R – Como adepto do clube qual o reforço que mais o impressionou nesta primeira metade da temporada?
FC – Talvez o Garay. É um central de grande nível, muito bom mesmo e considero que esta lesão do Luisão só veio demonstrar ainda mais o seu valor. Isto porque assumiu-se como o patrão da defesa e conseguiu manter a segurança na equipa, mesmo com a ausência de um jogador tão importante no sector. Com isto não quero dizer que o Jardel ou o Miguel Vítor não tenham qualidade, porque também eles são bons jogadores. Mas o Garay foi sem dúvida um grande reforço para a equipa, uma excelente opção no mercado. Aliás a sua utilização comprova isso mesmo, se não estou em erro é o jogador que contabiliza mais minutos na equipa e temos que lhe dar todo o mérito.
R – Atualmente muitas pessoas dizem que a grande lacuna da equipa é a posição de lateral-esquerdo, já que o Emerson ainda não conseguiu convencer. Tem noção de que deixou um vazio grande?
FC – Para começar quero dizer, que ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Emerson é um bom jogador. Agora é normal que precise de tempo para se adaptar a uma nova realidade e outro nível de exigência, já que o Benfica não é a mesma coisa do que o Lille. Ao que sei ele também não era um titular indiscutível em França e esta mudança para um clube tão grande como Benfica exige tempo. Não se pode querer logo que o Emerson seja um Fábio Coentrão e que faça exatamente as mesmas coisas, até porque é um jogador com características diferentes. Temos que lhe dar espaço e tempo e sinceramente gosto das suas qualidades. Não quer dizer que vá chegar ao meu nível, ou mostrar a qualidade que eu tinha lá, mas com mais alguns meses vai ser um bom defesa-esquerdo.
R – Mas tem noção que nos próximos tempos os adeptos do Benfica vão lembrar-se sempre do Fábio Coentrão e que qualquer jogador que jogue naquela posição vai ter o peso de ser o seu sucessor?
FC – Até pode ser que daqui a uns anos o Benfica conte de novo comigo e eu esteja lá de novo...
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