cumprir a sua estreia nos campeonatos profissionais com o único objetivo de garantir a permanência, pelo que o desafio para a Taça com o Benfica é encarado mais como um veículo mediático para o reconhecimento público do clube. Contudo, a equipa orientada pelo veterano Henrique Nunes conta no seu seio com a experiência de três atletas que, embora de gerações diferentes e em jogos distintos, já sorriram em jogos na capital frente aos encarnados. São três pequenas histórias de sucessos com a mesma origem: Boavista.
O primeiro caso passou-se com o médio Pedro Santos, uma das pedras fundamentais da equipa axadrezada que conquistou o título em 00/01 e uma testemunha no ativo da importância que o empate alcançado na Luz à 22.ª jornada traduziu.
“Se o Benfica tivesse ganho esse jogo passava para o primeiro lugar, mas segurámos a igualdade a zero e mantivemos a liderança. Lembro-me que foi na Luz que se começou a esboçar a hipótese do título”, contou Pedro Santos, de 34 anos, mas ainda com a memória bem fresca dos tempos em que eliminou Ronaldinho, então no PSG, e companhia na Champions.
Outro
O segundo antídoto para a Luz que o plantel arouquense possui centra-se no extremo Hugo Monteiro, que, também ao serviço dos axadrezados, teve a particularidade de poder realizar a sua estreia na Liga precisamente frente ao Benfica e no Estádio da Luz.
“Fomos massacrados, mas empatámos a zero. Foi naquele jogo em que o William defendeu tudo e mais alguma coisa”, afirmou Hugo Monteiro, recordando o ambiente: “Foi fantástico estrear-me com tantos milhares. É o sonho de qualquer jogador e quem tiver medo não pode ser profissional neste meio.”
A última experiência fica a cargo do defesa Steven, o benjamim deste grupo que se sagrou campeão nacional de juniores pelo Boavista. “No ano do título empatámos sem golos em Lisboa, mas nessa altura jogar frente ao Benfica era muito diferente, porque aí a ambição era sempre ganhar, já que as hipóteses eram de 50 por cento para cada lado”, comentou Steven.
Fonte: Record
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