Tal como o nosso jornal adiantou, as negociações decorrem há alguns meses, com o Benfica a contar com a parceria do empresário Kia Joorabchian, que iria efetuar o investimento inicial, ou seja, adquirir o jogador pelo valor pedido pelo River Plate, ficando o emblema da Luz apenas com os encargos relativos aos salários do atleta. No entanto, e tal como havia acontecido com a aquisição de Ramires, o Benfica teria de comprar a Kia uma percentagem do passe num período previamente estipulado – neste caso, seria no final da temporada.
Depois de muitos avanços e recuos, os dirigentes benfiquistas entenderam que as exigências do clube presidido por Daniel Passarella eram incomportáveis. As negociações começaram por uma verba a rondar os 6 milhões de euros e, neste momento, as exigências dos Milionários já se fixavam nos 12 milhões, valor que recusavam baixar.
Sem substituto. Desta forma, e a menos que surja um volte-face que, agora, parece francamente improvável, Funes Mori não será jogador do Benfica. o que não deverá levar os encarnados a procurar outra solução no mercado. Jorge Jesus tem Cardozo, Saviola, Jara, Kardec e Nuno Gomes para o ataque e não considera o sector deficitário. O interesse em Funes Mori prendia-se com a possibilidade de ganhar a corrida por um jovem valor e assegurar, atempadamente, as previsíveis saídas de Cardozo e Nuno Gomes no final da temporada. Para já, a SAD benfiquista não vai avançar para qualquer outro jogador e as contratações a realizar-se na próxima reabertura do mercado de transferências poderão mesmo resumir-se ao médio José Luis Fernández.
Record
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