O julgamento sumário do adepto, detido quando se preparava para entrar no estádio, juntamente com elementos da claque Super Dragões, decorreu esta segunda-feira com a audição do arguido e de um dos agentes da Unidade Metropolitana de Informações Desportivas ["spotters"] da PSP envolvido nas operações de segurança.
O arguido voltou a negar perante o tribunal que transportasse consigo qualquer objeto, reafirmando que o petardo que a PSP diz ter sido encontrado na sua posse e que motivou a detenção foi apanhado do chão. "Quando me preparava para calçar os ténis após a revista, o agente perguntou-me que objeto era aquele que se encontrava ali no chão, junto a nós, e se era meu. Respondi-lhe que não", disse o arguido.
O agente da PSP confirmou que o colega que efetuou as revistas aos adeptos o alertou para a deteção de "um artefacto" em posse do arguido, mas, questionado pela juíza se viu em concreto de onde tinha saído, respondeu negativamente, esclarecendo que se encontrava a cerca de dois metros do agente que detetou o objeto.
"No momento em que o meu colega me alertou que tinha encontrado um artefacto na posse do arguido, ouvi deste uma frase do género - 'não me façam mal, sou militar' -, mas não vi de onde saiu o objeto", disse.
Record
Sem comentários:
Enviar um comentário