“Vivemos num tempo em que o futuro é um lugar incerto. A situação económica actual e a conjuntura internacional que se adivinha fazem com que aumente a nossa responsabilidade enquanto agentes de intervenção em relação aos mais desfavorecidos.
O País necessita de pessoas e de instituições empenhadas, capazes de resolver problemas e de defender os valores em que acreditam, de contrariar o espírito de indiferença e de pessimismo que se instalou na nossa sociedade.
O País precisa de pessoas e de instituições capazes de reagir perante as injustiças, capazes de se bater com generosidade pela solução dos problemas que afectam a nossa população.
Se não tivermos a capacidade de nos inquietarmos com as dificuldades, com as desigualdades sociais e com as várias formas de sofrimento com que diariamente somos confrontados, então é porque teremos renunciado a uma das nossas principais responsabilidades.
E como não quero nem posso aceitar que o Sport Lisboa Benfica renuncie à sua responsabilidade social, foi constituída a Fundação Benfica.
Esta Fundação reflecte a nossa identidade, o que fomos e o que queremos ser e reafirma a nossa responsabilidade na construção de um País mais solidário em que o direito de ser criança e jovem constitui efectivamente uma realidade universal sem quaisquer distinções ou limitações. Reflecte muito do que imaginei e desejei quando cheguei ao Benfica!
Este Protocolo, que hoje aqui assinamos, reveste-se de particular significado, uma vez que associa o Ministério da Defesa, através dos três ramos das Forças Armadas, a um programa que visa promover a formação e o desenvolvimento pessoal de crianças e jovens em risco de exclusão social.
Nunca é demais realçar o carácter nacional da Instituição Militar, a sua identificação com o País e a importância dos princípios e valores que dão sentido e continuidade à sua existência. Por isso, este Protocolo visa, ainda, sensibilizar os jovens para as questões da Defesa Nacional e para a importância que a Armada, o Exército e a Força Aérea têm para a nossa sociedade.
Os três ramos das Forças Armadas, através deste protocolo, vão ajudar-nos a dirigir a nossa acção àqueles que verdadeiramente mais necessitam, cumprindo, de resto, algo que já é uma velha tradição das nossas Forças Armadas, que é o compromisso de ajuda aos mais necessitados.
Quero por isso nas pessoas do Secretário de Estado da Defesa, do Vice-Chefe do Estado Maior da Armada, do Vice-Chefe do Estado Maior do Exército e do Vice-Chefe do Estado Maior da Força Aérea, agradecer a vossa disponibilidade para, juntamente com a Fundação Benfica, se disponibilizarem a assinar e a assumir este Protocolo.”
Sport Lisboa e Benfica Online
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