quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Roberto: «Estive sempre tranquilo»

Roberto é o grande destaque do Jornal do Benfica, que amanhã vai para as bancas. O guarda-redes espanhol concedeu uma entrevista à publicação e nela aborda os mais diversos temas. Um deles prende-se com toda a polémica em que se viu envolvido devido às prestações menos conseguidas no arranque da temporada. O atleta garante que as pessoas são livres de ter a sua opinião, garantindo que se limita a trabalhar diariamente para ajudar o emblema da águia.
“As pessoas têm direito de pensar o que quiserem. Eu limito-me a fazer o meu trabalho o melhor possível e o mais importante é acreditar em mim e saber sempre qual é o meu limite. Por isso estive tranquilo durante todo este tempo, porque sabia que se trabalhasse como estamos a trabalhar todos os dias, iria melhorar muito e as coisas iriam começar a acontecer como calculámos que iriam acontecer quando começámos a trabalhar”, realça.
O guardião mostrou-se surpreendido com a organização do Benfica e destaca as qualidades daqueles que diariamente trabalham no clube: “Houve várias coisas que me surpreenderam. Sobretudo os adeptos. Na pré-época, na Suíça, ver duas e três mil pessoas nos treinos a apoiar-nos, e todo o carinho que nos dispensam aqui todos os dias, mesmo na rua, impressionou-me muito. Internamente, a organização é impressionante. Tem tudo o que é preciso para que o Benfica chegue onde quiser.”

Um homem tranquilo
Num âmbito mais pessoal, Roberto diz ser uma pessoa calma e que apenas “tremeu” quando a filha nasceu: “Considero-me muito tranquilo. Em todos os aspetos. O único dia em que me recordo de estar muito nervoso foi quando nasceu a minha filha. Se comparo isso, que considero nervos de verdade, ao meu trabalho, então posso dizer que sou mesmo muito tranquilo.”

Benfica é paixão
Questionado sobre a rivalidade com o FC Porto, Roberto preferiu centrar-se no seu clube: “Desde o dia em que cheguei que interiorizei que o Benfica é o melhor clube do Mundo, a minha casa, a minha família, todos os outros são apenas rivais aos quais vamos ter de ganhar.”

Fonte: Record

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