Jorge Jesus convocou, quarta-feira, oito reforços para o jogo com o Trabzonspor - quatro entraram de início, dois no decorrer da partida e outros dois ficaram no banco. Um número que, curiosamente, é igual à soma de novos jogadores que o treinador apresentou nos dois primeiros jogos das duas últimas temporadas.
«Sentimos que temos melhor plantel. Não tenho dúvidas disso!» A frase de Jorge Jesus, na antevisão da primeira mão da terceira pré-eliminatória da Champions, é uma afirmação de que, esta época, o plantel tem mais soluções e dá mais garantias. E a tese começou a ser provada, de certa forma, no jogo com os turcos, no qual foi um dos reforços, Nolito, que abriu caminho à vitória por 2-0.
É verdade que o início das época provoca sempre grande entusiasmo, particularmente pela renovação das elevadas expectativas, alimentadas com a chegada de novos jogadores. E nem sempre se confirma que os esses elementos são mesmo reforços. Basta uma análise ao quadro das caras novas que estiveram à disposição dos últimos treinadores para perceber que poucos triunfaram no plantel, com excepções, entre as quais as mais óbvias são Fábio Coentrão - e mesmo o esquerdino teve de fazer um longo caminho antes de se afirmar na Luz -, Cardozo, Aimar, Saviola e Javi García.
É prematuro, por isso, tirar conclusões profundas do primeiro compromisso oficial das águias - mas salta à vista, desde logo, que alguns reforços podem ter protagonismo nesta época. Artur, Garay e Enzo Pérez surgem como apostas seguras para a equipa titular, Emerson vai lutar com Capdevila por um lugar na lateral-esquerda. E, depois, há ainda Nolito, Witsel e Bruno César com legitimas ambições de conquistar um lugar na equipa. Em desvantagem neste momento, parecem estar Eduardo, Matic e Rodrigo (Mundial sub-20), mas, para Jesus, proporcionam alternativas a quem vai merecer mais vezes a titularidade.
Record
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