Está ainda em processo de crescimento, é verdade, mas já revelou qualidades que permitem acreditar no êxito da aposta de Luís Filipe Vieira, que pagou 6 milhões de euros para trazer a magia de Bruno do Corinthians para a Luz. A partir de agora, porém, o presidente já não pode fazer mais nada: a missão, daqui para a frente, pertence a Jesus. É ele que terá de definir o papel do craque brasileiro na equipa. E o que pode oferecer o esquerdino ao Benfica? A capacidade de criar desequilíbrios nos últimos 30 metros, em primeiro lugar. E pode fazê-lo de duas formas: através de iniciativas individuais (bom drible e espontaneidade de remate) ou assistindo com passes de rutura (visão de jogo capaz de “inventar” espaços em defesas mais fechadas). Tem características que lhe permitem atuar em duas posições: como “playmaker”, nas costas dos avançados, ou partindo da esquerda para zonas mais interiores. Porém, para vingar na Europa terá de ganhar outra consciência do jogo defensivo.
Record
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