terça-feira, 7 de setembro de 2010

Resultado da maioria no Termómetro O JOGO/Eurosondagem: Nem devia ter vindo

Mais de 56 por cento dos inquiridos consideram que a SAD não deveria ter investido no guarda-redes Roberto, contratado ao Atlético de Madrid por 8,5 milhões de euros. São muito poucos os que mantêm a esperança


O melhor era mesmo Roberto "nem ter sido contratado". Numa pincelada larga, é esta a opinião da maioria dos inquiridos sobre a gestão feita em torno da situação do guarda-redes depois de uma entrada no campeonato muito infeliz. O Termómetro O JOGO/Eurosondagem não deixa margem para dúvidas e, quando instados a responder sobre a forma como o emblema da Luz geriu o dossiê Roberto, 56,4 por cento dos inquiridos (ver grafismo) sublinham que o clube tomou más opções e nunca devia ter sequer avançado para a compra do espanhol.


O inquérito foi realizado entre os dias 2 e 3 de Setembro, já depois, portanto, de Roberto ter virado "herói" aos olhos de muitos adeptos encarnados por ter saltado do banco rumo à defesa... de uma grande penalidade frente ao Vitória de Setúbal. Ainda assim, a confiança no guardião parece não ter disparado - a segunda resposta mais votada acaba por ser a de que os responsáveis benfiquistas deveriam ter emprestado o jogador pelo menos até Janeiro, altura em que reabre a janela de transferências.


A ideia de ceder temporariamente o reforço contratado ao Atlético de Madrid ganhou muita força logo a seguir aos dois golos sofridos na Madeira, contra o Nacional, sendo que, na altura, a SAD tinha ainda dez dias para tentar encontrar uma solução no mercado para o jogador. O camisola 12 acabou por não sair, e em boa hora, terão pensado alguns milhares de adeptos das águias no jogo com os sadinos. Todavia, a dita sondagem não reflecte um aumento de confiança no guarda-redes, daí que 26,3 por cento dos inquiridos continuem a pensar que o empréstimo deveria ter sido a melhor saída encontrada pela sociedade anónima.


A confirmar esta tendência, basta ver que não chegam a quatro por cento os que consideraram boa a gestão feita neste caso do dispendioso guardião - custou 8,5 milhões de euros, sendo o mais caro guarda-redes da história do futebol português. O espanhol começou a gerar alguma desconfiança logo nos encontros particulares disputados na pré-época e veio a confirmar os receios nas duas primeiras jornadas da Liga ZON Sagres. Jorge Jesus sentou-o no banco no embate com o Vitória de Setúbal, mas a expulsão de Júlio César, logo aos 24', ditou que Roberto tinha, afinal, de jogar mesmo. Depois foi o delírio nas bancadas da Luz e, na próxima jornada (Guimarães), lá estará o ex-Atlético de Madrid na baliza das águias.

Fonte: O JOGO

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