"É claro que não ficou contente", assumiu Pedro Aldave, lembrando que, desde os tempos em que Quique Flores era o treinador dos encarnados, Cardozo não ficava de fora por mera opção técnica. Na altura, recorde-se, o paraguaio chegou a manifestar a vontade de sair do clube, caso se se mantivesse a sua condição de suplente, a qual se acabou por inverter no final da temporada 2008/09.
O empresário garantiu também não existir qualquer avanço relativamente à possibilidade de Cardozo abandonar o plantel, nomeadamente em direcção ao Besiktas.
Aliás, embora Jorge Jesus tenha justificado a opção após o encontro - disse que precisava de ter em campo jogadores com outras características: mais circulação de bola e qualidade técnica - o facto de Cardozo não ter sido utilizado deixou a ideia de uma poupança tendo em conta uma eventual transferência. "Não se passa nada. Cardozo é jogador do Benfica", afirmou. Carlos Carvalhal, novo técnico do Besiktas, admitiu anteontem que o internacional paraguaio interessa, mas, na verdade, as negociações estão difíceis, pois os turcos consideram o valor exigido pelo Benfica demasiado alto.
Sobre se o temperamental ponta-de-lança gostava de abandonar a equipa de Jorge Jesus nesta altura, Pedro Aldave foi taxativo. "Ele quer é jogar, seja no Benfica seja noutro clube qualquer", afirmou. Por isso, o jogador conta regressar rapidamente à titularidade, de preferência já no próximo sábado, no amigável com o Arsenal, para a Eusébio Cup.
Ainda na Turquia, Cardozo falou para a rádio Cardinal, do Paraguai, e assegurou sentir-se muito bem de águia ao peito. Cardozo deu a entrevista ainda antes do jogo com o Trabzonspor, portanto, sem ainda saber que iria ficar no banco de suplentes. "Sinto-me muito bem aqui e estou tranquilo", declarou o camisola 7, garantindo não saber nada sobre uma eventual transferência para o Besiktas ou outro clube. "Não sei nada. Neste momento, sou jogador do Benfica e nada mais. Só estou focado em jogar futebol e em ajudar a minha equipa", declarou, confirmando ser um dos capitães do plantel, ainda que mais atrás na hierarquia. "Joguei na pré-época com a braçadeira, pois estou entre os quatro ou cinco capitães", afirmou.
OJogo
A vida não é sempre um mar de rosas.
Benficaas
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