Bruno César é um dos reforços garantidos pelo Benfica na próxima temporada. É uma boa contratação?
- Não é boa, é uma grande contratação. Como benfiquista, fiquei muito contente. É um médio-ofensivo de grande qualidade, muito rápido, agressivo, joga atrás dos avançados, vai encaixar-se muito bem. Guardadas as devidas proporções, ele é um Aimar. Mas é ainda jovem, muito jovem. No entanto, é um gajo já com experiência.
- Só que é canhoto.
- Sim, pois é, faz-me lembrar também um dos melhores jogadores que eu vi jogar, o Zahovic. Mas faz-me lembrar o Zahovic do FC Porto, que era fantástico. E o Bruno é fantástico também. Para mim, o Benfica contratou o melhor esquerdino do futebol brasileiro actual, melhor do que o Roger ou do que o Diego Souza.
- No Botafogo de Ribeirão Preto-Corinthians da última jornada ainda deu trabalho...
- Quando ele entrou fiquei com os cabelos em pé. Porque ele define jogos.
- Falou com ele no final?
- Sim, ele veio abraçar-me no final do desafio e eu disse-lhe: «Olha, você vai para um dos melhores clubes do futebol europeu, hein!».
- E ele?
- Ele sorriu.
- E o Argel, como está? Tem contrato no Botafogo de Ribeirão Preto até quando?
- Até ao fim do Paulista.
- Gostava de trabalhar em Portugal?
- Com certeza, até porque tenho passaporte português. Já trabalhámos [aponta para o adjunto Claudiomiro, ex-jogador de Santos e Grémio que esteve com um pé no Benfica em 2002] aqui em oito clubes, sempre com sucesso e, por isso, desejo trabalhar em Portugal.
ABola
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