"Não é altura própria para falar em recandidatura. Não estou agarrado à cadeira do poder. Devolvi o clube aos sócios e hoje são eles quem decide e quando eles entenderem que devo sair, sairei de consciência tranquila. Sou um homem livre", disse Luís Filipe Vieira, quando confrontado com as críticas e com um alegado abaixo-assinado que corre no sentido de convocar uma Assembleia-Geral por causa da má época desportiva.
O presidente encarnado disse desconhecer o que se "vai passar no futuro" e só admitiu estudar a questão da recandidatura "na altura própria", mas revelou que a sua família "é contra" essa possibilidade.
Sobre as críticas que tem sido alvo o modelo de gestão do clube e a forma como a época desportiva foi preparada, foi mais uma vez contundente: "O modelo de gestão é o mesmo que proporcionou a construção do estádio, do centro de estágio, que recuperou a credibilidade do clube, que o devolveu aos sócios, que transformou completamente o Benfica nos últimos 10 anos".
Em relação às negociações sobre a revalidação dos direitos televisivos que expiram em 2013, Luís Filipe Vieira revelou que as mesmas que decorrem com a Olivedesportos de Joaquim Oliveira "estão mais longe de se chegar a um acordo".
"O Benfica não é ingrato, mas recebe oito milhões de euros, que é manifestamente pouco quando se sabe que 45 a 50 por cento das receitas dos grandes clubes europeus provêm da venda dos direitos televisivos", disse Luís Filipe Vieira, assegurando que o Benfica, caso se confirme a inexistência de acordo com a Olivedesportos, "tem alternativas".
Admitiu mesmo que uma das alternativas "pode passar" por um entendimento "com o Grupo de Pais do Amaral", tendo o próprio clube já informado anteriormente a CMVM da existência de negociações.
Record
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