O prestigiado emblema de Buenos Aires vive numa profunda crise financeira. A astronómica dívida leva Daniel Passarella a encarar Funes Mori como uma espécie de balão de oxigénio. O dirigente do River Plate quer rendibilizar ao máximo o atacante, encontrando-se disposto a resistir à pressão do mercado. A posição de Daniel Passarella é alicerçada no facto de Funes Mori ser um dos potenciais participantes no Mundial de Sub-20, que se realiza em 2011 e pode ter o condão de lhe inflacionar ainda mais o passe.
O braço-de-ferro entre Daniel Passarella e Miguel Pires gerou uma plataforma negocial. O River não aceita alienar Funes Mori por 8 milhões de euros – valor da proposta efetuada em nome do Benfica – mas mostra-se disposto a rever a posição se o emblema da Luz esticar um pouco mais a oferta. É isso que se depreende da confissão de Miguel Pires à imprensa das pampas. “Logo veremos se consigo trazer de Lisboa uma oferta de 11 milhões de euros pelos 80 por cento do passe pertencentes ao River Plate”, confessou o agente, deixando subentendido ser esse o preço fixado por Daniel Passarella na última reunião.
Confusão
Tudo o que envolva dinheiro potencia o conflito de interesses. O dossiê Funes Mori não constitui exceção. Miguel Pires dá conta da nebulosa que se instalou à volta da representação do avançado. “Lucas Bernasconi diz-me que é o representante do jogador, embora não se encontre inscrito na Associação de Futebol da Argentina. Por seu turno, Funes Mori diz-me para falar com o tio, afirmando que ele é que é o seu representante”, conta Miguel Pires, já de malas aviadas para Portugal.
Record
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